GRESV Caprichosos do Boa Vista lança enredo para o Carnaval 2016

“Seu trevo, seu manto, verde e branco da sorte! Salve a furiosa do samba. Sou camisa verde até a morte”

SINOPSE

“Sou VERDE E BRANCO até a morte
Do VERDE E BRANCO não me separarei
Deu-me tantas alegrias
Belos carnavais que eu passei, eu passei
Na sua bandeira, enxuguei o pranto de uma dor não esquecida
Deslumbrante na avenida
A minha escola é realmente a mais querida
De janeiro a janeiro, o ensaio é geral
O samba é o nosso ideal”

Com este belíssimo hino, começamos a descrever a linda trajetória de uma escola de samba, que se juntar aos tempos dos cordões possui 102 anos de glórias. Não vamos aqui explorar a história desta escola centenária, vamos aqui enaltecer os seus grandes desfiles e caprichosamente ouvir em uma só voz:

VERDE, VERDE QUE TE QUERO VERDE
MINHA ALMA FEZ RAIZ NA BARRA FUNDA
BERÇO DO MEU CARNAVAL
* samba exaltação

Quando Dionísio Barbosa guiou o GRUPO CARNAVALESCO BARRA FUNDA pelas ruas dos Campos Elísios em 1914, o samba era marginalizado. A Polícia do então Presidente Vargas não dava paz eles eram confundidos com integrantes de um partido político e de tanta perseguição deixaram a alegria dos festejos de lado e decidiram encerrar as atividades em 1936. Porém, 17 anos depois um sambista de nome Inocêncio Tobias e apelido “Mulata” cria um novo grupo afim de resgatar as alegrias perdidas no bairro da Barra Funda, e assim nasce o Cordão Mocidade Camisa Verde e Branco. Logo no seu primeiro ano desfilando como cordão, o Camisa Verde vence o desfile de cordões, com o enredo IV Centenário; e assim começa sua trajetória de glórias.

“olha a nossa tradição
Que lindo cenário
é Campeão do IV Centenário”
*Samba campeão de 1954 no IV centenário

O pavilhão é composto pelo trevo na cor verde com o nome da escola e fundação e por 9 (nove) estrelas na cor dourara em igual número aos campeonatos conquistados pelo Camisa nos desfiles oficiais das Escolas de Samba. A estrela abaixo do trevo representa a condecoração à Ordem do Mérito da Cultura, promovido pelo Ministério da Cultura, sendo Camisa e Vai-Vai as únicas escolas de samba paulistanas condecoradas. (Fonte: site oficial do camisa verde e branco)

Sendo afilhada da Estação primeira de Mangueira, uniu o verde com o rosa e em verso e prosa trouxe o mestre Delegado para abrilhantar o povo da barra funda.

São nove títulos conquistados durante sua trajetória e sambas memoráveis, a escola sempre foi rodeada de grandes compositores então com toda certeza maravilhosas obras surgiam. Talismã, Ideval Anselmo e Zelão foram algumas de tantas estrelas que abrilhantaram este pavilhão. Vamos viajar nestes desfiles e deixar a mente viajar na poesia…

Em 1954 o Cordão Camisa Verde cantava sobre o IV Centenário da cidade de São Paulo e se sagrou campeão do carnaval. Em 1968 a escola ganha novamente com o samba sobre o dia 13 de maio e a Lei Aurea. A BIOGRAFIA DO SAMBA de 1969 é conhecido como um dos mais belos sambas da história do carnaval paulistano. Num mundo de fantasia, nossa escola apresenta em 1971 um Sonho Colorido de um pintor e viaja num mundo de cores.

Porém, em 1974, tivemos que nos render aos encantos de Uma Certa Nega Fulô que perfumou a avenida e em 1975 fez com que a Tropicália trouxesse as histórias e filmes da Atlântida e suas chanchadas em 1976. Em 1977, as lendas e mistérios tomavam conta da avenida e um lindo pássaro, Nairanã, voou em sua alvorada, sem perceber as aves trouxeram os Barões e suas Almondegas de Ouro em 1979.

Dez anos depois voltamos a sorrir com nosso Sandollar em Quem gasta tudo hoje no outro dia assovia e os Barões do Café vieram reinar e aromatizar a avenida numa sátira criativa que mostrou a todos que não estávamos para brincar e com um combustível da Ilusão não deixei minha “birra” esvaziar e olhando para minha medalinha percebi que minha fé iria me ajudar….

E em verde e branco vejo a beleza do meu Talismã e solto o grito de campeã, saudando Dona Sinhá, Seu Inocêncio Tobias, Carlos Alberto Tobias e outros tantos baluartes que fizeram o verde e branco de nosso pavilhão SOBERANOS!

Author: Netto

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