União da Gávea apresenta seu enredo para 2017
mar04

União da Gávea apresenta seu enredo para 2017

Mais uma agremiação do Grupo Especial apresenta seu enredo para 2017. A União da Gávea apresenta “Decifra-me ou Devoro-te – A Pedra dos Mistérios”, de Ricardo Hessez. Confira.   DECIFRA-ME OU DEVORO-TE – A PEDRA DOS MISTÉRIOS INTRODUÇÃO Neste ano de 2017 o G.R.E.S.V. União da Gávea se propõe a contar uma história inédita através da visão de Dom Pedro II, nossa escola direciona seu olhar para a Pedra da Gávea e apresenta mitos sobre o maior monólito a beira do mar do mundo. Hoje a pedra é conhecida por aventureiros que se embrenham na mata com o objetivo de alcançar o cume, mas muita gente não sabe que este monumento natural guarda uma serie de mistérios surpreendentes que intrigam pesquisadores a várias gerações. A história a seguir não é real e nem tão pouco foi realmente escrita por Pedro II, mas é verdade que o imperador do Brasil tinha grande fascínio pela face da pedra, por isso a citação ao monarca. Pedro foi um dos primeiros a se interessar pelas histórias que iremos contar pra você. Boa aventura!   SINOPSE Jovem de alma aventureira, pedi a Gaivota que levasse esta carta até você, acredito que só alguém de coragem e determinação poderá resolver um grande enigma, o enigma da “Pedra dos Mistérios”! Está pronto para uma aventura que jamais esquecera? Pois bem… Meu nome é Pedro Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Francisco Xavier de Paula Leocácio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon, mais conhecido como Dom Pedro II, filho de Dom Pedro I, você deve saber de minha história… Não quero me alongar neste texto, não tenho mais tempo para isso, meus velhos amigos muito menos, e importante dividir algumas descobertas com você. Ao olhar a incrível paisagem do Rio de Janeiro me deparei com uma grande obra da natureza que está localizada entre a zona oeste e a zona sul. Um monólito intrigante, com um formato curioso que lembra muito a minha própria face. Incrédulo de que mãos humanas não haviam tocado a pedra que parecia ter sido esculpida com maestria, comecei a questionar-me sobre tal esfinge natural. Foi ai que juntei uma equipe de pesquisadores renomados. Ouve uma verdadeira comoção! Levantaram a poeira de seus trajes e encontraram-se comigo em minha biblioteca particular… A velhice chegara para estes meus amigos, mas a vontade de novas descobertas ainda ardia dentro de seus corações. Com a equipe formada, lá estava eu em mais uma de minhas grandes pesquisas históricas. Da janela da biblioteca podíamos observar o monumento com uma luneta, os velhos saltavam como jovens quando observavam alguma coisa curiosa. Folheamos registros sobre o monumento e descobrimos que seu nome era “Pedra da Gávea”. O batismo dessa montanha rochosa...

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Império da Fênix apresenta novo pavilhão e também enredo
mar03

Império da Fênix apresenta novo pavilhão e também enredo

Com seu pavilhão renovado, a Império da Fênix apresenta a sinopse de “Karajá – A Estória da Terra Perdida Sob o Céu Brilhante do Eldorado”, de Matheus Rodrigues e Wallace Amado. Confira a sinopse, e também o pavilhão novo da Império da Fênix ao final da mesma.   KARAJÁ – A ESTÓRIA DA TERRA PERDIDA SOB O CÉU BRILHANTE DO ELDORADO   MONTANHAS DE OURO, UMA TERRA CHAMADA ELDORADO O Homem branco se revela ambicioso. Navegando e desbravando em águas profundas e brasileiras avista uma pequena pedra com reflexo reluzente, o ouro. Esperançoso, em seu pensamento veio a imaginar uma grande cidade perdida no meio da mata repleta de pedras preciosas, jóias e bijuterias de valor e montanhas amontoadas de riquezas cobertos por mais puro ouro maciço. Porem ao chegar as margens daquela terra avistou ao longo do rio pequenas embarcações feitas de madeiras, imaginou que não iria ser o primeiro e para isto necessitava ter um plano para lutar e vencer pela aquela terra e por todo aquele ouro que ali se encontrava e em seguida desbravar outros cantos.   TERRAS INDÍGENAS – A VIDA DAS TRIBOS NO SOLO DA TERRA CHAMADA ELDORADO Naquela terra, ao redor do rio Vermelho e Sororó viviam as tribos Karajás, Amanaiés, Anambés e Assurinis espalhando sua cultura e seus costumes, utilizando diversos materiais como o barro, palha, madeira, pedras e folhas, formando grandes aldeias. Quando havia festanças e rituais muitos índios saiam durante a noite para colher Açaí, Bacaba, Cupuaçu, Bacuri , Pupunha, Tucumã, Muruci, Piquiá. Em uma bela manhã começou a invasão dos desbravadores em sua terra, sem intimidação os índios foram a guerra porem muitos se feriram pois suas armas não eram mais fortes que a deles .   O MEDO ASSOMBRA OS INVASORES DE ELDORADO Depois de tomarem as terras indígenas os Invasores foram descobrindo mitos da mata, espantados com as lendas de Muiraquitã, Matinta Pereira, Cobra Grande, Curupira, Mapinguari, Vitória-Regia e Iara tomava cuidado com as florestas e rios. Certo dia um afirmava ter visto a tal criatura de um olho só, com a boca no estomago em outro se banhando pelas águas do rio afirmava ter sido empurrado pela terrível cobra grande. O homem branco contava que no meio da mata havia observado uma mulher velha, feia, assobiando. Ele tentou se aproximar, porém ao olhar em seus olhos recuou com medo, um de seus ajudantes teria se encantado ao ver a bela índia lhe oferecer um amuleto Mesmo com medo desses mitos da floresta continuaram a atacar e desbravar a pacifica terra que os índios viviam, restando um cenário de destruição.   PRIMEIROS HABITANTES DE ELDORADO Com o passar do tempo e os avanços do colonizador surgiram os primeiros imigrantes, por ser uma cidade do mais...

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Mocidade apresenta seu enredo para 2017
mar03

Mocidade apresenta seu enredo para 2017

Mais uma agremiação do Grupo Especial apresenta seu enredo para 2017. A Mocidade canta a influência muçulmana na cultura ocidental com o enredo “Mussurumins”, desenvolvido por Vítor Saraiva. A sinopse é de Rodrigo Raposa. Confira.   MUSSURUMINS Sob a luz de uma lua crescente e de uma estrela solitária, peregrinou o sábio Maomé. Buscando o conhecimento que a sociedade cristã privara seus seguidores de ter, o peregrino encontrou-se com um anjo. Disse-lhe o anjo: “diz a teu povo da existência d’um único Deus; diz a teu povo que adore apenas a este Deus; diz a teu povo que busque conhecimento.” O peregrino tornou-se profeta. E este profeta deixou para nós um legado, meu senhor. Este profeta nos deixou o conhecimento. Conhecimento de um Deus maior que todas as coisas; um Deus de ciência e de união. Um Deus sem imagem nem forma… Apenas um nome. Eis meu bom Alá, meu senhor. Meu povo, o povo árabe, foi lapidado com a arte da escrita. De traços e pontos fizemos palavras, e das palavras fizemos império. Um império humilde, senhor, que tinha como único objetivo espalhar a boa nova da revelação de Alá. Na Casa da Sabedoria, traduzimos o conhecimento ocidental para a língua árabe, e disseminamos a ciência dos grandes pensadores e filósofos do mundo. E onde há conhecimento, há a descoberta. Criamos os números e a matemática… A cartografia e a astronomia… Ciências das quais os nossos povos hoje dependem, senhor. Assim como Maomé, meu povo peregrinou também. Seguiu em direção ao leste, espalhando a cultura e o conhecimento por onde passava. A influência árabe, senhor, chamas de gótico, bizantino: as formas sublimes da arquitetura que o Renascimento adotou do meu povo. De mesquitas se fizeram basílicas. Na Espanha, demos forma e cor ao sul da Ibéria. Em Portugal, emprestamos nossas palavras à língua latina. Com a astronomia, observando as estrelas do céu do dia e da noite, os portugueses desenvolveram a navegação, e da navegação fizeram escola. Com as palavras suas e as de nosso povo, fizeram canções de amor e saudade. E graças à navegação, chegamos ao Brasil, meu senhor. Viemos como escravos, súditos dos portugueses. Escravos, muitos, que sabiam, sim, ler, em árabe, e conheciam as palavras do profeta Maomé através do Corão, misturados àqueles iorubás, que adoravam seus orixás. Fomos obrigados a seguir o mesmo catolicismo que um dia nos privou de conhecimento e ciência. Resistimos. Lutamos. Deixamos nossa marca. Da água de cheiro que lava a escadaria do Bonfim às abóbadas da Piedade, e até nas roupas dos próprios orixás. Não eramos insolentes não, senhor. Eramos insubmissos. O sabor da liberdade, este não se...

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EVA apresenta sua sinopse para 2017
mar02

EVA apresenta sua sinopse para 2017

A Escola Virtual da Amazônia também já tem sua sinopse para 2017. Cantando o principal mito do nordeste brasileiro, a EVA apresenta “As Muitas Voltas de Lampião”, de autoria de Rafael Gonçalves. Confira a sinopse.   AS MUITAS VOLTAS DE LAMPIÃO   Vamos contar a história de um cabra valente, acender seu nome no pavio de um Lampião, igual ao clarão que saía do fogo da sua arma. E surge, de novo, nas terras do sertão, Virgulino Ferreira, bicho feroz, com sua cara feia que matava todo mundo, de chapéu de couro enfeitado de estrelas e moedas reluzentes, gibão, bornais, cartucheiras, carabina, punhal e alpercatas pisando o chão seco, acompanhado de Maria Bonita, seu grande amor. Nesta terra de coronéis e vaqueiros Lampião fez sua lei, tirando sangue dos inimigos como se tira sangue do gado. Em sua vida de bandoleiro, sempre diante do perigo, confiava sua proteção aos santos, patuás, amuletos, rezas fortes e simpatias, tornando-se assim invencível. Temido ou respeitado, Lampião consolidou seu reinado em vários estados do Nordeste brasileiro. Pensaram que esta história tinha acabado quando a Força Volante do tenente João Bezerra, em 1938, na grota de Angico, matou o chefe dos cangaceiros, com a ajuda de um coiteiro traidor que revelou o esconderijo do bando. Uma vez morto, Lampião foi bater no portal do inferno. O diabo, conhecedor da fama do cangaceiro, ficou intimidado com a sua chegada, impediu sua entrada e convocou um exército de demônios pra combater o chefe e seu bando. Muitos demônios foram mortos, o mercado local foi incendiado e Lampião deixou as profundezas do inferno causando um enorme prejuízo e botando medo até no diabo. Depois, foi recebido por São Pedro no Céu para ser julgado por Jesus Cristo. Tendo Ferrabrás, enviado pelo diabo, como promotor, e a Virgem Maria, de quem Lampião era devoto, como defensora, o cabra foi sentenciado a ir para o purgatório para se redimir de seus pecados. Impedido, assim, de ficar no inferno e no céu, Lampião voltou para o sertão em formas inusitadas: escrevendo seu nome de herói popular nas diversas histórias de folheto de cordel que falam do seu caráter justiceiro e vingador; dançando xaxado, o ritmo preferido dos cangaceiros, em festas arretadas animadas pelos grupos de tradições nordestinas. Virou até compositor, quando a canção “Mulher Rendeira”, se tornou um grande sucesso da canção popular. Juntamente com Maria Bonita, seu grande amor, Lampião ganhou forma de boneco de barro nas mãos de Mestre Vitalino, grande artista popular do Sertão. Enfim, não há feira, nem festa, nem São João que o rei do cangaço não esteja presente. Lampião voltou também na voz de outro rei,...

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Império de Niterói canta a Jamaica em 2017
mar02

Império de Niterói canta a Jamaica em 2017

A Império de Niterói se prepara para seu segundo desfile e canta a Jamaica no enredo “Jamaica. Alma de África, Brasil do Caribe. ‘Resultado de Muitos, Um Só Povo’. Celebremos Sua Herança Cultural no Coração da América Central”. Confira a sinopse, de autoria da comissão carnavalesca da Coruja, formada por Alex San’n, Júlio Cezar Alcântara e Thiago Cardoso.   JAMAICA. ALMA DE ÁFRICA, BRASIL DO CARIBE. ‘RESULTADO DE MUITOS, UM SÓ POVO.’ CELEBREMOS SUA HERANÇA CULTURAL NO CORAÇÃO DA AMÉRICA CENTRAL JUSTIFICATIVA Exaltar uma nação tão rica culturalmente fazendo carnaval sem cair no clichê para nós é um desafio. Muito já foi explorado em povos que são herança africana e de outras misturas de personalidade bastante influentes em todos os tempos. A Jamaica possui um tempero muito especial que nos convida a viajar pela história com um tom todo especial e sentimento de novidade e liberdade presentes no ar. Ao contar a sua historia de uma forma suave e perene desde os índios, passando pelos colonizadores e piratas, exaltaremos sua miscigenação e sua herança até os dias de hoje. Ao som do reggae, embalaremos o futuro na esperança de, pelos nossos netos, historias melhores possam ser repetidas como continuidade da fraternidade humana, semente plantada pelos nossos ancestrais desde os tempos mais antigos. A música liberta a alma e transmite a paz. O esporte é libertação social, esperança pra muitos que vivem no limiar da sorte. Medalha de ouro na vida de jovens do Brasil e pela Jamaica. Muitos dos negros que para cá vieram passaram pelo entreposto nesta ilha do Caribe quando os portugueses aqui estavam. Zumbi, o resistente, faz a ligação pelo mar e nos convida a viajar, travando o encontro mágico entre as raças negras brasileiras e jamaicanas numa união, filha do mesmo sangue, do mesmo sofrimento e das mesmas esperanças. O samba e o Reggae se tornaram vivos em nossas terras, terras pisoteadas pelos pés cansados de quem fez a história de lutas, mas também de glórias. Viva a Herança cultural na América do Sul e na América Central! Nosso olhar humilde e com todo o máximo respeito às nossas melhores memórias homenageando os irmãos. Desta forma, pedimos A benção.   INTRODUÇÃO Quando se tem a oportunidade de pensar em riqueza cultural e identidade histórica formada a partir de uma miscelânea de povos, somos levados pelos ventos do pensamento livre à luz de uma rica encruzilhada de emoções, aos fatos que adocicaram ainda mais o entrave entre deuses e homens. Águas profundas trouxeram a novidade e quando os navios do Velho Mundo tropeçaram nos nativos de toda América, sob os olhos das Realezas se formavam novas...

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