Conheça o enredo do GRES Caprichosos do Boa Vista para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRES Caprichosos do Boa Vista para o Carnaval 2018

CAPRICHOSOS DO BOA VISTA Inezita, Menina da Cidade, Caipira de Coração Dá licença, meu senhor, Dá licença minha sinhá, Cheguei agora da estrada E peço licença para eu contar, A história de uma menina, Que vocês não vão acreditar. Nascida em berço de ouro, No tempo dos lampiões de gás, Lá da velha capital Ela tinha de tudo, Mais uma coisa parecia faltar. Sabia ela piano, acordeom e violão, Mas o que ela queria mesmo Era a viola tocar Cantar igual os peões, Que a boiada ela via levar Nas fazendas da família, Que nas férias ia visitar. Cresceu então a menina, No meio dos livros estudou E muita gente conheceu Cantava e tocava para os amigos E com um deles iria casar. A curiosidade que tinha cresceu, As coisas do povo simples foi pesquisar. E foi assim, que nos palcos foi parar. Anotava em seus caderninhos Cantigas, folias, toadas, De todo esse Brasil, Deu a voz a um povo, Cantou a “marvada” da pinga Ao mesmo tempo que rondava Os corações dos sambistas. Fez rádio e também atuou, Chegou até à televisão, Mostrou aquele país, Que tanto tempo se ignorou. Por tanto tempo em suas mãos, A viola caipira chorou. Reconhecida ela foi, Até o samba a homenageou. Deixou tanta coisa gravada, Mas muita coisa para trás ainda ficou Pois um dia, naquele domingo, Ela teve de nos deixar. Viola, ó minha viola, A Caprichosos veio te homenagear Minha querida menina da cidade, Inezita, dama caipira, Rainha da música...

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Samba Oficial 2017 – GRES Caprichosos do Boa Vista
ago03

Samba Oficial 2017 – GRES Caprichosos do Boa Vista

Construindo um Sonho de Liberdade Compositor: Victor Nowosh, Victor Fernandes, Rodrigo Raposa, Diney SP, Rafael Ferreira e Charlito Interprete: Priscilla de Lana Tebas… Era um negro de valor Foi escravo construtor Desejando a alforria Tebas… Grande vulto do brasil Suas obras construiu Alçando os céus… De forma que ninguém se igualaria A torre alta que enfeita a catedral da sé É monumento traduzindo seu talento e fé Cada detalhe trabalhado com suor e ardor Com mestre Bento, seu professor Esculpindo a arte, espalhou o seu amor Negra é a força, Negra é a raiz Que empilhou pedra por pedra pra erguer esse país Liberdade é conquistada pelo nosso herói Foi exercer o seu ofício Trabalhou com sacrifício É a história que se constrói Deixou pela cidade o seu legado… Mosteiros, obelisco, chafariz… Até que foi liberto dessa Terra Na imensidão foi ser feliz E hoje, a Boa Vista com orgulho vem mostrar Que o Brasil tem negro coração Foi construído a negras mãos. Caprichosos! Um brado forte a ecoar pela cidade Honra a quem lutou pra construir Um sonho de...

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Caprichosos do Boa Vista já tem sinopse para 2017
nov20

Caprichosos do Boa Vista já tem sinopse para 2017

A Caprichosos do Boa Vista, vice-campeã do Grupo de Acesso em 2016, apresenta sua sinopse para o Carnaval Virtual 2017. O enredo segue a linha de enredos paulistas e paulistanos: a Arara Azul contará a história de Tebas, um escravo que conseguiu sua alforria por sua tremenda habilidade de construtor, sendo responsável por boa parte das construções altas da São Paulo do século XVIII. Conheça o enredo da Caprichosos do Boa Vista para sua estreia no Grupo Especial em 2017.   CONSTRUINDO UM SONHO DE LIBERDADE   Os navios negreiros traziam cada vez mais almas para o novo mundo para o seu suplício no novo mundo. Uma destas almas chegou ao Porto de Santos, no século XVIII, disposta a conquistar sua liberdade, uma alma que seria conhecida como Tebas. Escravo do célebre mestre de obras Bento de Oliveira Lima, aprendeu o ofício com seu mestre e senhor. Chegaram à pequena São Paulo do Paraitinga onde Tebas se torna conhecido por seus trabalhos em construções altas. Ele constrói a torre da primeira Catedral da Sé e executou a reforma do frontispício da mesma Catedral traduzindo toda a religiosidade que sentia para suas obras, numa época onde não existiam engenheiros de ofício e muito menos erudição nas construções paulistanas. Sua notoriedade lhe rendia 640 réis por dia, uma vez e meia o salário de um construtor branco, pois tinha concepção de trabalho avançada perto do conhecimento da época, o que lhe rendia bons trabalhos. Foram diversas obras de renome e beleza, inclusive hoje consideradas patrimônio histórico e artístico. A pequena cidade das obras de Tebas ganha destaque e para sua modernização, grandes obras são destinadas a Mestre Bento e seu escravo. A introdução do tijolo, fabricados numa Olaria de propriedade do Mosteiro do São Bento na Região de São Bernardo e São Caetano, permitiu que as construções ficassem cada vez mais altas. Sua imensurável capacidade e paixão pelo trabalho lhe rendeu sua liberdade, com o auxílio de seu então mestre Matheus Lourenço de Carvalho, que também lhe ajudou na oficialização de seu trabalho como pedreiro. Cada vez mais suas obras passaram a decorar a nova São Paulo, muitas delas como o primeiro sistema de distribuição de água da cidade, o Chafariz da Misericórdia. No Largo da Memória existe um obelisco até hoje que foi construído por nosso sagaz construtor. Sua última obra de grande impacto foi a reforma da fachada do Mosteiro de São Bento. Nosso improvável herói morre aos 90 anos, vítima de gangrena, não sem antes ter atingido a honraria de Juiz de Ofício, que poucos alcançaram e nenhum outro negro chegou jamais a ter, documento esse que está localizado no Museu Ultramarino em Lisboa. Depois de tanto construir seus edifícios altos, foi velado em uma de suas obras,...

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GRESV Caprichosos do Boa Vista lança enredo para o Carnaval 2016
mar21

GRESV Caprichosos do Boa Vista lança enredo para o Carnaval 2016

“Seu trevo, seu manto, verde e branco da sorte! Salve a furiosa do samba. Sou camisa verde até a morte” SINOPSE “Sou VERDE E BRANCO até a morte Do VERDE E BRANCO não me separarei Deu-me tantas alegrias Belos carnavais que eu passei, eu passei Na sua bandeira, enxuguei o pranto de uma dor não esquecida Deslumbrante na avenida A minha escola é realmente a mais querida De janeiro a janeiro, o ensaio é geral O samba é o nosso ideal” Com este belíssimo hino, começamos a descrever a linda trajetória de uma escola de samba, que se juntar aos tempos dos cordões possui 102 anos de glórias. Não vamos aqui explorar a história desta escola centenária, vamos aqui enaltecer os seus grandes desfiles e caprichosamente ouvir em uma só voz: VERDE, VERDE QUE TE QUERO VERDE MINHA ALMA FEZ RAIZ NA BARRA FUNDA BERÇO DO MEU CARNAVAL * samba exaltação Quando Dionísio Barbosa guiou o GRUPO CARNAVALESCO BARRA FUNDA pelas ruas dos Campos Elísios em 1914, o samba era marginalizado. A Polícia do então Presidente Vargas não dava paz eles eram confundidos com integrantes de um partido político e de tanta perseguição deixaram a alegria dos festejos de lado e decidiram encerrar as atividades em 1936. Porém, 17 anos depois um sambista de nome Inocêncio Tobias e apelido “Mulata” cria um novo grupo afim de resgatar as alegrias perdidas no bairro da Barra Funda, e assim nasce o Cordão Mocidade Camisa Verde e Branco. Logo no seu primeiro ano desfilando como cordão, o Camisa Verde vence o desfile de cordões, com o enredo IV Centenário; e assim começa sua trajetória de glórias. “olha a nossa tradição Que lindo cenário é Campeão do IV Centenário” *Samba campeão de 1954 no IV centenário O pavilhão é composto pelo trevo na cor verde com o nome da escola e fundação e por 9 (nove) estrelas na cor dourara em igual número aos campeonatos conquistados pelo Camisa nos desfiles oficiais das Escolas de Samba. A estrela abaixo do trevo representa a condecoração à Ordem do Mérito da Cultura, promovido pelo Ministério da Cultura, sendo Camisa e Vai-Vai as únicas escolas de samba paulistanas condecoradas. (Fonte: site oficial do camisa verde e branco) Sendo afilhada da Estação primeira de Mangueira, uniu o verde com o rosa e em verso e prosa trouxe o mestre Delegado para abrilhantar o povo da barra funda. São nove títulos conquistados durante sua trajetória e sambas memoráveis, a escola sempre foi rodeada de grandes compositores então com toda certeza maravilhosas obras surgiam. Talismã, Ideval Anselmo e Zelão foram algumas de tantas estrelas que abrilhantaram este pavilhão. Vamos viajar...

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