Conheça o enredo do GRESV Ferozes do Samba para o Carnaval 2018
mar16

Conheça o enredo do GRESV Ferozes do Samba para o Carnaval 2018

FEROZES DO SAMBA ARUANÃ Com a proposta de renovar sua estética e manter a linha de enredos envolvendo misticismos e espiritualidade, o GRESV Ferozes do Samba, apresenta seu novo enredo para o carnaval virtual! Passará na avenida um dos mais antigos e conhecidos mitos indígenas: a saga de Aruanâ e a criação do povo Karajá. Segundo os habitantes do Xingu às margens do Rio Araguaia, Aruanã nasceu como um peixe, mas tornara-se humano após várias preces a Tupã. Sendo assim, após seu renascimento para a humanidade, Aruanã foi a base de toda a criação da tribo Karajá, tornando-se história, mito e lenda. E é nesse universo misterioso e indígena, que a Ferozes mergulha para realizar o seu próximo carnaval virtual.   Sinopse: Anauê Karajá Inã! Correm como num bailado de serpentes as Águas do Araguaia, numa viagem soberana pelas entre-florestas do Xingu. Águas de índio. Águas de lendas. Águas do implícito mistério da criação da tribo. Águas dos seres místicos, filhos de Tupã, que vivem, nadam e assombram o folclore: Águas de Aruanã. “Oh Aruanã! Senhor dos cardumes. O filho desbravador do Senhor dos Céus. A criatura marinha sem medo de enfrentar o novo, o surreal. Nasceu um peixe, mas sonharas em debandar-se como homem. Aruá, oh Pai! Aruá! Vós que sois valente e guerreiro. Não se limitas a percorrer o curso do rio e repousar-se em lago. Quereis mais! Queries lutar! Quereis andar! Trocaste as escamas por leves pelos, nadadeiras por braços, e o cardume, por uma Nação. Aruá oh Pai! Aruá!” Assim disse o Pajé dos Karajás, lembrando o velho conto da criação de seu povo aos jovens guerreiros. Contando-lhes a saga de Aruanã, o peixe que sonhara em transformar-se homem. Vindo das profundas e misteriosas águas do Rio Araguaia, habitava o ser, que, mais tarde viria a se tornar um símbolo de uma nação. Peixe que vivia infeliz nas escuras águas do rio, e invejava Auá por usufruir da criação divina: Ibi-porã. Em seu desejo profundo Aruanã pleiteia caminhar junto aos Auás, sonha com a sua liberdade em viver para o mundo, e não limitar-se apenas a subir à margem do rio. Aracê! O Sol ilumina a floresta e recebe a prece: “Oh Tupã, se a ti próprio te apraz, a felicidade de um pobre mortal, se propício a mim, fazei-me um ser humano e, se algum dia eu tenho que morrer, não me deixe nestas águas, tira-me delas.” Tanto suplicou, que no sagrado monte Ibiapaba, Tupã, o Deus Supremo, concedeu-lhe seu desejo. Aruanã se viu materializado num gramado vívido, mas sem poder respirar o ar, debateu-se e adormeceu em óbito. Tupã, misericordioso soprou-lhe a vida...

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