Conheça o enredo do GRESV Acadêmicos do Setor 1 para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Acadêmicos do Setor 1 para o Carnaval 2018

ACADÊMICOS DO SETOR 1 FORDLÂNDIA Fordlândia… A cidade de Ford, aquele que um dia revolucionou a indústria com seu modelo rígido e repetitivo, sonhou erguer uma cidade à sua imagem e semelhança. Não amparada num sonho de ser Deus, mas na ambição de poder lucrar ainda mais, produzindo sua própria borracha. Era o plano perfeito, a imortalidade no seio da mata e o império imbatível da Ford Company. Vieram barcaças, máquinas, engenheiros e tantos mais para erguer, entre o Amazonas e o Juruena, a tal cidade. A promessa de desenvolvimento e riqueza levou a um grande deslocamento de brasileiros e estrangeiros para o lugar. Logo, revoltas e insurreições se tornaram corriqueiras: caboclos, ribeirinhos e operários tiveram que engolir goela abaixo modos e costumes que não o pertenciam. A Floresta da Borracha, às margens do Tapajós, logo se viu arruinada pela praga, ante a petulância de quem achava que conhecia os segredos daquele verde. Henry, que sequer pisou na Amazônia, teve, talvez, o seu maior fracasso! As luzes de Fordlândia se apagaram, restando na memória dos ribeirinhos aquele tempo e a inspiração dos artistas que a eternizaram. As ruínas fizeram da vila uma cidade fantasma, alimentada pelo imaginário popular. A força natural ou o mito da Mundurukânia, dos donos da terra, teriam se imortalizado e impedido que o industrial suplantasse? Entre lendas e memórias, o desejo atroz se viu aos pés da Virgem de Aveiro, que tinge de verde o seu manto na reconquista do solo...

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Conheça o enredo da Acadêmicos do Setor 1 para o Carnaval Virtual 2017
ago03

Conheça o enredo da Acadêmicos do Setor 1 para o Carnaval Virtual 2017

Um Paço de Cada Vez Autores: Comissão de Carnaval (Ailson Picanço, Gustavo Martins e Manoel Junior) “Um Paço de cada vez” Paço… Das paredes que testemunharam mandos e desmandos da nação e das Terras de Sebastião. Criado como casa da moeda, foi o lugar de despachos de Vice-Reis. Viu tudo se modificar quando a corte, com medo de Napoleão cruzou o mar. Era a casa de governo da monarquia portuguesa. Aqui ocorria a cerimônia do beija-mão, onde os abastados brasileiros o paparicavam, e João enchia os seus cofres. Seria o primeiro caixa 2 em terras tupiniquins? Ele se foi, mas Pedro disse que ficava… E na capela do Paço foi coroado, embora pouco se modificara. Nascia o Brasil, já endividado, coitado! Interesses diversos, lobistas, políticos e uma imprensa alinhada ao governo. Tudo se discutira entre as suas paredes. Houve até um menino coroado! Uma luta constante entre liberais e conservadores. Isabel, sob pressão, assinou a áurea lei, e na praça onde os escravos eram castigados, viu a negritude comemorar. Veio a república e tudo que remetia ao império foi abandonado. O prédio se tornou órgão dos correios e telégrafos e mais tarde passou a guardar a memória da história nacional. Hoje, vejo o povo voltando às ruas, daqui da sacada mesmo. É… novos tempos e velhos...

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Samba Oficial 2017 – Acadêmicos do Setor 1
abr05

Samba Oficial 2017 – Acadêmicos do Setor 1

“UM PAÇO DE CADA VEZ” Compositores: Ailson Picanço e Edu Chagas   Interprete: Edu Chagas   Sou setor 1! No samba coroado A cerimônia é no paço imperial O beija-mão é a consagração Mais uma história por amor ao carnaval Ah, se as paredes falassem Talvez testemunhassem A verdade por detrás da História Memória, daquelas moedas de ouro Cruzando o mar, nosso tesouro Pra decorar as lusas catedrais Aqui vice-reis despachavam Travestidos bailavam em tempos coloniais Um zum zum zum … Quando a corte aportou (2x) No Paço Real, o Regente governou O banquete está na mesa Foi o povo quem bancou(3x) Na falência da nobreza Foi o povo quem bancou A solução, instaurar um caixa dois A vantagem vem depois, prometida por João Mas ele foi, outro disse que ficava Na capela houve a coroação Interesse de todos os lados Na Polé um brado de libertação Mas eu só quero terminar meu samba Leiloar toda prataria Na luta Republicana, Quem apanha é quem manda Nessa tal...

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Confira a sinopse do enredo da Acadêmicos do Setor 1 para o Carnaval 2016
nov15

Confira a sinopse do enredo da Acadêmicos do Setor 1 para o Carnaval 2016

Como a noite está bonita, quantos mistérios, mundos e prazeres me aguardam? Faz tempo que não sinto essa coisa estranha, volúpia? Luxuria, talvez… Um mundo de cores, esplendores e amores me aguarda no grande casarão vermelho. Leões zelavam a bela senhora, que era o retrato perfeito da mulher. Com uma rosa entre os fatos cheios exalava paixão: “Venham, venham! Conheçam nossas meninas, nossos segredos e desejos…” Bem-Vindo ao Cabaret! “O show está prestes a começar…” “Uma taça, por favor!” A plateia escurece e começa o espetáculo. Como era perfumado o lugar, um balsamo suave parecia vir do ventre da mulher. Eram Deusas que surgiam, fecundaram a vida e eram cultuadas pela fertilidade. Heresia, mas não pude deixar de notar as maravilhosas sacerdotisas. Uma pedra, que mais parece um manuscrito é cultuada pelas meninas de cinta, era um tal código… Hamurabi, que garantia direitos àquelas que não procuramos em casa. Ninfas? Gueixas? Filhas de Afrodite contemplavam a ternura. Do alto, surge a grande e misteriosa rainha do Nilo embebida de leite de cabra e mel. Bons tempos, em que o prazer não era velado pela hipocrisia do pecado, em que foi possível a sedutora fêmea ditar os caminhos da nação. Apaixonada ou não, pôs Cesar aos seus pés. A luz se apaga e um som forte tomou o lugar de horror, espanto e dor! O homem no afã de reinar, a subjugar as coisas mais preciosas do universo, segregaram aquelas que eram para procriar, daquelas que os ensinaram a amar… Nasciam casas que fizeram Roma lucrar e ao mesmo tempo, terras ortodoxas, jogarem pedras com intolerância. Apedreje-a! Prostituta! Meretriz! Eis, que uma divina dama, chega graciosa e nos entrega um cálice de vinho: “Meu corpo, meu sangue…”, seria o daime vermelho da Santa Ceia diante dos meus olhos? E como era doce… O palco se enche! Luxo, pompa e pouco caráter! A bela Marquise D’Pompadour surge iluminada, em tons de prata! Era Versalhes diante dos olhos! Ela, que fez a felicidade de Luís XV… Mas não foi de graça! Seria um desperdício, a bela senhora, estrategista de vocação política, ser apenas uma cortesã do rei, não seria? Junta-se a madame, Bolena, rosto inglês que excomungou uma pátria. Na cena, uma bailarina enigmática risca o chão de forma sedutora, orgânica – todos estavam em transe. Apresentou-se como Mata… Mata Hari, uma “femme fatale” que levara para o quarto os segredos influentes. Não sei se bebi demais, ou se o cenário nos transportou para terras tropicais. Seios negros, desnudos, lindos como ele só… Mas, não era crioula qualquer, tinha requinte e fidalguia, parecia que a noite era garantia de uma presença que o destino não lhe reservaria de graça. Fofocas e...

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