Conheça o enredo do GRESV Arautos do Cerrado para o Carnaval 2018
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Conheça o enredo do GRESV Arautos do Cerrado para o Carnaval 2018

ARAUTOS DO CERRADO Arautos festeja o ano inteiro os folguedos do folclore brasileiro   A Arautos do Cerrado Pede passagem de novo Para contar com alegria De uma herança de seu povo Os folguedos populares E suas incríveis festanças São riquezas do folclore, Com encenação, canto e dança. Tantas manifestações Não há quem nunca viu Tem folguedo por todo lado Nos quatro cantos do Brasil. Nossa onça vem lembrar Que não basta rezar pro Santo Tem que também celebrar Com festa, música e canto Pedimos a bênção E seguimos nosso cortejo Pedindo ajuda pro santo Faz-se melhor o festejo Aliando, cheio de graça, Festas e religião A Arautos segue viagem Com o cristão em devoção Tem “Chegança”, “Pastoril” Contemplando o Divino “Fandango” e “Marujada” São folguedos Natalinos Corpus Christi, “Cavalhada” É a festança da vez E no início do ano Tem a “Folia de Reis” Seguimos no mesmo pique Para outros forrobodós Folguedos de origem indígena O aclamado “Caiapó” De origem africana Pelas ruas também se vê “Congada”, “Taieira”, “Ticumbi”, “Maculelê” De influência afro-indígena Tem esses e muito mais O famoso “Maracatu” Faz a alegria nos carnavais A Arautos não se cansa E agora conta como foi Que se encontraram numa dança A nossa onça com o boi Em meio a tantos festejos O boi chama muito a atenção “Bumba-meu-boi” é folguedo Lá pras bandas do Maranhão O povo de Parintins Também tem bois conhecidos O famoso “boi-bumbá” Do Caprichoso e do Garantido E do começo até o fim Arautos brinca o carnaval Traz o folclore brasileiro Pro desfile virtual Esse enredo, minha gente, É de festa e celebração Exaltar a cultura Nossa escola faz questão Carnavalescos: Fábio Granville, Robert Mori e Danilo Guerra...

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De Goiás para o Carnaval Virtual, conheça o enredo da Arautos do Cerrado.
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De Goiás para o Carnaval Virtual, conheça o enredo da Arautos do Cerrado.

Sou imbé na aldeia, pequi no quintal e Arautos no Carnaval Autor: Danilo Guerra Couto, Fábio Granville , Robert Mori e André Wonder Sou do Cerrado. As minhas raízes estão fincadas neste solo sagrado onde enfrento a estação da seca, o fogo abrasador que renova a vida nos campos, e também a estação das habituais chuvas torrenciais, quando a água toca no solo, formando um ambiente propício para que eu possa nascer, crescer e permanecer neste lugar. Neste ecossistema tipicamente brasileiro, num bioma conhecido por sua grande biodiversidade, chamo a atenção me enfeitando de lindas flores e oferecendo meus dourados frutos, batizados de pequi, para que os habitantes típicos deste lugar se aproximem e me façam companhia, rondando meus tortos galhos e se deliciando desta minha iguaria, transformando-me no símbolo maior deste chão. Sou indígena. Os índios são os mais antigos habitantes deste bioma no qual me encontro, como a tribo dos Kuikuros. E lá sou imbé. Do alto de minha copa observo suas ocas e seus rituais nativos. Em época de colheita, ouço-os gritarem da aldeia – “Imbé Gikegü” – tem “cheiro do pequi”, e as mulheres da tribo vêm colher meus frutos, espinhosos e de casca grossa, derramados no chão. Tenho uma relação com os índios de profundo respeito, assim como eles tem com meus galhos, folhas e, principalmente, frutos. Todo Kuikuro que nasce ganha um pequizeiro de presente. Segundo a tribo, atraídos por minhas flores e um dos principais responsáveis por minha proliferação neste chão, o beija-flor tem poderes sobrenaturais e é meu verdadeiro dono. Debaixo de meus tortuosos ramos, a minha origem mitológica é passada de geração para geração. Os mais velhos contam aos jovens sobre um jacaré que saía do rio em forma de homem, atraído por duas índias irmãs que eram casadas com um bravo guerreiro chamado Mariká. Este nem desconfiava da traição de suas esposas com o réptil, quando um dia, ao apontar uma flecha para uma cotia, esta se transformou em um índio e relatou toda a história para Mariká, levando-o ao lugar da traição, fazendo-o flechar o coração do jacaré. As duas irmãs, por conta da intimidade com o animal, enterraram-no em terras próximas à aldeia e, cinco dias depois, quando foram visitá-lo, em seu túmulo havia brotado um pequizeiro. Os índios mantêm essa tradição mitológica e esse respeito comigo. Imbé próximo da aldeia é sinal de prosperidade. Sou do quintal do Brasil. Caryocar brasiliense, este é meu nome científico. Os estudos sobre mim revelam que se pode aproveitar praticamente tudo que forneço. Dos meus troncos fazem canoas para navegação. Do óleo extraído da amêndoa ou da própria polpa, pode-se fazer...

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Samba Oficial 2017 – GRESV Arautos do Cerrado
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Samba Oficial 2017 – GRESV Arautos do Cerrado

Sou Imbé na Aldeia, Pequi no Quintal e Arautos no Carnaval! Compositores: Rodrigo Atração   Intérprete: Bruno Costa   Arautos anuncia O Show vai começar Cerrado meu solo sagrado Onde nasci e vou me criar Sou eu… O fruto da vida Enfrentando a lida para Sobreviver Raízes do chão brasileiro Valente guerreiro Que a seca não pode vencer O beijo das águas na terra É benção que nunca se encerra O milagre acontece A fartura então floresce Tem cheiro de pequi, Kuikuro avisou Vou viajar nas asas do beija-flor Eterna aliança, contou o Pajé Mariká foi flechar jacaré Vai a canoa Singrando o rio Do meu fruto extraiu Medicamentos, combustível natural Culinária, sabor de Quintal Orgulho é fazer o meu povo mais feliz Preservado por um povo de raiz Ao som da viola, vim celebrar Minhas memórias, eternizar De azul e preto, mais um folião Vou conquistar seu...

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