Conheça o enredo do GRESV Bohêmios Samba Club para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Bohêmios Samba Club para o Carnaval 2018

GRESV BOHÊMIOS SAMBA CLUB Hoje tem sambada! A Bohêmios anuncia, no galope da pisada, segue o banco no baião, levanta a poeira na roda, que o Cavalo Marinho, meu povo, vai além da madrugada! Justificativa: A Bohêmios Samba Club se notabilizou por trazer enredos culturais extremamente ligados às tradições populares do País. Em 2018, mais uma vez, investiga os sertões do Brasil em busca de manifestações ainda pouco celebradas ou praticamente desconhecidas. Assim, conseguimos dar voz aos mantenedores das tradições populares, fortalecendo cada vez mais a identidade de nosso povo e, porque não dizer, ajudando o Brasil a conhecer a si próprio! Desbravando as festividades populares nordestinas, apresentaremos mais uma vez na passarela virtual um espetáculo repleto de brasilidade das mais profundas raízes da cultura popular: a brincadeira denominada “Cavalo Marinho”, que é uma tradição de ciclo natalino e de homenagem aos Santos Reis, que envolve a dança, a música, o teatro popular de máscaras, a poesia, o canto, o ritual e a louvação! Com linguagem própria, e misturando elementos da cultura afro, da cultura ibérica e da cultura indígena, trata-se de uma expressão transmitida tradicionalmente de pai para filho, para contar um emaranhado de histórias do cotidiano real e imaginário do universo canavieiro. Atualmente, existem aproximadamente 12 Grupos de Cavalos Marinhos em atividade, localizados na Zona da Mata Norte de Pernambuco, e no Município de Pedras de Fogo, na Paraíba. Os grupos se apresentam durante a noite, e os rituais têm, em média, de 06 a 08 horas de duração, finalizando na manhã do dia seguinte. No decorrer das apresentações, cerca de 76 personagens das categorias Humanas, Fantásticas e Animais são apresentadas para o público. Em 03 de dezembro de 2014, a Brincadeira foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Assim, neste cenário, a Bohêmios Samba Club se faz brinquedo e cavalga na beleza e na riqueza dessa história, desvelando um precioso mundo, em que realidade e fantasia não cansam de se entrelaçar! Sinopse: 1 – Pôr do sol no canavial – Do giro da moenda à usina do cortador. Deixo o lamento na estrada, pois no galope da pisada eu sou mais é brincador! “Corto cana, amarro cana, Dou três nós de amarradia Foi você quem me ensinou a namorar que eu não sabia. Corto cana, amarro cana Dou três nós de amarrá Foi você que me ensinou Meu benzinho a namorar”. – Toada pra cortar cana – Cavalo Marinho Sobre o vasto canavial, brilham os últimos raios de sol do entardecer. O dia se despede e, aos poucos, a noite vai se insinuando acima do imenso tapete verde. Pela estrada, voltam para casa os cortadores…...

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Samba Oficial 2017 – GRESV Bohemios Samba Club
ago04

Samba Oficial 2017 – GRESV Bohemios Samba Club

A Bohemios Manda Nudes na Avenida Compositor: Rodrigo Raposa Interprete: Leonardo Bessa   Tira tudo, tá na hora Manda nudes, meu amor Documento pra fora já diz quem eu sou Bohêmios Samba Club, sim senhor! A Bohêmios anuncia: tire a sua fantasia Chegou o Carnaval Que beleza! O índio e a natureza Sem tecido e nem tristeza Naturalistas desta terra tropical Viram chegar do outro lado do horizonte O português com sua “pele de vestir” E o nativo teve então de se cobrir Deixa a vergonha por trás da roupa E faz carão de europeu E quem tem mais de uma cara Vai vestindo o seu juízo Esquecendo a liberdade entre o pecado e o paraíso Olha ela! Olha lá! A oferecida Vedete despida esquentando o cabaré Ela dança, ela provoca… ela quer se mostrar Faz a cobra levantar Cuidado, rapaz! Tá curioso? Na praia certa isso é coisa natural Na tela grande é só sucesso Com a pornochanchada nacional O coelhinho pôs na capa de revista Os detalhes da artista que é pra todo mundo ver De “zap” em “zap” a nudez se compartilha Vira caso de polícia depois de geral saber Mas é noite de folia Quanto menos cobertura Cresce mais a alegria E se no meio do caminho o decoro se perdeu Melhor “nudez” do que no...

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Conheça o enredo da Bohêmios para 2017
mar31

Conheça o enredo da Bohêmios para 2017

A Bohêmio Samba Club, co-campeã de 2016, irá apresentar seu samba para 2017 amanhã, 1º de Abril. O samba, seguindo o enredo, “A Bohêmios Manda Nudes Pra Você”, foi encomendado. Confira a sinopse.   A BOHÊMIOS MANDA NUDES PRA VOCÊ JUSTIFICATIVA “A maioria das pessoas não são nada e são considerados nada até que tenha se vestido de convicções gerais e opiniões públicas. A roupa faz as pessoas. A pessoa excepcional, no entanto, faz a roupa.” Friedrich Nietzsche   Todo mundo nasceu nu. E quem há de duvidar disso? Se nem as sagradas escrituras duvidam, não seremos nós que vamos questionar, vamos, sim, aproveitar… Com esse espírito leve e jocoso, ainda da comemoração do título do carnaval passado, a Bohêmios quer despir-se de todo julgamento e entregar-se ao prazer de brincar o carnaval, livre, leve, solta, sem amarras, estimulando a naturalização da nudez. Se desde o período pré-descobrimento, a nudez imperava pelas nativas terras brasileiras, nosso enredo canta, de uma forma crítica e divertida, que o Brasil é um país pelado por natureza. Desde aquela época, passando por cada período histórico-cultural, além de momentos em que a nudez foi destaque ou tabu, esta será despida e revelada ao grande público, até os dias atuais, terminando, claro, em um grande carnaval, com todo mundo nu! Então, dispa-se de pudores, caretices ou hipocrisia e caia na folia com a nossa escola!   SINOPSE 1 – DA TABA AO TABU, O “COBRIMENTO” DO BRASIL Basta uma breve espiada pelas fechaduras do tempo, para constatar a natureza nua de nossa nação. O índio vivia nu… Nosso primeiro habitante, dono da terra por direito, aqui gozava do direito de despido ficar. Estar nu era simplesmente a mais pura manifestação de sua natureza. Ainda mais sob a ardência do calor nesse imenso país tropical. Assim, despidos, os nativos viveram por aqui durante muito tempo, até a fatídica chegada de um estranho visitante, recoberto por uma carapaça ainda mais esquisita: camadas e camadas de tecidos que o envolvia… O contraste de culturas era completo: de um lado, os desnudos guerreiros da pele bronzeada; do outro, os bravos navegantes, sufocados em suas vestimentas. O resultado dessa união, todos nós já sabemos: nosso índio foi, então, vestido!   2 – NO “TEATRO” DAS CONVENIÊNCIAS, PELADO SÓ SE FOR ANJO! O colonizador tentava seguir os padrões de comportamento portugueses, vigiando não só os recursos da abastada terra, mas também o povo que aqui fez morada. Agora, inteiramente cobertos, nativos vestidos, não só de roupas, mas de costumes, de crenças, de culpas, de pudores, de pecados e de muita hipocrisia, as principais peças de seu vestuário cultural. Os tais fidalgos,...

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Bohêmios divulga sua sinopse para o Carnaval Virtual 2016
jan18

Bohêmios divulga sua sinopse para o Carnaval Virtual 2016

“Malunguinho me abra os trabalhos Malunguinho me abra a mesa Malunguinho me abra os trabalhos Malunguinho me abra a mesa Quero um ponto para esta casa Quero um ponto de defesa Quero um ponto para os discípulos Quero um ponto de defesa. Sobonirê mafa Malunguinho”. Por Mestre de Jurema Claudio de Oliveira   Na época da luz, quando ainda não era colônia de ninguém, as terras brasileiras já irradiavam encantaria. Malunguinho, rei da luz, já guiava os caminhos de quem dele se socorria. Os índios, legítimos primeiros habitantes, cultivaram uma liturgia verde, que se valia de frutas, ervas, cipós, tudo que a natureza oferecia, para mantê-los em contato com o sagrado, consolidando a matriz do que aprendemos a chamar de fé neste país. Assim, no plano dos encantados, a luz do Adjunto da Jurema, seguindo o mesmo caminho da luz do sol, se faz presente. Responde a cada invocação, através da chama de velas, da fumaça de cachimbos, do badalar dos caxixins, surgindo em nossas vidas esperanças, desembaraços e vitórias em todos os caminhos. Quilombo – centro da glorificação da liberdade tão sonhada e conquistada por luta, sangue e lágrimas. Reunião dos irmãos, que, entregues à dor, acharam em seu refúgio o alento tão sonhado e querido para a derradeira redenção. Um congraçamento de várias pessoas, independente de etnias, respeitando as diferentes manifestações de fé. Nas terras pernambucanas, Quilombo do Catucá, uma dinastia de bravos guerreiros, lutavam e lideravam seu povo pela libertação dos escravos sofridos e todos que padeciam pelas elites. Tornaram-se conhecidos por Rei Malunguinho (que significa camarada no dialeto malungo). Malunguinho defendia os interesses da liberdade dos irmãos negros, que viviam nas senzalas, liberdade de expressão contra a tirania da coroa portuguesa e a melhor distribuição das terras, para quem nada possuía. Por sua bravura na libertação, dizia a todos que possuía uma chave mágica que abria todas as correntes, destrancando os grilhões. Reza a lenda que quando o exército invadiu o Quilombo do Catucá, o último dos Malunguinhos, João Batista foi ferido, mas não capturado. Conseguiu se esconder na floresta, onde foi resgatado pelos índios, curado pelo poder das ervas e a sabedoria indígena. Desta forma, a soberania da essência negra com a cultura indígena despertava a magia da ciência mística Jurema. Malunguinho, então, aparece dentro da linha da Jurema como o principal vulto de seu culto. O contato de Malunguinho com a sabedoria indígena alcança sua finalidade espiritual, tornando-se o guardião de sua chave. Libertos os cativos, guia-os em direção à luz para seguirem firmes em seu caminho. Toma conta desses caminhos, com a responsabilidade de destrancar as estradas, sendo ele o desbravador na...

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