Conheça o enredo do GRESV Apoteose para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Apoteose para o Carnaval 2018

APOTEOSE CIRANDAS JUSTIFICATIVA O Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Apoteose te convida a dançar ciranda. O folguedo popular, expoente da cultura brasileira, é o tema-enredo da agremiação que traz, em seu pavilhão, as cores da bandeira do Brasil e reforça, a cada ano, a missão de ‘carnavalizar’ produtos tipicamente verde, amarelo, azul e branco. Após a homenagem às baianas e aos pescadores, a Apoteose encerra a trilogia nordestina e, na maior passarela virtual, samba em “Cirandas”.  INTRODUÇÃO Vamos te levar a uma viagem por quatro formas de cirandas no Brasil, que demonstram a evolução e a rica história da dança de roda. A partir do convite da Apoteose para que cirandemos rumo ao Grupo Especial, dançaremos a beira da praia com as mulheres que aguardavam seus pescadores retornarem da lida diária. Ao por fim na angústia da espera, as esposas cantavam e dançavam em roda. E fincaram as raízes da ciranda nas areias da Ilha de Itamaracá. Não demorou muito para que a dança ganhasse o estado de Pernambuco. De roupas coloridas, dançaremos a ciranda nordestina pelo estado, na voz marcante de Lia do Itamaracá – a rainha da ciranda, chamada de “diva da música negra” pelo The New York Times e comparada a ‘nossa’ Clementina de Jesus. De mãos dadas, vamos abrir a roda no Norte brasileiro, tal como Antonio Felício, responsável por levar o folguedo de Pernambuco ao munícipio de Tefé, no Amazonas. A Arena do Parque do Ingá em Manacapuru recebe a Apoteose, que se junta à Flor Matizada, aos Guerreiros Mura e à Tradicional num grande festival de samba e ciranda. Como toda tradição, a ciranda é perpetuada e passada aos filhos através da oralidade. Fora do Norte e Nordeste, a forma do folguedo mais conhecida é a infantil. A dança, pela simplicidade e facilidade, foi incorporada às brincadeiras de criança. Cantemos e dancemos as cantigas de roda. A criança Apoteose de três anos só quer cirandar.   SINOPSE Vem, me dá a mão. Que o toque lento da zabumba vai abrir a roda. Hoje você é cirandeiro. A Apoteose convidou.  “Minha ciranda não é minha só Ela é de todos nós” *1 Roda que gira. Gira pra direita. Ou pro lado que você quiser. Roda da inclusão. De gente de qualquer idade, gênero, raça. Roda da cultura brasileira. Do folguedo popular. Da alegria e felicidade em dançar sem saber dançar. Uma dança marcada com o pé no chão. De dois passos para frente e dois passos para trás. Cantada ou improvisada por um mestre. Ritmada por tarol e ganzá. Caixa e maracá. E roda… vai girando a ciranda, que se mistura com o...

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Conheça o enredo do GRESV Apoteose para o Carnaval Virtual 2017
ago05

Conheça o enredo do GRESV Apoteose para o Carnaval Virtual 2017

UMA HISTÓRIA DO PESCADOR QUE NÃO SABIA PESCAR Autor: João Carlos Martins JUSTIFICATIVA O G.R.E.S.V. Apoteose visa à valorização dos personagens brasileiros que contribuem culturalmente para o nosso país. Foi com esse pensamento que homenageamos as baianas no carnaval passado e conseguimos o acesso ao Grupo Especial. Para o carnaval de 2017, temos a honra de exaltar outra figura típica: o pescador. Além disso, prestaremos uma homenagem ao cancioneiro da Bahia e carioca de coração Dorival Caymmi – o pescador que não sabia pescar. Caymmi era um apaixonado pelo mar e pelos homens que dele viviam desde quando foi veranear em Itapuã aos 17 anos. Expressou essa paixão em diversas obras que ganharam o Brasil e o mundo. Em uma delas, “História de Pescadores”, Dorival narra o dia a dia do pescador em seis partes: sua ida ao trabalho com a jangada, sua esposa se despedindo, sua luta contra o temporal, sua família angustiada a sua espera, seu lamento pelos companheiros que se entregaram às águas e seu trabalho recomeçando no dia seguinte. Em nosso enredo, pedimos licença para utilizar essa grande canção como pano de fundo para que o próprio pescador conte seu dia. O pescador escolhido foi o próprio Dorival Caymmi. Apesar de não saber pescar e nadar, o cancioneiro que tanto admirou os homens da pesca e os interpretou nas suas músicas, incluindo a citada, tem alma de pescador. A jangada da Apoteose vai sair pro mar! INTRODUÇÃO O mar quebrando na praia é uma imagem que ficou na minha cabeça desde Itapuã. Meu pai me contava histórias, ele era outro apaixonado. Mas foi em Itapuã que fiquei fascinado. A família do Senhor Lisboa alugou uma casa de pescadores lá durante as férias e me convidou. Eu fui. Que paraíso! Minha vontade era de todo dia estar lá debaixo do coqueiro, deitado na cama de lona, admirando os pescadores pegando suas jangadas e saindo pra pesca. Acontece que eu sou baiano e baiano quando se apaixona… Assim fui eu com o mar. Estar nele era meu sonho. Eu sempre quis ser pescador, mas nunca soube nadar nem pescar, acredita? João Valentão um dia me convidou e eu fugi. Ele ficou irado de raiva e eu saí correndo. Fiz outros amigos pesqueiros também, até de Copacabana, onde morei a maior parte da minha vida. Mas quando eu cantava, eu me sentia o próprio pescador. De tanto imaginar, hoje sou eu que vou pro mar, pra minha grande paixão. Meus amigos me pescaram e dessa vez não tenho como fugir. PARTE I: “CANÇÃO DA PARTIDA” Vejo os primeiros raios de Sol fazendo reflexo nas águas cristalinas. A areia...

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Samba Oficial 2017 – GRESV Apoteose
ago05

Samba Oficial 2017 – GRESV Apoteose

Uma História do Pescador Que Não Sabia Pescar Compositores: Ailson Picanço e Guga Martins Interprete: João Carlos Martins A lua dorme e acende a candeia Tem pegadas na areia antes do Sol clarear A nossa luta mal começa na ribeira Minha jangada vai sair pro mar Vou trabalhar, meu bem querer Para manter nossa família E sentir o cheiro de alecrim Ao retornar no fim do dia Mas a correnteza é o que faz nosso destino Em pergaminhos escritos por Yemanjá Num dia, é farta a nossa pescaria No outro, há incerteza em voltar O balanço do mar O balanço do mar Vai me negar o teu sorriso O balanço do mar O balanço do mar Vai me levar ao infinito Morena, guarde as suas lágrimas Pois o leito é doce sob a maresia Estou na vila para a lembrança ser eterna Fincado em Itapuã Eu sou do mar Eu sou da terra! No versar da Apoteose Cancioneiro e sonhador Eterniza um poeta com alma de...

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GRESV Apoteose lança enredo para o Carnaval 2016
mar21

GRESV Apoteose lança enredo para o Carnaval 2016

JUSTIFICATIVA Em seu ano de estreia no Carnaval Virtual, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Apoteose apresentará o enredo “Mãe-Baiana, Tia do Samba – História guardada na saia rodada”. Prestando uma justa homenagem às grandes mães do samba e do carnaval, carinhosamente chamadas de tias, e que, hoje, formam a mais emblemática ala de um desfile de escola de samba. Saber a história das baianas é desenrolar sua saia, buscando descobrir a essência ali guardada. É como folhear um livro à procura de conhecimento. Saia essa que estava presente nas taieiras, mulheres pertencentes ao grupo denominado Taieira, o qual, no século XVIII, realizava uma dança-cortejo, de cunho sagrado e profano, em louvor aos santos negros – Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Das taieiras se originaram as baianas. Com sua ancestralidade africana, as negras remodelaram as características de suas precursoras, aderindo à saia e implementando seus próprios colares, suas guias e seu principal adereço: o turbante. Não demorou muito para que estivessem nas ruas com seus tabuleiros de quitutes, costurando mais uma parte de sua história. Com o feito da Princesa Isabel, essas mulheres se mudaram para o Rio de Janeiro. “Fundaram” a “Pequena África”, lugar onde se instalaram e trabalhavam para manter o sustento da família. Contudo, de noite, tinha batuque e louvação a todos os seus santos. Desses encontros pessoais e musicais, nasceu o “semba”. E se fez samba. Ritmo ensinado pelas escolas e abençoado pelas tias baianas, que depois do decreto-lei de 1933, ganharam uma ala em sua homenagem, nos desfiles que aconteciam na Praça Onze. Até a Marquês de Sapucaí, a ala das baianas passou por diversas transformações e, ao longo de sua história, eternizou grandes componentes desse grupo. Componentes que hoje semeiam o orgulho de ser baiana para todo o Brasil. Encarnam o personagem mesmo fora da avenida. Baianas que, como mãe, passam o legado de geração a geração. Legado oriundo de toda uma essência eternizada na história dessas mulheres. História de luta, resistência e superação, que pela Mãe-Baiana é carregada. E na saia rodada é guardada. SINOPSE Trajadas de branco. Umas com flores, outras jarros, até vassouras. Tudo de mais sagrado para limpar as energias daquela pista e deixar bons fluidos para o carnaval que há de passar. Entoam sambas como um canto ao santo, rufam-se os tambores como surdos de marcação. Na mistura afro-brasileira, samba e candomblé, faz-se a lavagem do sambódromo virtual. As baianas preparam sua própria festa: axé! No desenrolar de sua saia, baiana, é revelada a mais bonita história do carnaval… Cai a tarde na vila de Nossa Senhora da Purificação e Santo Amaro. É chegada a...

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