Conheça o enredo do GRESV Corações Unidos para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Corações Unidos para o Carnaval 2018

CORAÇÕES UNIDOS A vida é pra celebrar! Um mundo em festa! Proposta Festejar é uma necessidade humana, o homem necessita festejar e fazer da vida particular ou social um festejo como explicita Leonardo Boff em seu artigo “Festejar: é afirmar a bondade da vida”: “A festa faz esquecer os fracassos, suspende o terrível cotidiano e o tempo dos relógios. É como se, por um momento, participássemos da eternidade, pois na festa não percebemos o tempo passar”. Transformar todos os aspectos de uma vida ou sociedade em festa, em riso, musica e dança é criar uma nova experiencia momentânea que quando deixa a individualidade e alça ao coletivo torna-se uma das mais importantes e proeminentes formas de se comunicar e de resistir às espirais do tempo como nos mostra a obra “A arte de festejar: Da alternância da festa e de suas expressões materiais” de Juliana Aparecida Garcia Corrêa : “A festa vista como acontecimento coletivo ultrapassa o sentido da comemoração e atua na formação dos vínculos que fundamentam a experiência humana coletiva. Ela marca histórias pontuando e regulando o curso da vida das pessoas. A festa é índice de temporalidade, marca os tempos fortes e culminantes para a coletividade”. Portanto, festejar deixa de ser algo puramente imaterial ou impalpável e ganha contornos físicos e concretos galgados nas expressões e materialidades humanas, logo, abordar os mais variados festivais é mostrar parte da humanidade. E trazer ao carnaval virtual o olhar da pluralidade em tempos de violência, ignorância e intolerância é mais do que carnavalizar, é, também, conscientizar e legitimar a compreensão da diversidade do homem; diversidade que se cria diariamente, se transforma constantemente e se constrói temporalmente através da fé, do medo, da lascividade, da sociedade, do indivíduo, da arte, cultura e, princialmente, da emoção que, sob certo aspecto, não deixa de ser o vital motor do grande festival da vida. Sinopse Festejando a fantasia e a loucura antropológica a famigerada C.U. convida a todos a se deleitarem e festejarem a vida em um carnaval historicamente social, festivo, ilusório, abstratamente real e paradoxalmente – talvez nem tanto – virtual cheio de devaneios concretamente etéreos conflitantemente profanos e sagrados, pois a fé é o que conduz a vida do homem, seja ele religioso ou não, portanto entre em transe imaginativo delirantemente carnavalizado e se entregue às mais diversas formas de se manifestar o deus que habita em você, na natureza, nos templos ou sacrifícios e oferendas, entregue-se ao nirvana carnavalesco da alegria e da força sobrenatural que conduz a cada um de nós. Entregue-se também à esperança de um novo caminho, renove os votos de felicidade e boas vindas às energias...

Read More
Samba Oficial 2017 – GRESV Corações Unidos
ago05

Samba Oficial 2017 – GRESV Corações Unidos

C.U Doce Compositor: Marcos Mano Interprete: Reinaldo Coelho   É gostosa, é saborosa… Uma loucura CU doce… Sensacional Vem provar, se lambuzar Na delícia deste carnaval Tem cheiro doce no ar Tanta história pra contar No príncipio foi presente aos deuses Fez o homem a mágica mistura Das flores, da cana, do mel Original prazer… Divinal doçura! Descoberta de essências e cores Tantos sabores pra agradar ao paladar Bárbaro a fermentar…  Inventou o Hidromel Aos gregos deuses… Manjar…  Baunilha no chocolate…  O harém arde Lá no Egito o faraó goma mascou Europa… que beleza… Aos doces deu requinte e nobreza Açúcaradas riquezas… “petit fours” e marzipãs A sobremesa é arte… Nos chás, nos cafés… Nos balcões Jujubas, pirulitos e cocadas… Festeja a garotada No hallowen, ou em Cosme e Damião Dona Benta vem ler… Vem sim Tem bolinho de chuva… “Docin” Fantástica fábrica… É de chocolate Sonho de um prazer sem fim Água na boca… Delicada e brejeira… Miscigenada doçura...

Read More
C.U. Doce, conheça o enredo do GRESV Corações Unidos
ago05

C.U. Doce, conheça o enredo do GRESV Corações Unidos

C.U Doce Autor: Romulo de Souza /  Lukas Schultheiss Respire fundo! Sentiu um cheiro doce no ar? A partir deste momento todos os sentidos estarão mais apurados, pois a Corações Unidos invadirá a avenida trazendo aromas, sabores, texturas, cores e recheada de histórias para falar de algo que está na boca do povo: o doce. Desde os tempos mais remotos o homem sempre buscou maneiras de alterar o sabor dos alimentos. Na mitologia, os sabores mais doces eram oferecidos aos deuses – inclusive um deles usava instrumentos feitos de doces. Já com os devidos da cana da cana-de-açúcar o doce chega à mesa dos nobres europeus e faz surgir os confeiteiros e receitas que são reproduzidas até hoje. E com elas, novos mitos, novas histórias e novos sabores são criados. Um doce divino (ou… da história à mitologia, os doces em homenagem aos deuses) Para muitas pessoas receber ou comer um doce gera um prazer tão grande que se iguala a um orgasmo. As pupilas dilatam, o coração bate mais forte, os pelos arrepiam, a respiração fica ofegante… pode parecer exagerado, mas para a cultura Hindu essas sensações estão intrinsecamente ligadas. Afinal, Kamadeva, uma espécie de cupido, uma divindade que controla o amor e o erotismo utiliza-se de um arco feito de cana-de–açúcar, com a corda feita de mel de abelhas e suas flechas são compostas de 5 tipos de flores: ashoka, lótus branco e azul, mallika e manga. É assim, juntando o doce do mel e da cana e o aroma das flores ele flecha o coração dos apaixonados. E os nomes pelos quais a divindade é conhecida, não poderiam ser mais certeiros: Ragavrinda (O ramo da paixão), Ananga (O incorpóreo), Kandarpa (o que inflama até os deuses), Manmatha (o que agita os corações), Manasija (O que nasce da mente), Madana (O intoxicante). Para proteger e acompanhar a divindade segue um exército de abelhas zunindo e um papagaio. E por falar em abelhas, na mitologia grega,Virgílio, um poeta e pensador romano, em seu 4º livro das “Geórgicas” relata que o personagem Aristeu teria sido o primeiro apicultor da história e que cultivava abelhas em carcaças de animais. Mas, quem primeiro ficou famoso por fazer uso das colmeias foram os bárbaros. As noites nas tavernas eram de pura anarquia. Homens imensos, ornamentados com peles de animais, chapéus com chifres e tacapes, ora festejavam, ora se engalfinhavam por qualquer motivo. E como um encontro destes pede uma bebida e a cerveja só foi inventada empos depois, o que eles tomavam era uma beberagem doce, sagrada e “meio mágica”, o hidromel, uma mistura de mel e água, fermentada, ninguém sabe quem...

Read More