Conheça o enredo do GRESV Curral das Éguas para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Curral das Éguas para o Carnaval 2018

CURRAL DAS ÉGUAS Nfa Mansa! O apogeu mandiga no Império Mali JUSTIFICATIVA Em tempos de debates raciais, econômicos, sociais e religiosos, o Curral vem trazer à luz um reino africano bastião da ciência e de vastas riquezas: o Império Mali. Assim, pretendemos desmitificar a visão eurocêntrica sobre a idade média, conhecida como idade das trevas devido à deterioração cultural e econômica do velho continente. Issoporque o mesmo período histórico foi de pujança para dezenas de povos africanos. Portanto, tal qual Ki Zerbo, historiador de Burkina Faso, preferimos nos referir a esta época como os “grandes séculos” do continente mãe. Queremos nem que seja por um desfile superar as mazelas causadas até hoje pela colonização para lembrar o apogeu do Mali e celebrar o legado deixado pelos mandingas que sincretizando o islã com o animismo construíram um império de relevância cultural, econômica e intelectual para o seu tempo. SINOPSE Aonde o sol se põe tingindo o céu num lindo tom alaranjado refletindo o barro em que os guerreiros pisam… O despertar do leão Os griots contam e recontam a epopeia de Sundiata Keita através dos séculos. Ainda hoje, sua história ecoa nos centros de tradições orais da África Sudanesa, entre o clima árido do Saara e a savana. E foi lá, onde o Níger faz a curva, que o rei leão cumpriu a profecia. Depois de se exilar durante a infância e a adolescência, ele retornou à sua terra para livrar os mandigas da opressão de Kanté, rei e feiticeiro sosso. Na batalha de Kirina, Sundiata expulsou o invasor e libertou seu povo com um exército de caçadores. Surgia então o Império Mali. Afasta, afasta, deixa passar O leão caminhou Antílopes, escondei-vos Afastai-vos de seu caminho Proclamado mansa, senhor do tempo e da chuva, o leão também garantiu a hegemonia da dinastia dos Keita e a união dos clãs mandingas. Nobres de turbantes da elite mulçumana, nobres de aljava da elite militar, ferreiros, sapateiros…todos juntos sob o comando de Sundiata a prosperar. Com o controle do rio, foi possível escoar a produção para o sul. A posição privilegiada no Sahel também facilitou o acesso às rotas comerciais do Saara, favorecendo o desenvolvimento do império Um Império de Riquezas Do algodão cultivado no clima seco do norte se retirava a fibra que tecia tanto as túnicas dos nobres quanto as tangas dos menos afortunados. Tecidos que também eram comercializados em caravanas ao sul. Ainda na aridez de Tagaza, nos deparamos com a imensidão branca das minas de sal. Produto essencial para a conservação dos alimentos, ele foi moeda de troca fundamental com os povos do sul. Deles, conseguia-se a noz-de-cola, utilizada...

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Conheça o enredo do GRESV Curral das Éguas para sua estreia no Carnaval Virtual
ago05

Conheça o enredo do GRESV Curral das Éguas para sua estreia no Carnaval Virtual

Arapaima-Gigas De Índio Revolto a Bacalhau da Amazônia Autor do enredo: Caio Cidrini Autores da sinopse: Caio Cidrini e Charlles Mendes O peixe mais incrível Que nestas águas já se viu Gigante por natureza Mora nos lagos e nos rios A calmaria lhe agrada Não gosta de correntezas Tem cauda vermelha e armadura É o guerreiro das profundezas Diz a lenda que era revolto Índio perverso sem pudor De tanto fazer maldades Deus Tupã o castigou Criatura incomparável Maravilha de nosso rincão Cobiçado pelos homens Corre risco de extinção Mas no coração da floresta Há esperança, há comoção Pelas colônias de pesca Tem manejo e reprodução Orgulho castigado pelos deuses Pindorô era um homem de coração caridoso. Era também chefe da tribo dos Uaiás que viviam nas planícies amazônicas à margem do Içá. No entanto, seu filho Pirarucu não herdou os bons modos apesar dos ensinamentos do pai. O índio era vaidoso, orgulhoso e perverso, envergonhando Pindorô. Pirarucu aproveitava as vantagens de ser filho do cacique. Quando seu benevolente pai precisava se ausentar, o índio se revelava. Ele castigava e maltratava pessoas da própria aldeia por simples diversão. Porém, Pirarucu não sabia que estava sendo observado. Tupã sentia-se insultado pelo comportamento do índio revolto. Cansado das maldades e de Pirarucu, a divindade resolveu assustá-lo. Ele ordenou que Polo, deus do vento, espalhasse pela floresta seus mais poderosos raios e ventanias. Enquanto a floresta tremia com o poder de Polo, o deus dos deuses também mandou Iururaruaçu, divindade das torrentes, enviar tempestade sobre a pescaria de Pirarucu. Nem o fogo que ardia nas árvores por causa dos raios ou as ondas furiosas que se quebravam contra a canoa do índio fizeram com que ele fosse humilde. Pirarucu gargalhou enquanto fugia pela mata. Assim, Tupã ficou ainda mais furioso. O deus dos deuses decidiu puni-lo de vez enviando Xandoré, o deus da ira e do ódio, para perseguir Pirarucu. Ele atingiu o coração do índio perverso com um relâmpago fulminante. Mesmo sofrendo não houve pedido de perdão. Seu corpo ferido e sem forças foi arrastado pela água da chuva até a profundeza do rio, onde Tupã o transformou em peixe. Maravilhosa criatura O pirarucu é encontrado nos rios e lagos da Bacia Amazônica. Ele escolhe especialmente as águas calmas de suas várzeas. Seu nome vem da junção de dois termos do tupi: pirá, que é peixe, e urucum, que é vermelho, a coloração de sua cauda. Ele é o maior peixe de água doce da América do Sul. Um pirarucu pode chegar a 3 metros de comprimento e pesar mais de 250 quilos. A cabeça do pirarucu é achatada e ossificada,...

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Samba Oficial 2017 – GRESV Curral das Éguas
ago05

Samba Oficial 2017 – GRESV Curral das Éguas

Arapaima-Gigas: De Índio Revolto a Bacalhau da Amazônia” Compositores: Aílson Picanço   Interprete: Rafael Faustino   O pirarucu salgado, ô morena Esse peixe lambreado na telha pequena Na cumbuca tem farinha Uma banda de limão E um bocado de pimenta Um dia foi castigado na floresta Índio de mente perversa Que envergonhava o seu pai Não herdou os seus ensinamentos Era um filho orgulhoso Petulante e vaidoso na tribo dos Uaiás Defeito de tantos mortais Relampejou! É trovoada! O deus Tupã se levantou E a sina cai no peito do homem Em peixe o transformou “Pirá” é um pescado imponente “Urucum” é a sua rubra cor No ermo verdejante dessa terra Gigante peixe de raro valor Eu vou para o seio da floresta Onde a seiva manifesta e emoldura o meu rincão Eu quero ver o teu balé no rio-mar Seu moço, não arranque do meu povo O motivo pra versar Meu curumim tem o direito de...

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