Conheça o enredo da Escola Virtual da Amazônia para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo da Escola Virtual da Amazônia para o Carnaval 2018

ESCOLA VIRTUAL DA AMAZÔNIA VOLTEI, PERNAMBUCO! “Nas asas de um passarinho Sobrevoei a cidade Eu te via tu fugias Como se fora miragem Bem te vi no Varadouro Na ribeira, no mercado No bloco da flor da lira Nos carnavais do passado” (Alçeu Valença / Don Tronxo) A saudade me trouxe de volta àquele se sempre esteve dentro de mim: Pernambuco, viajando pelas canções cantadas por Alceu Valença. Chego pelo céu, voando num carrossel fantástico. Vejo Recife e Olinda com suas pontes e ladeiras e me lembro de muitos carnavais vividos por suas ruas e praças. De volta ao meu lugar, minha sede é reencontrar o meu carnaval, me encantar novamente, me deixar levar pelo baque dos maracatus e me embriagar na efervescência do frevo. “Salve a Nação Elefante Estrela Brilhante Piaba de Ouro Maracatu Dona Santa De onde é que ele é? Quem sabe é o som de Luanda No bairro de São José…” (Alceu Valença) Chego no Marco-Zero, em Recife, na sexta-feira de carnaval para a abertura oficial da festa com show reunindo diversos Maracatus no qual a chave é entregue ao Rei Momo. Os maracatus nação fazem seus cortejos reais pelas ruas, louvando a herança africana, celebrando os ancestrais e mantendo viva a memória de suas célebres personalidades. As calungas levadas pelas damas do paço representam os antigos ancestrais e simbolizam o axé do grupo. Diante de mim, passa a realeza negra pernambucana, reis e rainhas vestidos com luxo e elegância. De onde vem esse som? De onde vem essa dança? Meu coração tambor me diz que vem da África. O sagrado batuque dita o ritmo da cerimônia, carregada de significados religiosos vinculados aos xangôs e juremas. Marco presença no ritual da Noite dos Tambores Silenciosos no Pátio do Terço, no qual são entoados cânticos aos orixás e aos eguns (espíritos dos ancestrais). Um misto de teatro e dança, vejo maracatus de baque solto vindos de diversas cidades da Zona da Mata e Região Metropolitana trazendo ligeireza, vitalidade e a força dos canaviais. Continuo a me encantar com o colorido sonoro, com o deslumbrante visual e sua circularidade. Brilham lantejoulas, balançam fitas coloridas diante dos meus olhos. Como o mestre manda, são entoadas as toadas improvisadas. Caboclos de lança exibem com violência sua dança, com orgulho seus figurinos exuberantes e com habilidade seus chocalhos. Têm também caboclos de pena e baianas, tudo em companhia do rei e da rainha. Bloco das Flores, Andaluzas, Cartomantes Camponeses, Apôis Fum e o Bloco Um Dia Só Os Corações Futuristas, Bobos em Folia Pirilampos de Tejipió A Flor da Magnólia Lira do Charmion, Sem Rival Jacarandá, a Madeira da Fé...

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Conheça o enredo do GRESV Bohêmios Samba Club para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Bohêmios Samba Club para o Carnaval 2018

GRESV BOHÊMIOS SAMBA CLUB Hoje tem sambada! A Bohêmios anuncia, no galope da pisada, segue o banco no baião, levanta a poeira na roda, que o Cavalo Marinho, meu povo, vai além da madrugada! Justificativa: A Bohêmios Samba Club se notabilizou por trazer enredos culturais extremamente ligados às tradições populares do País. Em 2018, mais uma vez, investiga os sertões do Brasil em busca de manifestações ainda pouco celebradas ou praticamente desconhecidas. Assim, conseguimos dar voz aos mantenedores das tradições populares, fortalecendo cada vez mais a identidade de nosso povo e, porque não dizer, ajudando o Brasil a conhecer a si próprio! Desbravando as festividades populares nordestinas, apresentaremos mais uma vez na passarela virtual um espetáculo repleto de brasilidade das mais profundas raízes da cultura popular: a brincadeira denominada “Cavalo Marinho”, que é uma tradição de ciclo natalino e de homenagem aos Santos Reis, que envolve a dança, a música, o teatro popular de máscaras, a poesia, o canto, o ritual e a louvação! Com linguagem própria, e misturando elementos da cultura afro, da cultura ibérica e da cultura indígena, trata-se de uma expressão transmitida tradicionalmente de pai para filho, para contar um emaranhado de histórias do cotidiano real e imaginário do universo canavieiro. Atualmente, existem aproximadamente 12 Grupos de Cavalos Marinhos em atividade, localizados na Zona da Mata Norte de Pernambuco, e no Município de Pedras de Fogo, na Paraíba. Os grupos se apresentam durante a noite, e os rituais têm, em média, de 06 a 08 horas de duração, finalizando na manhã do dia seguinte. No decorrer das apresentações, cerca de 76 personagens das categorias Humanas, Fantásticas e Animais são apresentadas para o público. Em 03 de dezembro de 2014, a Brincadeira foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Assim, neste cenário, a Bohêmios Samba Club se faz brinquedo e cavalga na beleza e na riqueza dessa história, desvelando um precioso mundo, em que realidade e fantasia não cansam de se entrelaçar! Sinopse: 1 – Pôr do sol no canavial – Do giro da moenda à usina do cortador. Deixo o lamento na estrada, pois no galope da pisada eu sou mais é brincador! “Corto cana, amarro cana, Dou três nós de amarradia Foi você quem me ensinou a namorar que eu não sabia. Corto cana, amarro cana Dou três nós de amarrá Foi você que me ensinou Meu benzinho a namorar”. – Toada pra cortar cana – Cavalo Marinho Sobre o vasto canavial, brilham os últimos raios de sol do entardecer. O dia se despede e, aos poucos, a noite vai se insinuando acima do imenso tapete verde. Pela estrada, voltam para casa os cortadores…...

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Conheça o enredo do GRESV Flor de Lótus para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Flor de Lótus para o Carnaval 2018

GRESV FLOR DE LÓTUS Padma Lótus, a Divina Flor Justificativa O Grêmio Recreativo Escola de Samba Flor de Lótus, honrosamente, volta à luz da Passarela do Samba Virtual para contar e cantar a história de um símbolo que é nosso orgulho maior. Estampada em nosso pavilhão, ostenta a glória que faz o nosso amor ser reconhecido e admirado a cada vez que fazemos a nossa festa nas telas de tantos computadores. De tantos povos, tantas histórias. Religião e ciência. Do sagrado e do profano. Simplesmente a rara beleza que se transforma em poesia, se faz magia em fantasia e ganha as cores da alegria da folia. É assim, tomada pela inspiração ao fitar os olhos em sua bandeira que faremos da flor de lótus o nosso Carnaval com o enredo: “Padma Lótus, a Divina Flor”. Sinopse Suas raízes se espalham pela profundeza das águas, Fazendo lembrar o princípio do universo, Quando surgiu Vishnu reluzindo no infinito, De seu umbigo nasceu a flor que gerou Brahma, Firmando o cosmos, o céu, a terra e as estrelas, Findando as trevas, formando o mundo. Para então emergir, Onde nasceram sete flores sagradas, Simbolizando os sete passos da iluminação, Abrindo os portais da elevação espiritual, Para o Samsara através dos mundos, Até a plenitude do nirvana, Onde Siddhartha medita na paz eterna. Germinar em sutileza, Afirmando o dualismo do dia e da noite, Simbolizando a evolução da alma, Escondida no escuro da madrugada, Revelando-se na singela manhã, Florescendo com o brilho do sol, O esplendor da divindade de Rá, Transfigurado no lírio d’água. Flutuar serenamente, Aproximando o Velho e o Novo Mundo, De lá para cá, navega em forma de curiosidade, Daqui para lá, navega em forma de conhecimento, A bordo da barcaça para os braços da realeza, Victória na nobreza dos jardins britânicos, Aguapé-Assú na Amazônia tupiniquim. Desabrochar altiva, Guardando os mistérios da vida, Pois tu, é alimento do corpo e da alma, E nem mesmo a ciência desvendou, O poder da eternidade escondido, Em cada semente, pétala e flor, Cultivando milênios de sabedoria. Eternizar em poesia, Toda a magia contida em tua forma singela, Exaltada em forma de oração, E no esplendor de um pavilhão, Flor divina de todos os povos, Luz da Pureza divinal, Flor divina do meu Carnaval, Flor de Lótus,...

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Conheça o enredo do GRESV Acadêmicos do Setor 1 para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Acadêmicos do Setor 1 para o Carnaval 2018

ACADÊMICOS DO SETOR 1 FORDLÂNDIA Fordlândia… A cidade de Ford, aquele que um dia revolucionou a indústria com seu modelo rígido e repetitivo, sonhou erguer uma cidade à sua imagem e semelhança. Não amparada num sonho de ser Deus, mas na ambição de poder lucrar ainda mais, produzindo sua própria borracha. Era o plano perfeito, a imortalidade no seio da mata e o império imbatível da Ford Company. Vieram barcaças, máquinas, engenheiros e tantos mais para erguer, entre o Amazonas e o Juruena, a tal cidade. A promessa de desenvolvimento e riqueza levou a um grande deslocamento de brasileiros e estrangeiros para o lugar. Logo, revoltas e insurreições se tornaram corriqueiras: caboclos, ribeirinhos e operários tiveram que engolir goela abaixo modos e costumes que não o pertenciam. A Floresta da Borracha, às margens do Tapajós, logo se viu arruinada pela praga, ante a petulância de quem achava que conhecia os segredos daquele verde. Henry, que sequer pisou na Amazônia, teve, talvez, o seu maior fracasso! As luzes de Fordlândia se apagaram, restando na memória dos ribeirinhos aquele tempo e a inspiração dos artistas que a eternizaram. As ruínas fizeram da vila uma cidade fantasma, alimentada pelo imaginário popular. A força natural ou o mito da Mundurukânia, dos donos da terra, teriam se imortalizado e impedido que o industrial suplantasse? Entre lendas e memórias, o desejo atroz se viu aos pés da Virgem de Aveiro, que tinge de verde o seu manto na reconquista do solo...

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Conheça o enredo do GRESV Mocidade para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Mocidade para o Carnaval 2018

GRESV MOCIDADE TAMBORES DA VELHA SERRA Sinopse A velha serra tem histórias para contar, Tem gente que mora no pé ou no alto, Que vem e vai por todos os lados, Ah, a velha serra de tantos reis e rainhas. Quando cai a noite, quando chegam as estrelas, O céu vem para o chão pisado e levanta poeira, Louvadas sejam as vozes de quem fez história Pois é assim que a velha serra fala, Ô sorte! Bendito louvado seja a tua ancestralidade, O teu congá iluminado e ornado de flores, Os teus santos e teus rosários a nos proteger, E chega toda gente tão humilde e sorridente, As vestes alvas ou coloridas para a celebração, Saravá o couro das ngomas que irão tocar, Abre caxambu, com a licença do pai maior, Fala jongueiro! E de lá do alto, sob a vigia abençoada, O candeeiro alumia o caminho, Saúdo todo o povo que vem para a roda, Saúdo meu povo Bantu, Saúdo titio com titia, boa noite! Saúdo papai com mamãe, bom dia! Saúdo o terreiro de todo mais velho. Lá do alto, canta o galo macuco e o carijó, Saúdo minhas santas almas benditas, Saúdo o cruzeiro das almas, Saúdo todo povo do cativeiro, Para de feiticeiro me livrar, Ô sorte! E a nossa cantoria vem de lá dos tempos idos, Lá no interior e suas fazendas. Dos cafezais semeados com cantoria, De passarinho e de tanta gente, Depois desabrochava em flor, Aí chegava o tempo da colheita, No sequeiro do café, a riqueza da casa grande, No pilão, na moenda e nas senzalas o meu irmão, Auê, meu irmão café que resistiu, Olha nós ai! Pisando o seu caminho por aí, O Jongo foi trilhando a sua história, E seguindo o balanceado do trem, Trouxe gente no vapor para subúrbio. E aquela gente festeira subiu o morro, Lá fez o seu ponto de resistência. Dia festivo era dia de santo, A sinhá batia o sino da capela, O jongueiro acendia a vela, Vai para a roda jongar! E assim a velha serra viu sua história ser escrita, Veio gente da estiva para afirmar seus valores, O povo negro na liderança popular. E essa gente feliz, fez a sua batucada, Com “Prazer” desfilaram suas fantasias, Até que um “Império” de bambas surgiu, Herdando as tradições dos mestres e mestras, De Tia Eulália e “Seu” Nascimento, De Aniceto, Vovó Líbia e Seu Antenor. Ô irê, irê, irê… E pelas mãos de Darcy e Tia Maria, Batuques, crianças e festanças, O jongo como grupo musical. Ô irê, irê, irê… Altivo e majestoso em Madureira, O Jongo da Serrinha, Sentinela da resistência...

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