Samba Oficial 2017 – SRESV Império do Progresso
ago04

Samba Oficial 2017 – SRESV Império do Progresso

Mito, Arte e Cultura de Alma Devoradora Compositor: Fred Inspiração e Willian Tadeu   Interprete: Thatiane Carvalho Sou eu quem vai te devorar Canta minh’alma de pele vermelha A tribo Progresso chegou pra lutar E a consciência despertar Foi assim… (será que foi assim?) Destemido muambeiro Singrou mares, todo prosa Salivou pelas delícias dessa terra “Seu” Colombo, me permita Essa “Índia” é esquisita Nem sinal dos teus temperos… terra à vista! Mesmo assim, que maravilha! Tal riqueza, não previra Assanhado de cobiça, me esbaldei Num cenário “exotique”, vai rolar trambique São as férias que sonhei! Tinha tanga de pena “Pintou” clima além-mar Vi o índio comer gente E ninguém pra reclamar Depois a comilança continua Na cultura, o sucesso foi geral Minha tribo vai pra rua E transforma a catequese em carnaval Pra devorar, não tem “preguiça” Com terra em transe, é proibido proibir Me diz por quê!? Com tanto pão, eu tenho fome Revira lixo, bicho-homem Um dia, eu quero responder! Será que um índio faminto virá redimir? Feito o sol tropical Reluzir o nosso...

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Império do Progresso lança sinopse para o Carnaval Virtual 2017
nov16

Império do Progresso lança sinopse para o Carnaval Virtual 2017

A Império do Progresso, vice-campeã do Grupo Especial do Carnaval Virtual 2016, arregaça as mangas e lança logo e sinopse para seu carnaval 2017. O enredo, de autoria de Diego Araújo (enredista de escolas em diversas cidades brasileiras), celebra o Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade, escrito em 1928.   Sob o título “Mito, Arte e Cultura de Alma Devoradora”, a Progresso fará uma viagem bem humorada, sob uma perspectiva muito inusitada. A agremiação renovou sua equipe para 2017, com Raphael Soares (carnavalesco em Florianópolis) a cargo dos desenhos e Thatiane Carvalho (intérprete mirim no Rio de Janeiro) à frente do seu microfone. Conheça aqui o enredo 2017 da Império do Progresso (texto de responsabilidade da agremiação)   MITO, ARTE E CULTURA DE ALMA DEVORADORA Justificativa “[…]Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval […]” Oswald de Andrade Desde os tempos do deus do trovão, onde todo mundo nasceu nu. Sem pecado, com cocar de pena, urucum e pele morena. Preguiça e antropofagia. Gente que come gente. Ora, pois! Credo em cruz! Devoradores!E foi assim que nasceu a pátria-mãe gentil. Devorando e sendo devorada. Pindorama. Vera-Cruz. Santa Cruz. Ibirapitanga. Brasil. Em 2017, o Império do Progresso fará do seu Carnaval um rito de devoração. Celebraremos na Passarela Virtual os 89 anos do “Manifesto Antropofágico” escrito por Oswald de Andrade em 1928, e que tinha como proposta de repensar a dependência cultural do nosso país. Em essência, esse é um painel carnavalesco que será colorido pelos tons mais pulsantes de brasilidade. É um manifesto de alerta para que se devorem todas as coisas, claro, sem esquecer de nossas raízes. Somos tupinambás. Modernistas. Povo. Somos mito, arte e cultura. Calidoscópio cultural. Estandarte do sanatório. A loucura que permite criar. Escola que devora cultura e faz samba. Pandeiro e tradição. Tamborim e modernidade. Temos alma devoradora! Essa é a questão!   Sinopse Essa estória começa assim, Se é verdade? Não se prenda aos fatos, Este delírio navega por águas de calmaria… Buscando os fascínios descritos pelo destemido aventureiro que deixou um “marco” na história do velho mundo, no balanço do oceano, Colombo – mais recusado que cartão de crédito -navegou. Lá se foram. Niña, a virginal. Pinta, a pintosa. Todas “caravelando” com Maria, a santa. Singrando o atlântico, partiram, querendo as gostosuras das Índias. O anseio do leva e traz tinha lá seus motivos, Niña queria pôr na receita mais tempero, Pinta, conhecer o bicho – ou bicha, né- da seda, Maria, tomar um banho de cheiro, Afinal, todas estavam de olho na butique dela… E tudo que encontraram foi o exotismo de um novo mundo. De uma natureza colorida – mas, discreta, não...

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Império do Progresso apresenta sua sinopse para o Carnaval Virtual 2016
out31

Império do Progresso apresenta sua sinopse para o Carnaval Virtual 2016

Justificativa Eis a águia novamente, altaneira e majestosa, na luz de uma passarela! De espírito renovado e com a certeza de mais uma vez erguer a bandeira da cultura popular brasileira, o Império do Progresso apresenta seu enredo para o Carnaval Virtual 2016. Consideramos o ato de cantar uma das formas mais puras e autênticas de expressão da humanidade. Por tal consideração, tomamos o canto como fio condutor da proposta de enredo que será desenvolvida. “Canta, Canta Minha Gente…” nasce inspirado no projeto “O Canto Livre de Angola” idealizado por Martinho da Vila nos anos 70, com a intenção de estreitar os laços de amizade entre Brasil e Angola. Durante o processo, a cultura angola fora apresentada para os brasileiros através das obras de inúmeros artistas. Neste enredo exaltaremos a influência das raízes culturais angolanas no cenário das manifestações rítmicas do Brasil. Exaltaremos o centenário do samba e por fim celebramos a figura de Martinho da Vila, que nos conduzirá por essa viagem, e é considerado embaixador cultural de Angola no Brasil. Viva Angola! Viva o Centenário do Samba! Viva Martinho da Vila! Canta minha gente! “Canta, Canta Minha Gente…” Sinopse O tambor falará! Emanando energia e vibração, Despertando todas as coisas ao seu redor, O tambor falará por nós… Que é tempo de evocar o poder da magia. De lá, onde o chão sustenta o negro corpo que com os pés marca sua história. Kimbandeiro é feiticeiro. Kimbandeiro tem o dom da revelação. A lua clareia teus passos A dança tem o poder da magia N?Zambi é a luz, é teu guia Abre teus olhos para o mundo… Tu que tens forma de gente, a natureza é tua morada. Sagrados sejam os frutos da terra e dos rios. Sagradas sejam as plantas e os animais. A natureza é tua morada, tu que é herdeiro daqueles que tem forma de gente. Traz na pele a marca da valentia, Tem no sangue a força de um guerreiro. Teu povo celebra… Das aldeias às cidades. O poder sobrenatural que transforma homem em bicho. A força dinyânga em memória dos caçadores. Oferendas para as deusas das águas. A felicidade. A devoção. Quando o corpo fora aprisionado, Luanda virou saudade. A incerteza singrava o mar, Eis a nova terra, em nome de Deus… O batismo para o grilhão e a dor. Do Cais do Valongo para todos os lugares. Cantar foi a forma de buscar forças. Assim giraram as moendas nos canaviais. Floresceram algodoeiros. Bateram as bateias nas beiras de rio. O ganho nas ruas, riqueza para seus senhores. A negritude foi o braço forte que fez desta terra Brasil. Miscigenada melodia liberta...

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