Conheça o enredo do ESV Bambas de Ouro para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do ESV Bambas de Ouro para o Carnaval 2018

BAMBAS DE OURO A FARRA DO BOI QUE AVOA   Justificativa   Vamos contar um causo perdido nos confins da história, onde o Conde Maurício de Nassau, resolveu tirar a própria vaca do brejo. Nesse conto da história brasileira, nosso enredo se propõe a desmistificar a ideia de um Brasil holandês ser melhor que um Brasil português. O enredo defende que a lógica da colonização se deu com o colonizador entrando com a cana e o colonizado movendo a moenda. Nosso povo precisa deixar de acreditar em bois voadores e exigir um Brasil melhor para todos. O episódio da história que contaremos foi descrito por Manuel Calado no seu “O Valeroso Lucideno”.   “Quem foi, quem foi Que falou no boi voador Manda prender esse boi Seja esse boi o que for O boi ainda dá bode Qual é a do boi que revoa Boi realmente não pode Voar à toa É fora, é fora, é fora É fora da lei, é fora do ar É fora, é fora, é fora Segura esse boi Proibido voar” Música Boi voador não pode de Chico Buarque de Hollanda Inspirado em um vídeo do professor e historiador Eduardo Bueno.   Setor 1: A cidade Maurícia e o excêntrico Nassau: o holandês que não era holandês, em um Brasil holandês. Um cabra nato, Mauricio de Nassau nasceu em Dillemburg, na Alemanha em 1604, ficou famoso pela sua atuação como governante da colônia Holandesa nas terras tupiniquins. Recife o recebe, como um excêntrico príncipe, que na verdade nunca o fora, para governar o próspero nordeste brasileiro. Já no embarque para o Brasil, Nassau recebe seu primeiro tapa, em vez da armada prometida de trinta e duas velas e sete mil homens de armas, a Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais lhe entregou apenas doze navios com dois mil e setecentos homens, que tinham como objetivo conquistar as terras nordestinas. A primeira tentativa de invasão ocorreu em Salvador, mas foi frustrada, pois, os portugueses haviam fechado a cidade a sete portas, porque já estavam esperando a chegada dos holandeses. Assim partiu Nassau ao nosso Recife, onde conquistou Pernambuco, construindo alí seu doce império do mel da cana de açúcar. As delícias de Pernambuco adoçaram a boca da companhia das Índias, se mesclando nesse chão cabra da peste, sua cultura e as origens nordestinas. A excentricidade de Nassau era tamanha que ele mandou fazer 19 retratos de si próprio, acompanhado de uma legião de escritores que o seguia, para escrever suas peripécias e feitos. Mas nem todos queriam contar como Nassau era heróico. Esse causo que vou contar agora foi escrito por um desses escritores, que chamava...

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Samba Oficial 2017 – ESV Bambas de Ouro
ago05

Samba Oficial 2017 – ESV Bambas de Ouro

Brilha Estrela de Luz … A Guiar Meu Pavilhão! Compositor: Imperial   Interprete: Rodrigo Jorge A hora da estrela é … Aqui nesse nosso chão Iluminando em toda cor a poesia Guiando o meu pavilhão! Quem é bamba já pode chegar … já começou Uma explosão e o sol se iluminou Nosso universo desabrocha em flor E a humanidade vai mirando o infinito Vê nas estrelas um aviso ou caminho Para alcançar sonhos de felicidade Ampliou com majestade seu olhar encantador Lá no céu …lá no céu Escrevem o meu papel … A se cumprir aqui no chão Vai mostrando pra mim O que será lá no fim … Ó constelação !! Vem me contar e encantar Nas lendas que alguém bordou Na fé que me faz feliz … Lhe faz a marca de valor Quanta magia guarda em si Em todo canto lança aqui … O seu brilho singular Aqui na terra ou nas alturas Brasão maior em nossa...

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Bambas de Ouro mira para as estrelas em 2017
fev28

Bambas de Ouro mira para as estrelas em 2017

Mais uma agremiação do Grupo Especial lança sua sinopse para o Carnaval Virtual de 2017. A Bambas de Ouro, com o enredo “Brilha Estrela de Luz… A Guiar Meu Pavilhão!” vira seu olhar para as estrelas e toda a mística envolvendo estes corpos celestes. Confira a sinopse.   BRILHA ESTRELA DE LUZ… A GUIAR MEU PAVILHÃO!   E de uma explosão surgiram meteoros, planetas, nebulosas, galáxias e as lindas constelações, surgiu também a estrela Sol, a maior já vista pelo homem e que é parte fundamental para que haja vida na Terra. A milhares de anos atrás o homem já observava as estrelas e delas tiravam o conhecimento necessário para sobreviverem, Maias, Astecas, Babilônios, Gregos, Indianos e muitos outros acreditavam que as estrelas tinham poder sobre a natureza, podendo ser previsto através da análise dos astros eventos cataclísmicos, calendários foram construídos baseado nos astros, incluindo até mesmo previsões para o fim do mundo tiveram as estrelas como matéria principal para tais previsões. Mas foi no século XVII que o matemático, físico e astrônomo Galileu Galilei ampliou a capacidade do telescópio, tornando possível pela primeira vez observar de perto as estrelas. Para os místicos, as estrelas possuem o poder de não somente orientar, como o de influenciar futuras decisões do homem, de mudar o humor e de proporcionar paixões. Tal Pseudociência, a astrologia, vem de muitos anos antes de Cristo, e se estabelecia em diferentes partes do mundo, cada lugar com suas particularidades. Hoje em dia estudam os Zodíacos, as Constelações, afim de guiar e confortar o homem em sua vida. Astro cheio de mistérios, as estrelas são cercadas de lendas e mitos onde podemos ressaltar que se é verdade ou não devemos ao menos respeitar… Aqui no Brasil temos a lenda indígena dos sapecas curumins, crianças que por desobediência viravam estrelas no céu. Na mitologia nórdica, cada estrela que compõem a constelação da ursa maior são criaturas escolhidas pelo Deus Odin para compor sua carruagem no céu. Já Para os gregos, conta a Lenda que ao ser morto por obra da inveja de Apolo, Órion é levado para o céu transformando-se em estrela e tendo a companhia do Cão Sírius. Na religião a Estrela também se mostra bem presente, no judaísmo ela se forma de dois triângulos invertidos, denominando-se Estrela de Davi, pois era utilizado como Símbolo nos escudos dos guerreiros do Rei Davi. Tal estrela também é utilizada pelo hinduísmo, onde representa a Trindade: Brahma, Vishnu e Shiva, respectivamente, o criador, o preservador e o destruidor. Já para os cristão a estrela guiou os três Reis Magos até onde o Menino Jesus se encontrava, para que estes pudessem...

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Bambas de Ouro revela sua sinopse para o Carnaval Virtual 2016
nov04

Bambas de Ouro revela sua sinopse para o Carnaval Virtual 2016

Em 1453 encerrava-se a chamada Guerra dos Cem Anos, que duraram longos 116 anos, com a vitória dos franceses sobrou para Henrique VI, rei da Inglaterra, a desconfiança de seus conterrâneos e diversas terras antes de posse inglesa passaram para o domínio da corte da França. Após a derrota para os franceses e com o reinado enfraquecido Henrique sofre um colapso nervoso. Sendo assim Ricardo III é apontado como regente. Já com Henrique VI no poder novamente, em 1455 tem-se início a Guerra das Rosas. De um lado estavam os Lencastre, ” Rosas Vermelhas”, capitaneados pelo rei Henrique VI e do outro estavam os York, “Rosas Brancas”, capitaneados Por Ricardo III, na Primeira Batalha de St. Albans, o partido de York vence e Ricardo volta à corte e é nomeado sucessor de Henrique. Depois de tantas batalhas entre ambas as casas, surge então um combatente, de nenhuma casa pertencente que mudou a trajetória desta guerra, e assim fez nova era. Seu nome era Henrique, da casa Tudor. Henrique Tudor se opõe a Ricardo III e em 1485, na Batalha de Bosworth Field, ajudado por desertores nobres do lado de York vence o exército de Ricardo, dando um fim a Guerra das Rosas, com isso Henrique é coroado Henrique VII rei da Inglaterra. Da união do novo rei com a Duquesa Isabel de York vieram os herdeiros reais, Artur o príncipe de Gales era o primogênito do casal, portanto primeiro na linha de sucessão. O príncipe foi prometido à Catarina de Aragão. Catarina vinha da Espanha, era filha do rei de Aragão, Fernando e da rainha de Castela, Isabel. A união de Artur com Catarina era importante politicamente aos dois países, pois a Espanha era inimiga do maior rival inglês: a França. Em 1501 chega o tão sonhado momento, Artur se une Catarina, mas Artur viria a falecer seis meses depois. Catarina afirmou que o casamento não consumou e como Henrique VII não queria devolver o dote recebido, Catarina nova união firmou, casando-se agora com Henrique o irmão mais moço de Artur. Em 1509 Henrique VIII sob ao trono, a coroação do casal real se deu no Palácio de Westminster, o povo todo se reuniu para ver o novo soberano, a passagem do rei fora forrada com tapeçarias de fino tecido. Henrique VIII era considerado o mais belo rei europeu, era um perfeito monarca renascentista: escritor, músico, esportista, caçador, poeta, um verdadeiro “artista”, tinha todas as qualidades que um soberano deveria ter. O matrimonio era feliz, na corte muitas festas, o palácio se enfeitava e a realeza sua elegância desfilava. Divertir era a única preocupação, como certa vez Catarina escrevera...

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