Mocidade lança sinopse para o Carnaval Virtual 2016

A Mocidade traz de uma Galáxia muito, muito distante… Eram os deuses astronautas?

Pra mim, a verdade é que nunca estivemos sozinhos. Não digo no universo, mas mesmo no nosso mundo. Eles… Estão entre nós.

Pensa comigo. Quem construiu as maravilhas inexplicáveis do mundo antes do homem? Quem pôs os Moais naquela forma mágica, lá na ilha de Páscoa? Quem teve a ideia das Pirâmides do Egito para que os faraós pudessem comprá-la? As respostas, meu irmão, vêm de fora para dentro. (Num mundo onde até a banana pode ter vindo de uma constelação distante – e ninguém poderá me provar o contrário! -, tal qual um bom episódio de Arquivo X, “eu quero acreditar”!)
Imagine o seguinte: Seres ultra-desenvolvidos – vamos chamá-los astronautas extraterrestres – vieram à Terra e guiaram a evolução do homem, para formar uma raça à sua imagem e semelhança. Esses sim, desenvolvidos em um nível que talvez nenhum de nós seja capaz de compreender! Desembarcaram no nosso planetinha azul em seus ônibus espaciais, grandes engenhocas de metal capazes de cruzar o grande vazio em questão de segundos, provindos dos mais distantes cantos do universo. E encontraram a nós, humanos. Pequenos, frágeis. Uma página em branco, como uma criança pronta para aprender as coisas da vida. É. É isso. Eram crianças as antigas civilizações, para os quais os tais seres extraordinários eram deuses, e sobre tais construíram seus rituais e crenças. Altares em adoração àquelas criaturas fantásticas que vieram do grande nada foram erguidos, e em sua homenagem foram entoados hinos e cânticos.

Em retribuição, ou talvez por pura vaidade, esses deuses-astronautas repassaram aos antigos seus conhecimentos científicos, mecânicos, o uso da energia, técnicas de construção, conhecimentos astrológicos, do universo e da própria Terra. Ensinaram suas técnicas, gostos, costumes, imprimiram aos antigos o seu estilo. Deixaram um pouco de si em cada um dos antigos povos da Terra que visitaram. Afinal, quem mais teria dado o poder ao homem e à mulher de erguer a pedra esculpida e colocá-la de maneira perfeita em locais que se tornariam sagrados em plena Idade da Pedra?

Os esses astronautas eram também vaidosos. Eles, de planetas e ideários diversos, queriam dominar o planetinha azul e todas as tribos que dele sobreviviam. Mostraram-lhes a disputa, a ganância e a exploração. Ensinaram-lhes sobre o confronto, a feitura e o manejo das armas. O combate. A guerra. (Ninguém disse que os tais deuses-astronautas eram perfeitos…).

Enfim, o resultado é meio óbvio, né. A evolução da raça humana não aconteceu do jeito que eles queriam. Os confrontos entre as tribos e as suas vaidades fizeram com que esses mesmos astronautas, implacáveis como deuses que eram, trouxessem a discórdia, a punição, a destruição. O dilúvio não “aconteceu” do nada, cara; ele foi planejado. Foi o jeito que eles tinham de refazer o planetinha azul do zero. O planetinha azul que a gente vive hoje.

Se quer saber, o capítulo final dessa estória… é uma grande página em branco. O homem evoluiu, e agora olha pra gente. Se preparando para também explorar o universo. Do mesmo jeito que eles fizeram até achar a gente. Será que ainda há alguns deles entre nós, vestidos como gente comum, falando como gente comum? Será que estão observando a nossa própria transformação em deuses-astronautas como eles? E se realmente formos encarar essa viagem, o que acontecerá quando encontrarmos vidas, como a nossa – igualmente frágeis?

Exploraremos como eles? Ajudaremos como eles?

Pra onde vamos? De onde viemos? Quem somos, afinal? Onde será a nova Machu Picchu?

O universo é grande demais para estarmos sozinhos, é o que eu acho. Um dia entraremos nos mesmos ônibus espaciais que eles, construídos por nossas próprias mãos – ou pelas mãos deles. Nunca saberemos – e viajaremos até os cantos do universo, onde vamos encontrar gente igual à gente. “Ah, então foram vocês!”

“Pois é, fomos nós. E vocês aprenderam direitinho.”
Afinal, a verdade é que nunca estivemos sozinhos.

 

REGRAS PARA O CONCURSO DE SAMBA-ENREDO:

– O compositor poderá enviar quantos sambas quiser, seja solo ou em parceria;
– A gravação pode ser à capella (só com voz) ou com bateria de fundo e deve ter no mínimo uma passada completa;
– O GRESV Mocidade recomenda aos compositores que façam o samba com total liberdade para construir a obra seguindo seus estilos;
– Os sambas devem ser enviados em mp3 ou wma para o e-mail da diretoria:gresvmocidade@gmail.com;
– Qualquer dúvida, entrar em contato com o presidente da escola, Walter Gomes Netto por um dos meios de contatos: Facebook (https://www.facebook.com/netto.gomes.7), E-mail (waltergcnetto@outlook.com ou gresvmocidade@gmail.com) ou Whatsapp (27 99821-3865).
– A escola recebe sambas até às 23h59min do dia 21 de fevereiro de 2016.

Author: Netto

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