Protegidos de Zambi trará a terra e suas histórias no Carnaval Virtual 2024
O GRESV Protegidos de Zambi apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I. De autoria de Jonas Bastos, a escola irá defender o enredo “Terra, Chão de Historias” no Carnaval Virtual 2024. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: TERRA – UM CHÃO DE HISTÓRIAS Sinopse Criação e teorias O que é a terra? Deonde ela veio? Como ela é formada? Existem várias teorias e conspirações de seu surgimento, antes de vermos algumas, não custa saber que o solo da terra e composto em sua maioria por elementos como minerais, materia orgânica, ar e água, isso com um conjunto de processos quimicos, mecânicos e biológicos das rochas. … Para os gregos, a responsável por criar a terra foi “gaia”, a mãe dos humanos e da terra. Para cristãos o mundo foi criado ao 3° dia da criação divina. Para os cientistas ela foi criada a partir da explosão de uma Estrela supernova Mas o que sabemos mesmo é que ela existe e que suas histórias de formação são importantes para a sua valorização Civilizações e suas adaptações Os indígenas em suas longas viagens por terras e aldeias procuravam suprimentos para suas necessidades como ervas, sementes, mel e além da pesca e caça. Eles também faziam rastros na terra para marcar caminhos de ida e volta. Incas com a sua engenhosidade criaram terraços em forma de Degraus com pedras para o melhor manuseio de terras. A cosmogonia maia acreditava que a terra era plana e dividida em 4 regiões . Em suas terras, os astecas criavam lagos artificiais para o melhor desenvolvimento das suas plantações. Um complexo sistema de barragens e bombeamentos artesanais foram criados pelos egipcios para combater as cheias do nilo. Semelhante a uma gema de ovo, termo dado pelos antigos chineses, acreditava-se que “pan-ku”, um antigo gigante cresceu e cresceu dando origem ao que hoje é terra. Na africa, o orixá “onilé”, cutuado por todo continente como a divindade da terra, tinha e tem a missão de manter viva a vida na terra O solo na natureza De solo leve temos o solo arenoso. Úmido, macio e vermelho escuro é o argiloso. Ideal para o cultivo por ser rico em nutrientes a terra preta ou solo humoso se destaca. Presente em praticamente todo solo brasileiro, o solo calcário é fraco para o desenvolvimento de vida Na mistura de água e terra e/ou argila encontramos a lama, mistura muitas vezes natural ou não. Solo antigo e pouco profundo, o sertão ocupa boa parte da região nordestina. As florestas são as que favorecem as drenagens que servem e agem como filtros. A terra funciona como...
O Amor da Minha Vida embarca em ‘um mundo encarnado’ em 2024
O GRESV O Amor da Minha Vida apresentou o enredo que irá defender no Carnaval Virtual 2024. Disputando o Grupo de Acesso I, a escola desenvolverá o enredo “Um Mundo Encarnado”, de autoria de Ricardo Ferreira e Rômulo Vieira. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: Um Mundo Encarnado Sinopse Um hominídeo abate um animal para comer num fim de tarde qualquer. Sob o pôr do sol, ele acende uma fogueira e se reúne com seus semelhantes para se alimentar. Ao seu redor, a natureza implacável que ele começa a domar, observar e representar de várias formas o fascina, fazendo-o contar suas vivências como pinturas em suas cavernas. Neste processo lento de descoberta do eu e do mundo, algo se destaca por sua presença constante e praticamente ininterrupta: as cores. Elas, na natureza, são inúmeras e abundantes, mas uma delas ganha destaque: no sangue, na alvorada e no pôr-do-sol, no barro, no fogo… A cor vermelha está presente desde os primórdios da Terra, sendo a primeira a ser nomeada pelo homem. A psicologia demonstrou que ela é a cor que mais chama a atenção, facilmente se destacando no meio de um cenário. Ela é a cor da vida, da conquista. Mas também pode ser a cor da morte e da destruição. Damos valores e significados artificiais a diversos elementos, fenômenos e objetos, inclusive as cores. Ao longo da história do vermelho, o seu significado é interpretado das mais variadas formas, transformando-se junto ao desenvolvimento cultural da humanidade. Desde a cor da realeza ao símbolo de revoluções, do sangue de Cristo ao Diabo. O vermelho vira símbolo do poder e também da sua queda; símbolo religioso para alguns, maldito para outros. O mesmo sangue que é vital para o homem vira insignificante ao ser derramado na guerra. Em nosso país, o vermelho está presente desde pinturas em corpos nativos até o próprio nome oficial, dado pelo colonizador: Brasil, vermelho como brasa. Um país que encarna o vermelho vindo da natureza e vive a ironia de ver a mesma ser destruída pelas queimadas. Diversos movimentos sociais e partidos políticos que lutam contra essa situação também utilizam do vermelho como sua identidade. Nessa disputa por um país vermelho, ele está em ambos os lados. Ainda na brasilidade, a nossa cultura pulsante também faz amplo uso da cor rubra. Flamengo, Garantido, Marujadas… O Carnaval, a síntese filosófica e poética de um povo que luta por sua própria sobrevivência, não seria a exceção. Da Paulicéia da Estácio, passando pelo Ita Salgueirense e pelo Boi Vermelho de Padre Miguel. Um delírio desvairado que nos faz viajar até o milagre que veio! A maior paixão de uma...
República das Ungidas irá apresentar Madagasykara mo Carnaval Virtual 2024
O GRSAESV República das Ungidas apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I em 2024. De autoria de Eduardo Tannús e Robert Mori, a escola irá defender no Carnaval Virtual o enredo “Madagasykara”. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: Madagasykara Introdução: a árvore da vida floresceu Nos primórdios do planeta, quando os continentes ainda estavam se separando uns dos outros, uma frondosa árvore reinava absoluta, com seus troncos resistentes até aos incêndios e sua copa esplendorosa que abrigava toda sorte de animais. Seu nome era Reniala, a árvore da vida. Apesar de ser uma fortaleza protetora para todo animal que a procurasse, Reniala não se sentia completa por não poder florescer e frutificar. Por que a árvore da vida não produzia alimentos? Humildemente, ela suplicou ao criador Zanahary. “Oh poderoso Zanahary! Eu amo tanto defender e proteger os animais! Por que não posso alimentá-los com frutos? Zanahary respondeu: “mas você gerará filhos, árvores como você. Como a natureza sustentaria tantas árvores como você e suas folhagens?” Reniala prontamente respondeu: meus galhos são fortes e frondosos. Posso proteger os animais com eles. Assim, Reniala perdeu parte das folhas, enquanto florescia divinamente e gerava frutos insubstituíveis. Setor 1- ilay paradisa nivoatra mitokana- O paraíso que evoluiu no isolamento No princípio da separação da Pangeia, um supercontinente, chamado Gondwanna, riquíssimo em minerais e diversidade de ecossistemas, começou a se separar devido aos mmovimentos tectônicos. América do Sul, África, Antártida, Austrália, Índia, Oriente Médio e a ilha Madagasykara do mundo decidiram se separar. Milhões de anos deixaram a ilha completamente isolada no oceano índico, cada vez mais distante da costa africana. Isso foi determinante para o desenvolvimento do maior marsupial e a maior ave da história. O lêmure urso, de 3 m de altura e pesando 350 toneladas, e a Ave elefante, de 3,7m de altura e 700 kg Um espaço tão inóspito não poderia ter melhor nome: Madagasykara, ou “a Dobra do Mundo”. Derivando pelo oceano indico até ficar milhares de km distante de Moçambique, florestas se multiplicaram e savanas cresceram Juntamente, plantas e animais tornaram-se totalmente endêmicas. A começar pelas 6 espécies de Baobab e a emblemática Ravenala, ou “árvore do viajante”, conhecida por seus reservatórios de água. Os animais tornaram-se símbolos de lendas que ultrapassaram gerações. Os marsupiais são a prova viva que África e Oceania já foram um mesmo continente. São lêmures, fossas e aiais das mais variadas cores, formas, tamanhos e modos de vida. Dos noturnos aos diurnos, dos coletivos aos solitários. Também é a maior origem dos camaleões, muitos endêmicos da região, do maior ao menor. Uma realidade: após a extinção da megafauna,...
Imperinho da Pracinha cantará a Grande Rio no Carnaval Virtual 2024
A escola de samba mirim do Carnaval Virtual apresentou o enredo que irá marcar sua estreia no Grupo de Acesso I. De autoria de Murilo Polato e Lucas Guerra, o GRESV Imperinho da Pracinha levará o enredo “Eu me chamo Grande Rio e eu cheguei lá“. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: Eu me chamo Grande Rio e eu cheguei lá Baixada Fluminense. Rio de Janeiro. Brasil. Lambe Copo sumiu. E só sumiu porque era preciso algo para originar a Grande Rio. Foi através do bloco que a escola surgiu e veio na capital desfilar. A memória da escola conta com outras escolas fundadoras, são 4: Cartolinha de Caxias, Capricho do Centenário, Unidos da Vila São Luiz e a União do Centenário. Muita coisa se juntou para que tivéssemos a escola de hoje. Vale o que estiver escrito, seja no papel, na internet ou nas ruas de Caxias. A busca pela estrela começou bem animada, lá pelo espaço sideral a escola passeou. Dizem que até um astronauta tentou e voou. Muitos caminhos descobertos, muitas pautas levantadas. Bandeiras de valorização do povo, da cultura, da arte e da liberdade pelas mãos de J30 e do seu desfile de sacos pretos. Uma moça também passou por lá, como presente deixou muitas laças de um saboroso doce. A lambança foi geral, e a glicose subiu tanto, que até quando ela ia chegar lá surgiu uma oca esquecida no meio do caminho. Foi tanta fúria que a escola ficou parecendo um botijão, prestes a explodir e liberar todo o gás na avenida. Cansou e foi viajar. Veux-tu un croissant, mon amour? Muita baguete, muito queijo, muita coisa e muito patrocínio. Parecia até uma torre de tanta coisa que se empilhou pra falar. A era de luxo chegou e até para um camarote ela chegou, regado por muita cervejinha gelada, mas o coitado foi silenciado e ninguém sabe o nome dele até hoje. Quando ela achou que iria de novo, a bruxa soltou seus catimbós e lambeu em fogo tudinho. Um chororô sem fim, mas alguém tinha que acreditar, né? Passou tá passado, bora mergulhar profundamente e ver o que tem lá longe. Luxo de um carnaval refinado nas camadas petrolíferas, tá? Muita água-viva e iguanas iluminadíssimas que carregaram os caminhos da escola até às margens da praia de Maricá, essa grandiosíssima cantora, que o prefeito da cidade do Rio de Janeiro adora! Pra sorte resolveu apelar e nas cartas encontrar uma resposta. Se embaralhou todinha deixando marcas na avenida. Sai derrapando tanto que caiu lá na baixada, só que dessa vez era a santista. Errou feio, errou rude, neymarzou lindamente. Foi até...
Paranapiacaba é o enredo do Reixo do Axolote para o Carnaval Virtual 2024
Estreante no Grupo de Acesso I, o GRESDVM Reino do Axolote cantará a cidade de Paranapiacaba. De autoria de Cássio Rosado Correia e Ana Talamine, a escola desenvolvera o enredo “Paranapiacaba- Jeito Inglês, Rica de Belezas, Histórias e Mistérios” no Carnaval Virtual 2024. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: Paranapiacaba- Jeito Inglês, Rica de Belezas, Histórias e Mistérios INTRODUÇÃO Paranapiacaba, situada no distrito de Santo André, São Paulo, é uma Vila misteriosa, que esconde segredos em suas ruas de paralelepípedos e casas antigas. Com sua atmosfera envolta em neblina e história, o lugar atrai a curiosidade de quem se aventura por suas trilhas e vielas. Os antigos trilhos de trem, as construções centenárias e as lendas urbanas alimentam a aura enigmática que paira sobre o local. Entre os mistérios que permeiam Paranapiacaba, há relatos de aparições sobrenaturais, eventos inexplicáveis e histórias sombrias que ecoam pelos corredores do tempo. Aqueles corajosos o suficiente para explorar essa Vila encantada se veem envoltos em um ambiente único, onde o passado se mescla ao presente, criando uma experiência intrigante e inesquecível. Paranapiacaba, nos convida a refletir sobre a beleza e o poder do desconhecido. Em meio à sua atmosfera enevoada e histórias envolventes, somos lembrados de que nem tudo pode ser compreendido ou explicado. A Vila nos ensina a abraçar o mistério, a explorar o inexplorado e a encontrar encanto naquilo que foge à nossa compreensão. Paranapiacaba nos lembra que, às vezes, é nos lugares mais enigmáticos que encontramos as experiências mais fascinantes e as lições mais profundas sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor. SINOPSE Paranapiacaba (“lugar de onde se vê o mar”, em tupi-guarani) está localizada em uma região onde, durante os dias claros, os indígenas que passavam por ali avistavam o mar, depois de subir a Serra do Mar rumo ao planalto. No século XIX, naquele caminho íngreme utilizado pelos índios, desde os tempos pré-coloniais, seria construída uma estrada de ferro que mudaria a paisagem do interior paulista. A expansão da cultura do café no Vale do Paraíba (estados do Rio de Janeiro e São Paulo) determinou a construção da Ferrovia Santos-Jundiaí. A próxima região ocupada pela cultura cafeeira seria o oeste paulista, no interior do Estado e tornou-se urgente encontrar um meio de escoar o café com maior facilidade para o Porto de Santos. Os primeiros estudos para a implantação da ferrovia começaram em 1835 e, a partir de 1850, o projeto começou a sair do papel, por iniciativa do Barão de Mauá. A Vila de Paranapiacaba situa-se onde se instalou o Centro de Controle Operacional e Residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São...