Imperatriz da Zona Norte apresentará o ‘Nordeste independente’ no Carnaval Virtual 2024
out17

Imperatriz da Zona Norte apresentará o ‘Nordeste independente’ no Carnaval Virtual 2024

Participando do Carnaval Virtual pela primeira vez, o GRES Imperatriz da Zona Norte irá apresentar o enredo “Imperatriz Arretada, Conta, Canta e Encanta: Ai Se Sesse Meu Nordeste Independente”, de autoria de Mauricio Lanner, Everlei Martins e Igor Pretto. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: Imperatriz Arretada, Conta, Canta e Encanta: Ai Se Sesse Meu Nordeste Independente ‘Imagina o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente…’ Com essas palavras do repente ‘Nordeste Independente’ o poeta popular Ivanildo Vilanova eternizou em versos um sonho: ‘AI SE SESSE, MEU NORDESTE INDEPENDENTE’. Imagina só se um dia, às margens do Velho Chico, Lampião e Maria Bonita proclamassem: Nordeste Independente! Ali começaria uma nova história. Nessa nova Nação, a força e bravura do povo seriam coroadas, a fé de cada um respeitada, a cultura mais valorizada, e o sertão… ah o sertão… seria lugar de festa e alegria, debaixo do sol de rachar ou na sombra de um mandacaru. As figuras lendárias do chão rachado fariam bem por cuidar de toda a gente. Contra toda e qualquer opressão, o cangaço tomaria frente da guarda nacional e o presidente não iria empunhar carabina nem pistola não: no Nordeste o presidente da nação seria Violeiro, com faixa de renda no peito e nas mãos uma viola. E se é pra ter um Hino Nacional, tem canção por aí que já faz jus ao título… Asa Branca já é hino por todo canto, e os seus versos cantados até por Antônio Conselheiro, o ‘inconfidente’ nordestino que ajudou tanta gente sertão afora. Dá até pra imaginar jangadeiro e vaqueiro sendo eleitos, e esse jeito simples de ser virando esperança e mania nacional. Mas pra sonhar tem que ter Fé, e a Nação Nordeste vai louvar a crença e a fé de cada um. Seja romeiro, devoto de Padim Ciço ou mãe de santo, do Agreste ao Litoral, da Bahia ao Maranhão, o povo todo vai se respeitar. Batalha religiosa só de mentirinha, na festa das Cavalhadas. E a Igreja do Bom Fim, claro, vai continuar sendo o símbolo máximo dessa mistura toda, trazendo a força e ancestralidade dos Orixás pra esse templo cristão não só no mês de fevereiro, mas o ano todo! O que também não vai faltar o ano inteiro é a Cultura, a grande marca desse povo. Vai ser festa e celebração por todo canto: é São João e quadrilha junina, é o fervo do Frevo, forró e arrasta pé que não vai ter fim. E as histórias da gente do Nordeste, as memoráveis fábulas do povo nordestino… elas serão contadas, encantadas e eternizadas pelas rimas de Cordel e pelas línguas afiadas de...

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Nzazi é o enredo de estreia da Imperiais da Estação no Carnaval Virtual 2024
out17

Nzazi é o enredo de estreia da Imperiais da Estação no Carnaval Virtual 2024

Cantando o Nkisi dos trovões, o GRESV Imperiais da Estação apresentou o enredo que irá marcar a sua estreia no Carnaval Virtual. Na disputa do Grupo de Acesso II, a escola irá desenvolver o enredo “NZAZI”, de autoria de Facundo Ortega. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: “NZAZI” Prefácio Que rufem os tambores em louvação ao rei dos trovões! Entre labaredas de justiça o Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Imperiais da Estação, contara a historia e os aspectos universais do Nkisi dos trovões, do fogo e da justiça, Tat´etu Nzazi. Iremos por sua origem e a de Loango, seus sincretismos e rituais e os lugares onde mora o seu fogo universal. Tat´etu Nzazi, o rei dos trovões N´Zambi já tinha criado a terra e se expandido ao máximo. Com a missão do ajuda-lo no controle da terra, cria os Nkisi, espíritos ligados cada um a uma força da natureza, viveriam no céu e se manteriam no terceiro universo em conexão entre o criador e a criação, os Bakulu. Entre labaredas de justiça incandescente, nascia o nkisi do fogo, dos trovões e da justiça, Tat´etu Nzazi. Ele se estabeleceu em seu novo reino no Duilo, e de caráter irascível, arrojado e justiceiro ostentava seu poder cavalgando sua carruagem de sete cavalos (sete raios) e com seu machado de uma só lamina, o Luazi, disparava energéticos nzajis que bradavam trovões e formavam rochas e pedras pelo choque das descargas elétricas naturais, ao tocarem a terra, a Ixi. Com o poder do fogo universal, Tat´etu Nzazi era um dos mais poderosos nkisi, em seu eterno processo de união entre céu e terra, desde as suas majestosas labaredas, o magma das erupções vulcânicas, até os seus poderosos raios da justiça. Kiuá Nzazi! Olo Kombelá! Mikariolé Massanganga Nzazi é! Loango, o fogo na terra Kalaepi Sakula Lemba Dilê Pembele! Lemba, nkisi da brancura e da paz, resolveu visitar Nzazi para ver se o seu reino prosperou. Na prevenção de incidentes, um Mubiki falou em nome dos oráculos que ordenaram: oferendas a Pambunjila, senhor dos caminhos. Lemba se nega, e os destinos são escritos. Ele não teve problemas no seu caminho, até chegar a uma encruzilhada. No meio dela, viu um homem fumando e cantarolando, e o perguntou, de onde vem meu bom homem. Ele respondeu: do reino de Nzazi. Lemba foi nesse caminho, mas encontrou uma estrada com muito carvão e depois de muito andar, já com a vestimenta toda suja, resolveu voltar a encruzilhada onde se lavou e trocou as vestes. Ele seguiu por outra estrada, mais como já anoitecia, resolveu descansar numa árvore. Ao amanhecer avistou um homem que vinha chupando...

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Portella Guerreira trará ‘O Quilombo do Amanhã’ para sua estreia no Carnaval Virtual
out17

Portella Guerreira trará ‘O Quilombo do Amanhã’ para sua estreia no Carnaval Virtual

Preparando-se para fazer a sua estreia no Gurpo de Acesso II do Carnaval Virtual, o GRESV Portella Guerreira apresentará o enredo “O Quilombo do Amanhã”, de autoria de Adão Flores. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: O Quilombo do Amanhã Saravá, Aba! Uma linda menina de sangue nobre africano, habitante do reino de Daomé, era rodeada por visões e entidades, que guiavam seus caminhos e mostravam os rumos de sua vida. Este era o seu dom, em seu reino era nomeada como diferente das demais, embora ser diferente a tornasse singular e única. A garota vivia com sua avó, a detentora da sabedoria ancestral da cura, mãe das ervas e possessões, assim era conhecida Dona Danda. A velha senhora vivia sua vida dedicando seus conhecimentos e dons de cura para toda a população que ali vivia, uma vida inteira de sabedorias e magias. Sua neta Aba sempre a ajudava na busca de ervas e plantas medicinais, certo dia durante uma busca, a garota sentiu um aperto no peito, era o prenúncio das suas entidades, formado por uma grande ventania, a partir daquele momento o caos e o desespero passaram a assolar o instante. Os batuques se calaram e o som das correntes prevaleceu, os reis e rainhas pretos daquele reino estavam sendo acorrentados e amordaçados por invasores. Dona Danda não conseguiu suportar tamanha dor em ver o sofrimento dos que sempre estiveram com ela, mas antes da partida para o Orun, ela deixou à neta uma única missão: “Cuide do nosso povo e resista por eles, a sua sabedoria é certeza para toda vida!”. A cada hora o tempo em Daomé diminuía, toda população passaria pelo portal, nomeado o portal do apagamento, aquele em que após a entrada, nunca mais seriam donos do seu destino, ao passar ali, não mais teriam suas identidades preservadas, perderiam o contato com a sua cultura, sua terra e só restaria a saudade da família. A partir dali, a fúria dos mares tomou conta, a dor assolava o peito de Aba ao ver seus irmãos de cor morrendo em condições de insalubres e sendo constantemente lançados ao mar. No balanço da Calunga, durante todas as manhãs da travessia um pássaro branco visitava a menina, visões e alucinações forjavam sua mediunidade, ela não tinha dúvidas de que era uma mensagem de sua avó, mostrando o caminho a seguir. O pássaro representava o elo de ligação entre o sagrado e o profano. Chegada terra firme, ares tropicais, a garota viu sua história e identidade antes escritas por tinta preta serem apagadas pela branquitude opressora. Ela nunca se conformou com tanta barbaridade, seguia seu instinto de...

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Sport Samba Club cantará sua maior paixão estreando no Carnaval Virtual
out17

Sport Samba Club cantará sua maior paixão estreando no Carnaval Virtual

O GRESV Sport Samba Club fará sua estreia no Carnaval Virtual 2024. A escola do Leão do Norte apresentará o enredo “Uma Razão Para Viver”, de autoria de Xande Pessoa. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: UMA RAZÃO PARA VIVER Com o Sport eternamente estarei, e com as cores rubro-negras, o Sport Samba Club vem exaltar o maior clube do norte-nordeste do país. O Leão abre alas para desfilar, uma história de paixão, de títulos e glórias. Salve o Sport, o Leão do Norte, o rubro- negro é tradição. Num abraço tão forte que não tem separação. “Eterno símbolo de orgulho É o pavilhão De listras pretas e vermelhas, Com o Leão Erguendo, imponente, o imortal escudo Mostrando à gente que o Sport é tudo Que a vida tem de belo a oferecer Sport, Sport Uma razão para viver” SURGIMENTO DO CLUBE Em 1903, regressava ao Recife Guilherme de Aquino, pernambucano que estava estudando na Inglaterra, onde formou-se em engenharia e conheceu o futebol, que se tornaria o esporte mais popular do mundo. Encantado pelo esporte, prometeu fundar um clube de futebol. Com seu próprio dinheiro, investiu em bolas, apitos, camisas e calções, já nas cores rubro-negras. No dia divino de 13 de maio de 1905, ao meio-dia, no salão da Associação dos Empregados do Comércio do Recife, na Veneza brasileira, Guilherme de Aquino e seus ardentes seguidores, 67 torcedores admitidos como fundadores, fundavam uma nação de vencedores que chamariam de Sport Club do Recife, o clube pioneiro do futebol em Pernambuco. O Sport será um autêntico campeão, pois nasceu sob o signo da valentia e dele jamais se apartará.” — Guilherme de Aquino Fonseca (13/05/1905). Uma verdadeira razão para viver, que segue sob as bênçãos de sua padroeira, Nossa Senhora de Fátima. LEÃO COMO MASCOTE Em 1919 após uma excursão do Sport para o norte do país. O Leão da Ilha desbancou Remo e Paysandu e conquistou o Troféu Leão do Norte. Os paraenses, inconformados com o resultado final, tentaram recuperar a taça à força e danificaram a cauda do leão. A situação foi vista como resistência heroica pelos rubro-negros, que tiveram de defender a conquista fora de campo. Com isso, o Sport adotou o Leão como símbolo do clube, numa demonstração de força e raça, além de uma pitada de provocação. CHEGANDO LÁ NA ILHA DO RETIRO… O rubro-negro é a cor da guerra e tem a ‘La Bombonilha’ como santuário para o seu reinado. Inaugurada em 4 de julho de 1937, em meio a um temporal que desabou sobre Recife, o Sport enfrentou o Santa Cruz e venceu seu rival histórico por 6 a 5....

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Com a força de Oyá, Dom João apresenta enredo para o Carnaval 2024
out17

Com a força de Oyá, Dom João apresenta enredo para o Carnaval 2024

A disputa do Grupo de Acesso II 2024 terá a passagem de Oyá pelo CCJV Dom João. De autoria de Igor Cine, a escola apresentará o enredo “Contos & Cantos de Oyá”. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: CONTOS & CANTOS DE OYÁ Resumo: Neste ano falaremos sobre a mais bela Yabá. Iremos trazer todas as simbologias, histórias, músicas e enredos de Iansã. SINOPSE Quatro pretos velhos aos pés de um baobá Do lado de cá ecoavam sussurros do ‘lado de lá’. Cada palavra era um elo ao passado Cada frase, um tesouro de memórias. E com os ventos do entardecer – ventos de Iansã – O virar de cada página. Abriu-se o Itán Livro de mitos, canções e histórias. No virar dessa rica tapeçaria que preserva e apresenta a nossa ancestralidade, Brilha a figura majestosa de Oyá. Rainha dos ventos e dos trovões, Senhora dos mistérios e dos destinos. Que nos convida a caminhar Nesta tempestade De emoções. Ela é Oyá, Ela é Iansã Ela que desafia o tempo, que domina o espaço, Com sua espada corta os caminhos do destino, E com seus olhos flamejantes, enxerga além do horizonte. Búfalo, Ela é Força Borboleta, Ela é Transformação e Movimento Nas mãos a espada e o eruexim No teu altar velas, dendê e flores amarelas. Ela uniu o fogo a tempestade, Ela uniu o amém com axé. Oyá, Iansã e Bárbara. E nos teus cantos, o céu clareou Quando o dia raiou fez o filho pensar. Oya Helena, Oya Betânia, Oyá Mensã Orum. Hoje a bigoduda borda em seu manto A mais bela Yabá. Todos juntos somos um, somos apenas um canto. Avante Dom...

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