K-7 Paulista prepara sua estreia no Carnaval Virtual cantando os enredos CEP’s
out17

K-7 Paulista prepara sua estreia no Carnaval Virtual cantando os enredos CEP’s

Estreante no Carnaval Virtual 2024, o GRESV K-7 Paulista está se preparando para a disputa do Grupo de Acesso II. De autoria de Leandro Santana, a escola apresentará o enredo “Mais um enredo CEP”, uma homenagem bem-humorada aos enredos CEP’S. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: Mais um enredo CEP Pesadelo para muitos torcedores, desalento para tantos corações criativos e motivo de orgulho para tantos outros patrocinadores, os enredos “CEP” são, sem dúvida, um dos mais polêmicos no carnaval brasileiro. Para nossa estreia nesta folia virtual, nosso K-7 Paulista, engalanado, orgulhosamente se inspira em tantos enredos “CEPs” para exaltar a própria existência dessa tão espinafrada categoria! Vocês estão prontos para nossa viagem? De pronto ergue-se uma fórmula quase que obrigatória do que se deve contar e do que não se deve dizer, afinal de contas, o que manda é a propaganda… a exaltação gloriosa desta terra – seja ela qual for-. É a promessa da verba, tão libidinosa e sorrateira, que nos faz acreditar que independente do destino, a Arte dará conta de transformá-lo no mais belo carnaval, posto que o luxo flerta com o olhar de quem almeja uma vitória. Eis que surge, em meio a promessas e politicagens, o tempo como primeiro contratempo (com o perdão da ironia). A necessidade de se estruturar um enredo sobre uma localidade desconhecida em tão pouco tempo… afinal, o carnaval é para “ontem” e o prazo de entregas se aperta enforcando o próprio processo de pesquisa. No máximo, uma enciclopédia no “www” mais famoso. Para nossa sorte, em Terras Brasilis, cada rincão desse país-continente é constituído por lendas, histórias e paisagens dos povos originários. E aí, nessa narrativa que se constrói às pressas, por vezes, não se considera muito a origem étnica de qual nação indígena ocupava aquela parcela do território, o que vale é a romantização de uma natureza exuberante, acompanhada dos grafismos que tingem corpos e ornam vasos… No genérico mesmo, na suntuosidade de uma fauna, de uma flora (que não existem mais) e de um imaginário “nativo” (que lá não mais reside). Um Tupã aqui, uma arara acolá, folhas, cachoeiras e voilá: um suntuoso abre-alas. A história segue, ainda, a própria cartilha da invasão europeia em Pindorama e entram nesse mapa-enredo, então, os colonizadores: Portugueses, espanhóis, franceses, holandeses… algum desses vai estar lá na fundação dessa cidade ou estado, quando não, todos eles. Vai estar também algum padre, ou missionário… a cruz que se sustenta aos céus, de tantas catequizações se faz presente e aí, sob a égide do catolicismo, até o nome que batiza esse quinhão é santo. Tudo tem que ser harmônico, nada que pareça...

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Saravá! Colorados do Samba irá cantar Milton Cunha no Carnaval Virtual 2024
out16

Saravá! Colorados do Samba irá cantar Milton Cunha no Carnaval Virtual 2024

O BVC Colorados do Samba apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II, do Carnaval Virtual 2024. De autoria de Henrique Pessoa e Maurício Vianna, a escola irá apresentar o enredo “SARAVÁ! O CARNAVAL SOU EU!”, uma homenagem para Milton Cunha.   Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: SARAVÁ! O CARNAVAL SOU EU! A Colorados, alucinada, traz Milton Cunha para os braços do povo e pede licença para contar a história babadeira desse artista brasileiro, metonímia da nossa gente e do próprio carnaval. É verdade que os caminhos percorridos por esta narrativa poderiam ser diversos, assim como o enfoque dado. A Colorados, no entanto, optou pelo confete e pela serpentina, pela pena de pavão e, assim, converteu qualquer preto e branco em cores para deixar a essência da alegria, marca dessa figura adorada e adorável, falar mais alto. Milton Reis da Cunha Júnior, Milton Cunha, menino, velho – de sabedoria; não de idade, que fique claro -, camaleão, pavão, o enfeitado, da infância na mata. O menino dos búfalos, o esquisito, o extravagante, a pintosa, o cor de rosa, o cor de todas as cores; o amante dos caciques e da pintura de urucum – vermelho! O colorido em um mundo preto e branco. Das ruas, da academia; o erudito, o popular. O paradoxo. O sonho possível! A alegoria idealizada um dia. A apoteose! Espelho de alma refletida no artista – se se ficar o bicho pega, se correr o bicho come -, o desejo de sobreviver antes mesmo do desejo de ser. Sabedoria herdada da floresta ou da solidão atroz? Diz aí, Milton… Soure, baía do Guajará. Os encantos naturais do Marajó, à beira dos igarapés. Traços do menino marcados na areia, veia artística precoce revelada no cenário da Ilha, entre cantos de pássaros e a presença de arvoredos; orquídeas; bromélia e um mundo só seu, escapismo absoluto da dor da solidão pungente que o abraçava sem piedade. Refúgio natural na floresta. Natureza nativa. Adornada. Patchouli, flor, cacho de bananeira, briga gostosa de mururé em família, cocar de índio, o belo guaraná, semente e pinturas indígenas o interessavam. Era bicho folharal. Já era, desde menino, carnaval. Do outro lado da baía o sonho que a natureza clamava por transpor. Os estudos como trunfo, a janela para o mundo, o “indulto”, o passaporte da vida para a vida do menino, eventos que, com avidez, abraçou. Formou-se psicólogo e tal qual pássaro que se mira pelo desejo, em liberdade, de voar, era mais do que tempo de sobreviver. Era tempo de ser fora dali. E, assim, no lusco-fusco de uma manhã que se principiava, voou o menino rumo ao sul, tal qual bicho fora do bando, com algum pouco dinheiro nas mãos e no coração duas certezas: a de que não...

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Veados Comunistas ‘quer ver a confusão’ na “Luta, O Riso e A Crítica de Gordurinha” no Carnaval Virtual 2024
out16

Veados Comunistas ‘quer ver a confusão’ na “Luta, O Riso e A Crítica de Gordurinha” no Carnaval Virtual 2024

O MRESV Veados Comunistas divulgou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II, do Carnaval Virtual 2024. A agremiação irá cantar “Eu quero ver a confusão – A luta, o riso e a crítica de Gordurinha”, de autoria de Fernando Saol. Confira abaixo a sinopse fornecida pela escola: Eu quero ver a confusão – A luta, o riso e a crítica de Gordurinha Oh, meu Senhor Me perdoe Não que eu já não soubesse Que não sei orar Nem rezar Só sei pedir Chorando e rindo Que meu amor, meu senhor Me ame como eu amo Escrever músicas Sobre o meu viver Sobre viver E que a trilha sonora Tenha ritmo de súplicas Nem sempre se pode Viver sem derramar a dor Mas só sofre, quem permite O amor falar de si E como eu amei Orora Que mulher estonteante Era musa em Cascadura Sem malícia, sem pintura Era linda de verdade O azar foi todo meu De ama-la com vontade Do jeito que foi, foi bom Do jeito que é, tá lindo Quem mora na Zona Norte Sabe quando o trem vem vindo E lá vou, madrugar na estação Madureira não é longe Longe é meu coração Que cismou que sofrer de amor não dói Eu não quero me afogar Pego a barca à Niterói Na Cantareira, burro é quem não cochila Com o vento da Baía Batendo nas orelhinhas De tanto pegar a barca Com o balanço do mar Misturei as estações Quase doido fui ficar Só é maluco quem não se deixa levar Pelo aroma das doçuras Pelo salgado das marés Trabalhador tem direito De nunca reclamar De dormir zero mil horas De fazer areia brilhar Quem é bamba, samba Quem samba, bambeia E de perna bamba Faz samba com a vida alheia Quando penso que nasci Lá no alto do Pindorama Cabeça grande é inteligência Quem não respeita meu povo Faz sumir minha paciência Ioiô, iaiá Ai, ai, Ioiô Não me faça repetir Que a Bahia embalou o Brasil E o resto é interior Piada quem não faz ninguém rir É ofensa em qualquer lugar Quem tem sangue nordestino Precisa pintar o sete Pro gatilho não apertar A fome eu vi de perto E não quero nem lembrar Da época que o sol torrava A pele de quem cedo acordava Se eu vim pro Rio de Janeiro Não foi pra pular o Carnaval A poeira dos meus pés Que vem do norte E no chão, eu piso forte Porque quero trabalhar Pra a fome não me vencer E a morte nem de perto, chegar Na capital do Brasil Eu vi o...

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Xuxu na Serra apresentará o gurufim de Niltinho no Carnaval Virtual 2024
out11

Xuxu na Serra apresentará o gurufim de Niltinho no Carnaval Virtual 2024

A ESV Xuxu na Serra apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II, do Carnaval Virtual 2024. A azul e rosa do Rio de Janeiro irá contar “O gurufim de Niltinho Tristeza”, de autoria do enredista Fernando Saol. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: O gurufim de Niltinho Tristeza Não que seja necessário Explicar o que acontece Sobre tanta animação No velório do sambista Niltinho nos deixou E como bem merece Beber Niltinho, nós vamos Cantar Niltinho, também Lembrar de suas histórias Entre goles, suas memórias Fazer do dia, uma homenagem “Quero de novo cantrar” E viver o sonho que ele sonhou… Com a mesa ainda vazia Um velho amigo dizia Que Niltinho era louco de amor Apaixonado pela cabrocha Mais bonita da cidade Quem viu, diz que era verdade A juventude do garoto Pelo bairro de Botafogo Tantas lembranças Em vermelho e branco Despertou compositor Foi no saudoso Foliões Que Niltinho despontou – “Com a cabrocha então casou!” Alguém lembrou A viúva que hoje chora Inspirou sua maior glória E o apelido que ficou Neuza Maria, seu grande amor Ele escreveu a letra Para espantar a tristeza Que uma briga lhe causou Depois de cantar ao ouvido Neuza voltou pro marido Niltinho feliz ficou A letra que nasceu… Dos corações! Niltinho cantarolava… Nos Foliões! E no pé do Amendoeira O samba frutificou Tristeza foi passageira Poesia que a vida Eternizou… 65 era o ano – “Se não for, perdoe o engano” Uma voz grave falou Era outro valioso amigo Que bebia com Haroldo e Niltinho Na esquina da Visconde Com a Real Grandeza Que inveja daquela mesa Que tanto testemunhou Entre conversas fiadas A noite inteira Canções, sonhos, parcerias Quatrocentas saideiras E como eles gostavam De falar sobre o dia Que se conheceram No Jardim Botânico, no clube Carioca Onde nasceu amizade E a Tristeza foi embora! Embalou a vida da gente Foi tema até de enchente! E o prefeito, decidido Em cancelar o Carnaval Quase que seduzido Resolveu deixar a Alegria passar A mesa já saiu do bar Já chegou até na esquina Quando uma nobre senhora Falou sobre Zé Catimba -“Ele que levou Niltinho tirou dos Foliões, o menino E levou pra Leopoldina!” Carnaval não se explica E foi a Coroa de Ramos Que iludiu seu coração Com sonhos, sambas, fantasias Foi morar em Olaria Onde escreveu o samba campeão De 1971 Barra de ouro Barra de rio Barra de saia Como é linda a Imperatriz Desfilando engalanada A cidade inteira cantava E flutuava… Em sua melodia! O rio rola pro mar E o vento leva no ar A saia...

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Valongo contará a história de Iça Mirim no Carnaval Virtual 2024
out11

Valongo contará a história de Iça Mirim no Carnaval Virtual 2024

Disputando o Grupo de Acesso II a vermelha e branco de Itaocara irá contar a história de Iça Mirim na passarela virtual em 2024. De autoria de Walter Gualberto Martins, o GRESV Valongo apresentará o enredo “Um príncipe carijó na corte francesa”. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: SINOPSE O litoral brasileiro nos primeiros anos do século XVI já era frequentado por embarcações de várias nacionalidades. Buscavam explorar as novas terras, recém conhecidas pelos aventureiros do Velho Mundo. Neste contexto de exploradores sedentos por riquezas foi que, em janeiro de 1504, a tribo dos carijó, chefiada pelo cacique Arosca, avistou a chegada de uma embarcação comandada pelo francês Binot Paulmier de Gonneville. Desde o primeiro encontro de culturas de dois mundos tão distintos, a relação entre a tripulação do L’Espoir (A Esperança) e os indígenas carijós se realizou de forma cordial. De troca de presentes a festas com cantos e músicas tupis e francesas e muita fartura gerou uma relação de confiança entre o chefe indígena e o capitão francês. Após alguns meses Gonneville, com sua nau abarrotada de pau brasil, plantas e animais “exóticos” dos trópicos, resolveu retornar para França e, em sinal de gratidão, propôs levar o filho mais novo do cacique, chamado de Iça Mirim (Pequena Formiga), com 15 anos, para Europa para que pudesse estudar e se tornar um grande guerreiro. Arosca permitiu a ida do pequeno indígena mediante a promessa de que em 20 luas Gonnenville retornasse com seu rebento. Assim, Iça Mirim e seu tutor Namoa, nomeado por seu pai, partiram rumo à França. A viagem de retorno ao velho continente, porém, foi cheia de contratempos… A embarcação foi atacada duas vezes por piratas. Na primeira por corsários ingleses e na segunda por piratas franceses. Estando quase que sem munição após o primeiro ataque, tiveram que fugir durante o segundo, o que acabou gerando uma tragédia. A embarcação afundou após colidir com algumas rochas, matando muitos tripulantes, entre os quais Namoa. Iça Mirim e o capitão sobreviveram e pouco tempo depois conseguiram retornar à França. Mas a tragédia inviabilizou uma nova viagem de Gonneville às Índias Meridionais (como era conhecido o Brasil) – terra de Arosca. Sem retorno financeiro da primeira viagem, o francês não conseguiu patrocínio para uma nova empreitada. Impossibilitado de cumprir a promessa que fizera ao cacique, Genneville assumiu a responsabilidade sobre o pequeno indígena, dando-lhe o seu sobrenome e, casando-o, inclusive com uma parente. Iça Mirim tornou-se assim um nobre francês e passou a ser conhecido como Essomericq. Teve muitos filhos e descendentes. Nunca mais retornou ao Brasil… Passou a conhecer o significado de saudade… de sua terra, de...

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