É congo capixaba! Ilu Ayê apresenta enredo para sua estreia no Carnaval Virtual
Mais uma estreante no Carnaval Virtual apresenta o seu enredo para a disputa do Grupo de Acesso II em 2022. O G.R.E.S.V Ilu Ayê, fundado em 19/11/2019 e presidido por Fernando Saol, cantará o congo capixaba no enredo “Eu não tenho coração, no peito bate um tambor”, assinado por Felipe Santos, carnavalesco da escola, e Fernando Saol. A agremiação está com disputa de samba aberta e recebe inscrições até o dia 30/04. As obras concorrentes devem conter pelo menos uma passada completa e o envio deverá ser feito através do número 21 98165-4441, falar com Fernando. Confira abaixo a sinopse do enredo 2022 da escola: EU NÃO TENHO CORAÇÃO, NO PEITO BATE UM TAMBOR Vai, vai, vai, vai Vai, vai, vai, vai São Benedito é meu pai! Pai, pai, Papai! São Benedito é meu pai! Pai, pai, Papai! O tambor que chama o povo É o mesmo que lembra a dor O tambor que chama o povo É o mesmo que lembra a dor Mestre Zé do Congo chora De alegria, de amor Mestre Zé do Congo chora De alegria, de amor Pra começo de conversa Deixa eu me apresentar Sou José da Silva Serra Nossa história vou contar Morena, põe o barco n’água Põe o barco n’água Para navegar Cuidado que esse barco vira Não tem remador Para nos salvar Dizem que em tempos antigos Quando era bravo, o mar Um navio afundou Quem viu, dizia assim Que uma onda quebrou na areia Acordou Serpente de Fogo O rabo da tinhosa em fúria Arrebentou mastro e proa Homem branco se salvou Navegando em canoas Mas quem tinha preta cor Só podia contar com a sorte O navio era tumbeiro Carregava imensidão Nos porões do cativeiro Chorou o oceano inteiro Quem se salvou, ô nego Perto da Praia da Concha Negro foi quem se salvou Agarrou mastro milagreiro Onda do mar que levou Oh, linda Morena! Eu faço tudo pelo seu carinho! Você me abandonou… Eu vou embora Vou viver sozinho! Oh, linda Morena! Eu faço tudo pelo seu carinho! Você me abandonou… Eu vou embora Vou viver sozinho! Nas areias da prainha Viram uma aparição Era Santo Benedito Indicando a salvação Mastro que não afundou Foi fincado na areia Negro que viveu, chorou Consolado pela lua cheia Mas felicidade é rara Forçado a trabalhar Nas lavouras de café Da elite do lugar Como escravo eu era rei O senhor me estimava No pirão era mesquinho Na carne me castigava Cabelo loiro, Vai lá em casa passear Vai, vai cabelo loiro Pra acabar de me matar Foi tirado orixá de negro Lhe deram sofrimento e dor Só não lhe...
Calunga: conheça o enredo da Mocidade Falangeira da Curimba para o Carnaval Virtual 2022
Mais uma escola apresenta o enredo que marca a sua estreia no Carnaval Virtual. Disputando o Grupo de Acesso II do Carnaval Virtual, a Mocidade Falangeira da Curimba, escola do Rio de Janeiro/RJ, chega ao CaV apresentando o enredo “Calunga”, uma homenagem ao Exú João Caveira. Presidida por Mariana Vilhena, a agremiação tem Ewerton Domingos como carnavalesco. A escola encomendou seu samba-enredo e divulgará a obra em breve. Confira abaixo a sinopse do enredo: Meia-noite, galo canta Licença peço pra Exu e pra Ogum O portão tem morador O campo santo é reino de Omulú Vela acesa na entrada Bato palma pra avisar Humildemente eu saúdo A porteira, vou entrar Portão de ferro abre lento, devagar Vento corre, abençoa Toda alma que passar Cadeado de madeira Deixa a gira, girar Saravá a sua banda Sua banda, saravá! Guia no peito Pipoca, marafo e mel O sereno quase molha Mas não há nuvens no céu Na folha de bananeira Risco o ponto pra cantar Vou chamar João Caveira Para vir me ajudar! Ê Caveira! Laroyê para a falange Que aqui, peço maleime Vou rezando a oração Como diria minha vó De trás pra frente Quebrando demanda Desfazendo o nó Desse grito na garganta Que está prestes a sair Seu João já se aproxima De longe posso sentir Ouço a sua bengala Bater forte nesse chão Com os joelhos dobrados Me entrego a vibração A energia que vem Veio da Calunga Boa noite, vocês todos Da Quimbanda Da Umbanda Da fé que você cultua Seu João é mensageiro Sua palavra conforta Exu que não é brincadeira Cara fechada e as mãos tortas Quem veio me cambonar Saberá o que fazer Ao velho exu João Eu só vim agradecer Por me livrar de conflitos De emboscadas, perigos Mas também por ser meu guia Pisar o passo que eu piso No chão abençoado Onde exu é morador Na Calunga onde peço axé Onde eu peço com fé Que embora vá a minha dor E para agradecer Um ponto vamos cantar Antes de amanhecer O galo vai cantar João Caveira vem, vem me ajudar João Caveira vem, vem me ajudar Mironga é boa só para quem sabe girar Eu corro o céu, eu corro a terra, eu corro o mar Também corro a encruzilhada para todo o mal levar Portão de ferro, cadeado de madeira Portão de ferro, cadeado de madeira Na porta do cemitério, onde mora João Caveira Grato por sua proteção, meu amigo João...
Estreando no Carnaval Virtual, Vira-Lata apresenta o seu enredo 2022
Fazendo a sua estreia no Carnaval Virtual, o G.R.E.S.V. Vira-Lata apresenta o seu enredo e logo para o desfile oficial desse ano. A escola foi fundada em 01/03/2021 e tem como símbolo o cachorro. Presidida por Marcia Valéria, a Vira-Lata traz Fernando Saol como seu intérprete e carnavalesco. Cantando o enredo “Brilha no céu a estrela que me faz latir”, de autoria de Fernando Saol, a azul, branco e caramelo do Rio Janeiro chega para disputar o Grupo de Acesso II na busca por uma das 5 vagas no Grupo de Acesso I do Carnaval Virtual. A agremiação encomendou o seu samba-enredo e em breve o divulgará em seus redes sociais. Confira abaixo a sinopse: “BRILHA NO CÉU A ESTRELA QUE ME FAZ LATIR” A história começaria divertida Se o eclipse fosse visto por aqui O eixo da Terra influencia A Europa novamente Viu a noite em pleno dia Pilharam agora nossa sorte Nem os astros nos visitam Só aparecem lá no Hemisfério norte Caramelo é um sonhador Amante das Estrelas Todo dia, antes de dormir Se apaixona pelo brilho Do pisca-pisca de luzes na escuridão Viaja pela imaginação E seu delírio hoje é nosso carnaval O Morro do Carrapato se enfeita Vem pro asfalto, que beleza O cenário para seu Conto de Latas… É o Espaço Sideral Um dia, no quintal, uma surpresa Uma aeronave faz o pouso logo ali Onde o Caramelo toma sol Ou quando deita, quando cansa de latir Será que a Nasa captou? Ou no radar, nada apitou? O brilho era tanto que cegou Paralisado… Nem abanou o rado Não deu pra ler a placa Do Objeto Voador Não Identificado “Aqui não é Varginha” Logo pensou O cheiro de sardinha Empesteou Da espaçonave, ouviu miados Os ETs não são verdes Mas tinham cara de gato Eles contaram sobre a vida além do muro Disseram que no espaço Tudo é muito mais seguro Caramelo ouviu atento Mas coitado… Não deu tempo A nave foi embora E distraído pelo barulho da ração Caiu no pote, é vapo Lá se foi pra refeição Cansado de viver aprisionado O quintal ficou pequeno para si Resolveu correr atrás do sonho Planejada a viagem Decidiu ir para a Lua Sem endereço, não tem o bairro Certeza só que é pro alto Mas não sabe nem a rua Prometeu ao seu dono um negócio Voltaria para casa Antes do próximo equinócio Chamado de louco Por quem não sonha E nem aproveita A interminável imaginação O Universo é como a nossa mente Não tem fronteiras Não tem limites Está sempre em expansão Lembrou que quando era filhote No Canil ouviu histórias sobre...
Império Iguaçuano apresentará a congada no terreiro no Carnaval Virtual 2022
A verde e branco de Nova Iguaçu/RJ apresenta o seu enredo para a disputa do Grupo de Acesso I no Carnaval Virtual 2022. Presidida com Pedro Filho, o Império Iguaçuano irá contar o enredo “Tem Congada no Terreiro”. Confira abaixo a sinopse oficial da escola: JUSTIFICATIVA “…É conga, é conga, é congada Bate marimba e tambor Vou pegar minha espada Que eu também sou lutador…” Clara Nunes – Congada Refletir o dever de uma escola de Samba enquanto meio de resistência político-social, é saber o que é transmitido através de um legado ano à ano de raiz ancestral. Pensando no papel fundamental de uma festa expoente de cultura como o Carnaval, o Império Iguaçuano mergulha na sua identidade Brasileira para contar e cantar uma das mais belas manifestações culturais desse nosso torrão. Olhando para si, buscando em seu interior, encontra em seu símbolo a identidade que necessita. Nosso império ergue altivo seu estandarte, veste-se de fitas e cores para anunciar: Coroa… coroação! Rei, rainha, festa, celebração. Cantos… danças… vibrações e alegria. Nos terreiros das casas e casarões, de rua em rua, esquinas e vielas, o Império Iguaçuano convida todos para festejar a coroação de sua majestade o Rei e a Rainha do Congo. A Congada é legado vivo de uma tradição antiga, de origem preta mas miscigenada nesse solo, ganhou características únicas que reafirmam geração à geração, o que de fato é o povo brasileiro. SINOPSE Ah, África… majestosa, bela, forte, imponente e nobre! Congo, Angola, festa e coroação. No reino distante do Congo, era nobre o dom de festejar, por um tributo a Manicongo o povo saía cantando e dançando, tal prática chamava-se “Congar”. Contavam e Cantavam que Nzambi mandou um enviado para a Terra, majestade por excelência, negro, rei, divinamente coroado, a representação do que neste mundo é sagrado. Celebrar o cortejo real de Congo e Angola é reavivar a tradição do lugar, exaltar as glórias e dádivas da terra e a coroação da realeza no mais belo ato de festejar. Cantos, danças, contos e memórias eram vividas através de seus povos. Um dia a cobiça apontou ao longe, onde o azul do céu toca o azul do mar, caravelas assombrosas, velas, mastros, dor e sofrimento se aproximavam. O povo preto lutou bravamente. Essa gente foi posta nos grandes navios, não os viam como seres humanos, não respeitavam sua cor, não enxergavam sua preta e altiva linhagem. Cruzando o azul do mar, sua fé os carregava e os guiava a uma terra nova para além do horizonte, o branco não sabia, mas carregava nos porões seus navios reis e rainhas, a dor do açoite não ofuscou o...
Independência! Bambas de Ouro lança seu enredo para o Carnaval Virtual 2022
A Bambas de Ouro, escola campeã do Grupo de Acesso II em 2021, apresenta o enredo que levará para a avenida virtual em 2022. Presidida por Maurício Vianna, a agremiação azul e rosa cantará “Os Heróis da Independência”, de autoria de Maurício Lanner. Confira abaixo a sinopse e as regras do concurso de samba-enredo da escola: Sinopse Nasce o sol ao 2 de Julho, Brilha mais que no primeiro! É sinal que neste dia Até o sol, até o sol é brasileiro. Nunca mais, nunca mais o despotismo Regerá, regerá nossas ações! Com tiranos não combinam Brasileiros, brasileiros corações! “Hino do estado da Bahia” Salvador, 16 de fevereiro de 1822. Motivados por uma onda revolucionária separatista, soldados brasileiros se rebelaram contra Portugal. Um general, Madeira Melo, é enviado de Lisboa para conter a onda separatista. Ele chega à Bahia e imediatamente promove uma onda de destruição e perseguição aos rebeldes. É nesse cenário que se inicia a maior revolução separatista do Brasil, que se tornou um dos principais eventos da independência, mas, por ser um levante popular, ficou pouco conhecido na história nacional. As histórias que iremos narrar, fazem parte de um evento épico que desencadeou a expulsão dos últimos portugueses do Brasil. Em comemoração ao bicentenário da independência, mostraremos histórias de pessoas simples que lutaram por sua liberdade e pela liberdade do nosso país. Ato 1 – A fé e a coragem de Joana Angélica. As tropas de Madeira Melo caçavam os rebelados, invadiam e incendiavam casas, causando destruição por onde passavam. Ao chegarem no convento da Lapa, avistaram a Madre Joana Angélica fechando a porta do templo. Lá dentro, suas irmãs e alguns refugiados se escondiam dos soldados portugueses. Os soldados opositores, intransigentes, queriam entrar no santuário com as piores das intenções, mas Joana Angélica, resoluta, bradejou: “Para trás, bandidos. Respeitem a casa de Deus. Recuai, só penetrareis nesta casa passando por sobre o meu cadáver.” Joana Angélica foi ferida mortalmente. Sua morte salvou a vida de suas irmãs e desencadeou uma revolta ainda maior na população de Salvador. Com isso, essa guerreira, que deu a vida por seu ideal, torna-se nossa heroína, lutadora pela independência, e jamais deve ser esquecida na história. Sua Bravura se torna um grande exemplo. Ato 2 – A Marisqueira Maria Felipa, a surra de cansanção. Acuada pelas tropas portuguesas, a população de Salvador e os rebeldes migram para as cidades do recôncavo, Itaparica e Cachoeira, que se tornam o centro de refugiados. No dia 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I declara a independência do Brasil. As tropas brasileiras se reúnem em uma praça para comemorar. Porém, Madeira Melo arma...