Brasil, quando voltaremos a nos orgulhar? Porto Carambeí lança enredo para o Carnaval Virtual 2022
maio10

Brasil, quando voltaremos a nos orgulhar? Porto Carambeí lança enredo para o Carnaval Virtual 2022

O GRES Porto Carambeí apresentou o enredo que defenderá na sua estreia no Grupo de Acesso I do Carnaval Virtual. Questionando os rumos do país, a escola de São Roque/SP irá apresentar o enredo “Brasil, quando voltaremos a nos orgulhar?”, de autoria do presidente e carnavalesco João Benassi. Confira abaixo a sinopse a explanação do enredo: “BRASIL, QUANDO VOLTAREMOS A NOS ORGULHAR?” Parte 1 – Sinopse: Escuto de longe um dos maiores sambas já escrito: Aquarela Brasileira, de Silas de Oliveira. “Vejam esta maravilha de cenário é um episódio relicário que o artista num sonho genial escolheu para este carnaval e o asfalto como passarela será a tela do Brasil em forma de aquarela”  É um ícone! É emoção pura! É contagiante! O povo canta enaltecendo o seu país. Brasil, menino que tanto já nos encheu de orgulho. Brasil, rapaz que tanto já aprendeu. Brasil, senhor que tanto tem sofrido. Será que hoje cantamos esse samba com o mesmo louvor que já cantamos no passado? Questiono-me sobre o rumo que essa Terra tomou. Será que todo o amor que temos por ela não foi apagado pelos grandes imbecis que hoje a comandam?             Não suporto mais ver seu filho clamar por dignidade, suplicar por justiça, lutar pela vida. Meus olhos enchem-se de lágrimas ao ver uma mãe perder um filho, um pai procurar pela família, um irmão se perder pelas estradas da vida. Indigna-me a guerra urbana que assola de norte a sul, leste a oeste. Não é polícia contra ladrão, é irmão contra irmão. É um mar de sangue e violência. A vida nunca valeu tão pouco. Onde se encontra a paz?             Indigna-me ver o poderoso varrer para debaixo das pontes e viadutos o mais pobre. Obrigá-los a subir o morro, a se amontoar em barracos e morrer soterrado. A família é desolada. Morrem a ancestralidade, a atualidade e o futuro. O manto deste país, hoje está manchado de lama. É pé no chão de terra batida. Moradia ao lado de córrego poluído.             Sinto-me encolerizado com tamanho descaso. São mais de 600 mil conterrâneos que perderam a vida para a negacionismo, que morreram afogados ao seco. Cadeia para aqueles covardes que afundaram a saúde do Brasil!             Cadeia também para aqueles que, tentam “passar a boiada” em momentos difíceis que enfrentamos. Que tentam desolar cada vez mais uma das maiores riquezas que temos: a Amazônia. A exploração desenfreada é um câncer no pulmão verde do mundo. O Garimpo ilegal assoreia os rios, invade terras protegidas e causa conflitos com os donos de terra. É o reinado da ganância! Peço justiça por toda a fauna e flora...

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O Planalto dos Macacos, conheça o enredo da Estrela Guia para o Carnaval Virtual 2022
maio10

O Planalto dos Macacos, conheça o enredo da Estrela Guia para o Carnaval Virtual 2022

O GRESV Estrela Guia apresentou o enredo que irá defender na passarela virtual em 2022. A agremiação de Santos/SP buscará o título de campeã do Grupo Especial do Carnaval Virtual com o enredo “O Planalto dos Macacos”,  de autoria do carnavalesco Thiago Santos. Confira abaixo a introdução e a sinopse do enredo: O Planalto dos macacos Introdução Ano impreciso. Sou um comandante da força aérea espacial brasileira e embarquei em uma viagem rumo ao infinito, no que a física classifica como espaço-tempo. Por entre galáxias, seguindo coordenadas siderais, desafiei a relatividade das dimensões espaciais no afã de explorar e estudar o desconhecido. Movendo-me à velocidade da luz, FUTURO, PRESENTE e PASSADO tornam-se questões relativas, diria até irrelevantes, afinal estamos sempre em um “DU-ELO” PERDIDO com o tempo independente do ponto, ou da celeridade, que estamos vivendo. Passado um tempo, ou o futuro de um tempo? Eis novamente a questão, e como já disse, é irrelevante… Avisto uma brilhante estrela no horizonte, um planeta em uma galáxia com características semelhantes das de onde vim. Me deixo guiar pelo seu brilho intenso e vejo que ela possui um satélite como a lua e que visto assim do alto, esse planeta tem um oceano e continentes. Conforme me aproximava, avistei até uma cidade. Nomeei esse astro de Lizarb e sendo tão surpreendentemente familiar, decidi aterrissar e explorar em uma área de poucas ondulações cercadas por uma densa mata de traços tropicais, um planalto, o planalto central, o PLANALTO DOS MACACOS. Sinopse Uma DISTOPIA… Tal foi a minha surpresa ao perceber que esse planeta é habitado por Macacos. Macacos que andam como humanos, falam como humanos, se vestem como humanos. Humanos do século XIX, do início da revolução industrial. Atrasados no tempo, o caos estava instaurado no planalto. Constantes crises no sistema político que regia o lugar levaram a população a viver sob frequentes opressões sociais e assim, como registra o passado do meu país na Terra, era o cenário perfeito para o futuro comando de um débil poder. Se aproveitando da raiva presente na sociedade símia e de uma eloquência dissimulada em seus discursos, surgiu “o mito”, o mico. E assim, em manadas vibrou o povo, num verdadeiro entrudo de alegria febril. … O PODER é constituído por alguns pilares principais: a mentira como tom de discursos; o militarismo arcaico; o debate de antagonismos morais; e o fundamentalismo religioso que impregna a fala à população. Os macacos seguem uma espécie de monoteísmo, onde as obtusas escrituras sagradas dizem que toda devoção deve ser destinada a um único Deus, o centro do universo conhecido, e qualquer outra forma de culto deve ser aniquilada....

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Flores vívidas pelo caminho! Unidos de Mesquita presta homenagem à La Catrina no Carnaval Virtual 2022
maio10

Flores vívidas pelo caminho! Unidos de Mesquita presta homenagem à La Catrina no Carnaval Virtual 2022

Estreando no Grupo de Acesso I, a AIRESV Unidos de Mesquita apresentou o seu enredo para o Carnaval Virtual 2022. A azul, branco e dourado de Mesquita/RJ levará o enredo “Flores vívidas pelo caminho, festa em cores e infindos amores. Nos guia, La Catrina”, de autoria de seu carnavalesco Átalo Willam. Confira abaixo a sinopse do enredo: “Flores vívidas pelo caminho, festa em cores e infindos amores. Nos guia, La Catrina” Flores de calêndula já adornam a passagem para além desta dimensão. Daqui, já é possível vislumbrar as velas com suas chamas acesas, dentre a imensidão do colorido que alegra aos cemitérios, marcando o caminho das queridas e das doces almas, para que possam retornar aos seus lares nestes dias de festa. Do Mundos de Los Muertos, as almas em doce expectativa, já festejam, se enfeitam, cantam e bailam felizes, pois está chegando a hora da saudade sorrir. No apogeu do horizonte, o leão alebrije chega para oferecer-lhes proteção e carona nesta indescritível viagem, que conduzirá a todos pelos infindos encantos que cercam o Día de Los Muertos. É chegada a hora de retornar. Na parte crucial do caminho, a Dama da Morte, Deusa Mictecacíhuatl, já os aguarda para permitir que atravessem a dimensão dos vivos, porém, antes disso, todos são convidados a conhecerem os Princípios Nahuatl desta maravilhosa Festa. E seguem, então, para onde o sol, o Calendário Nahuatl guiava, e que os ossos dos mortos, Mictecacihuatl resguardava, e assim, para a Eternidade os guiava. Deste modo, memórias são infindas na fantástica imensidão da Vida que não tem fim e, nesta certeza, enfim, os amores firmados na terra jamais irão cessar. A dádiva maior da Dama da Morte é permiti-los à família, no Día de Los Muertos, regressar. Tanta magia na qual a Deusa de la Muerte é capaz, que justifica, desta forma, as oferendas, farturas , sacrifícios e devoção dedicados à mesma. Além de que, para os Astecas, uma morte honrosa dignifica a vida. Gira, assim, em perfeito equilíbrio, o ciclo da eternidade do mundo, como o sol bailando além da noite. Depois de presenciarem este momento, os viajantes seguem com Mictecacihuatl, em um regresso no tempo, época em que embarcações espanholas arranhavam ferozmente o mar a fim, dos Nahuatl, as terras – Teotihuacan – dominar e sua vasta e sábia cultura, pelos Jesuítas, catequizar. Mas a Deusa de La Muerte seguiu impossível de, dos mundos, apagar, e seu longo e intenso Culto, os invasores, ao Dia De Finados tiveram que incorporar. Então, da força desta Tradição, as primeiras “Mexicanidades”, desde a resistência nestes tempos, começaram a germinar.  Antes de chegarem ao destino, o leão alebrije permanece...

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Ahosi é o enredo do Império da Fênix para o Carnaval Virtual 2022
maio09

Ahosi é o enredo do Império da Fênix para o Carnaval Virtual 2022

Retornando ao Grupo de Acesso I do Carnaval Virtual, o Império da Fênix apresentou o enredo com o qual buscará uma vaga no Grupo Especial do CaV em 2022. A tricolor de Niterói/RJ irá apresentar o enredo “Ahosi”, uma temática africana. Confira abaixo a sinopse da escola: AHOSI ! E assim a viagem da guerreira fênix começa… Contam relatos e atestam registros que lá pelas bandas do continente mãe, a África, em uma região conhecida como costa de mina, emergiu um dos grandes impérios africanos. DAHOMÉ!  Implacável em batalha e eterno rival do império de Oyó, fez nascer em seu seio a mátria guerreira, materializada em mulheres temidas pela bravura e força descomunal. AHOSI!  “esposas do rei”, guardiãs do trono que moldadas em espírito de guerra e revestidas de bravura eram a proteção do panteão daomeano e fortaleza de uma nobreza. À luz dos primeiros passos de Hangbé, a grande mãe guerreira, sob a guarda de espada reluzente de Gu, com destino regido por Fá, Dahomé deu o poder à sua força feminina… mulher caça! Mulher luta! Mulher vence! Na gênese implacável da força Ahosi, a iniciação na aldeia evoca Voduns para fortalecer o corpo. No árduo treinamento, escalar paredões, vencer barreiras e rasgar obstáculos, trazem a energia para vencer e preparam a mente para os desafios que virão. Avamunha! Toque da guerra, que chama para a luta e prepara do espirito para o embate. Guerreiras vão dominar e conquistar com a benção do poder divino dos Ewé-fon. É hora de expandir domínio, vigiar os inimigos, criar estratégias e trazer o poder! Num culto de reverência aos Voduns entre o ecoar de palavras em adoração e ordem de batalha do povo  Fon, surge a força vital da mulher de combate. A Saga de bravura que sobreviveu às barreiras impostas pelo tempo, as Mino guardaram além de guadarem o trono do império, guardaram seu lugar na história. Que hoje o legado Ahosi venha revestir a Fênix em força, que o vigor para batalhar e seguir brigando pela vida e proteção e seu povo, que moveu as amazonas do Dahomé, incorpore na alma guerreira desse império! Guia de palavras Hangbé – foi a primeira amazona e filha do rei Houegbadja, fundador do reino de Daomé Fá – Vodun da profecia e senhor do destino Gu – vodun senhor da guerra, da metalurgia, da cirurgia e das escarificações. Avamunha – Toque que chama todas as divindades Fon(Voduns) para a Guerra Ewé-fon – povos habitantes do império de Daomé e que o fundaram Fon – Póutro nome dado ao ovo que fundou o império de Daomé Bibliografia consultada CARMO, R. E. O. O...

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Imperatriz Itaocarense levará o bailado Iara para o Carnaval Virtual 2022
maio07

Imperatriz Itaocarense levará o bailado Iara para o Carnaval Virtual 2022

O GRESV Imperatriz Itaocarense apresentou o seu enredo para o Carnaval Virtual 2022. Disputando o título de campeã do Grupo Especial, a agremiação de Itaocara/RJ irá exaltar a a cultura sertaneja através do enredo “Iara”, de autoria do seu carnavalesco Walter Gualberto Martins. Confira abaixo a justificativa e sinopse do enredo: JUSTIFICATIVA Com estreia em 31 de julho de 1946, no Teatro Municipal de São Paulo, o bailado “Iara”, desenvolvido pelo Original Ballet Russo, marcou época ao levar para o palco uma história genuinamente brasileira e, sobretudo, por escancarar o descaso e abandono da população nordestina entregue à seca. Sua concepção teve contribuição de uma trinca de artistas modernistas brasileiros que com maestria souberam ousar e empregar habilidosamente os preceitos do movimento cultural de 1922. O texto desenvolvido pelo escritor Guilherme de Almeida explorou a versão indígena da origem da seca no nordeste atrelando aspectos culturais locais para contar a saga dos retirantes que por longo tempo estiveram abandonados à mercê da sorte e da fé. O desenvolvimento da musicalidade ficou por conta do maestro Francisco Mignone e os cenários e figurinos nas mãos do consagrado Cândido Portinari. Como não poderia ser diferente, as apresentações impactaram a opinião pública, tanto na capital paulista como no Rio de Janeiro, capital federal, onde a estreia ocorreu em 16 de agosto de 1946. Mas nada causou mais rebuliço que a notícia da internacionalização das apresentações. Como poderia ser possível mostrar as mazelas do Brasil mundo a fora? A imagem da nação não poderia ser manchada de forma alguma. E foi assim, neste cenário de indignação, sobretudo da classe política, que o mundo conheceu um pouco mais do sertanejo nordestino e sua saga pelas terras do sertão brasileiro lutando contra o castigo da seca e o abandono da nação. Baseado na história modernista contada neste espetáculo, a Imperatriz Itaocarense vem apresentar “Iara”, um enredo regional de exaltação à força e à resistência que nutre a alma do sertanejo nordestino. SINOPSE É noite e no alto do firmamento Jaci reina majestosa clareando as matas, as terras e águas do interior do nordeste brasileiro. A imagem de sua bela face a refletir no calmo rio vai aos poucos se embaralhando com as pequenas ondas que se formam no agitar das águas…Emerge Iara. Sua beleza encanta Jaci que a convida a dançar. Bailam no avançar das horas até que o céu se põe a empalidecer com o despontar de Guaraci no horizonte. O dia raia, Jaci se despede e Iara se refugia nas profundezas do rio, fugindo dos cortejos de Guaraci. Sob a luz do sol o nordestino desperta e põe-se à labuta… A natureza em...

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