Xuxu na Serra apresentará o gurufim de Niltinho no Carnaval Virtual 2024
out11

Xuxu na Serra apresentará o gurufim de Niltinho no Carnaval Virtual 2024

A ESV Xuxu na Serra apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II, do Carnaval Virtual 2024. A azul e rosa do Rio de Janeiro irá contar “O gurufim de Niltinho Tristeza”, de autoria do enredista Fernando Saol. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: O gurufim de Niltinho Tristeza Não que seja necessário Explicar o que acontece Sobre tanta animação No velório do sambista Niltinho nos deixou E como bem merece Beber Niltinho, nós vamos Cantar Niltinho, também Lembrar de suas histórias Entre goles, suas memórias Fazer do dia, uma homenagem “Quero de novo cantrar” E viver o sonho que ele sonhou… Com a mesa ainda vazia Um velho amigo dizia Que Niltinho era louco de amor Apaixonado pela cabrocha Mais bonita da cidade Quem viu, diz que era verdade A juventude do garoto Pelo bairro de Botafogo Tantas lembranças Em vermelho e branco Despertou compositor Foi no saudoso Foliões Que Niltinho despontou – “Com a cabrocha então casou!” Alguém lembrou A viúva que hoje chora Inspirou sua maior glória E o apelido que ficou Neuza Maria, seu grande amor Ele escreveu a letra Para espantar a tristeza Que uma briga lhe causou Depois de cantar ao ouvido Neuza voltou pro marido Niltinho feliz ficou A letra que nasceu… Dos corações! Niltinho cantarolava… Nos Foliões! E no pé do Amendoeira O samba frutificou Tristeza foi passageira Poesia que a vida Eternizou… 65 era o ano – “Se não for, perdoe o engano” Uma voz grave falou Era outro valioso amigo Que bebia com Haroldo e Niltinho Na esquina da Visconde Com a Real Grandeza Que inveja daquela mesa Que tanto testemunhou Entre conversas fiadas A noite inteira Canções, sonhos, parcerias Quatrocentas saideiras E como eles gostavam De falar sobre o dia Que se conheceram No Jardim Botânico, no clube Carioca Onde nasceu amizade E a Tristeza foi embora! Embalou a vida da gente Foi tema até de enchente! E o prefeito, decidido Em cancelar o Carnaval Quase que seduzido Resolveu deixar a Alegria passar A mesa já saiu do bar Já chegou até na esquina Quando uma nobre senhora Falou sobre Zé Catimba -“Ele que levou Niltinho tirou dos Foliões, o menino E levou pra Leopoldina!” Carnaval não se explica E foi a Coroa de Ramos Que iludiu seu coração Com sonhos, sambas, fantasias Foi morar em Olaria Onde escreveu o samba campeão De 1971 Barra de ouro Barra de rio Barra de saia Como é linda a Imperatriz Desfilando engalanada A cidade inteira cantava E flutuava… Em sua melodia! O rio rola pro mar E o vento leva no ar A saia...

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Valongo contará a história de Iça Mirim no Carnaval Virtual 2024
out11

Valongo contará a história de Iça Mirim no Carnaval Virtual 2024

Disputando o Grupo de Acesso II a vermelha e branco de Itaocara irá contar a história de Iça Mirim na passarela virtual em 2024. De autoria de Walter Gualberto Martins, o GRESV Valongo apresentará o enredo “Um príncipe carijó na corte francesa”. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: SINOPSE O litoral brasileiro nos primeiros anos do século XVI já era frequentado por embarcações de várias nacionalidades. Buscavam explorar as novas terras, recém conhecidas pelos aventureiros do Velho Mundo. Neste contexto de exploradores sedentos por riquezas foi que, em janeiro de 1504, a tribo dos carijó, chefiada pelo cacique Arosca, avistou a chegada de uma embarcação comandada pelo francês Binot Paulmier de Gonneville. Desde o primeiro encontro de culturas de dois mundos tão distintos, a relação entre a tripulação do L’Espoir (A Esperança) e os indígenas carijós se realizou de forma cordial. De troca de presentes a festas com cantos e músicas tupis e francesas e muita fartura gerou uma relação de confiança entre o chefe indígena e o capitão francês. Após alguns meses Gonneville, com sua nau abarrotada de pau brasil, plantas e animais “exóticos” dos trópicos, resolveu retornar para França e, em sinal de gratidão, propôs levar o filho mais novo do cacique, chamado de Iça Mirim (Pequena Formiga), com 15 anos, para Europa para que pudesse estudar e se tornar um grande guerreiro. Arosca permitiu a ida do pequeno indígena mediante a promessa de que em 20 luas Gonnenville retornasse com seu rebento. Assim, Iça Mirim e seu tutor Namoa, nomeado por seu pai, partiram rumo à França. A viagem de retorno ao velho continente, porém, foi cheia de contratempos… A embarcação foi atacada duas vezes por piratas. Na primeira por corsários ingleses e na segunda por piratas franceses. Estando quase que sem munição após o primeiro ataque, tiveram que fugir durante o segundo, o que acabou gerando uma tragédia. A embarcação afundou após colidir com algumas rochas, matando muitos tripulantes, entre os quais Namoa. Iça Mirim e o capitão sobreviveram e pouco tempo depois conseguiram retornar à França. Mas a tragédia inviabilizou uma nova viagem de Gonneville às Índias Meridionais (como era conhecido o Brasil) – terra de Arosca. Sem retorno financeiro da primeira viagem, o francês não conseguiu patrocínio para uma nova empreitada. Impossibilitado de cumprir a promessa que fizera ao cacique, Genneville assumiu a responsabilidade sobre o pequeno indígena, dando-lhe o seu sobrenome e, casando-o, inclusive com uma parente. Iça Mirim tornou-se assim um nobre francês e passou a ser conhecido como Essomericq. Teve muitos filhos e descendentes. Nunca mais retornou ao Brasil… Passou a conhecer o significado de saudade… de sua terra, de...

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Simpatia Real retornará ao Carnaval Virtual embalada pelos cordéis em 2024
out11

Simpatia Real retornará ao Carnaval Virtual embalada pelos cordéis em 2024

Retornando aos desfiles do Carnaval Virtual o GRESV Simpatia Real apresentará uma viagem pelo Nordeste brasileiro através do cordéis. De autoria do enredista Rodry Gonçalves, a preta e branca irá cantar o enredo “Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré! A vaca mansa dá leite, a braba dá quando quer. Já fui menino, fui homem, só me falta me ver ganhar aqui nos cafundé”. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: Sinopse *Texto de enredo para ser lido “simpatico”, entornado de cordeis, ao som da batida da sanfona, de preferência com uma fogueira em chamas para clarear as noites de luar. “Vou mostrar pr’esses cabras Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo Que eu não posso levar Óia eu aqui de novo, cantando Óia eu aqui de novo, xaxando Óia eu aqui de novo, mostrando Como se deve xaxar.” (Óia Eu Aqui de Novo-Luiza Gonzaga) Abre a porteira. Escureceu! Acenda uma Fogueira. Constelações. Faísca! Aparições da noite. Andei pereginetes naquele lugar sagrado ,fiz de meio punhado um eclipse na lua , detonando um grande fogaréu no vulcão. De peito aberto e punho erguido. Me viram nascer antes do dia na chapada . Menino de peito Preto, boca de tudo ou beiçudo. Abestado. Gira redemoinho, Raízes do sertão. Raízes de terra batida. Raízes na qual pode parear .Encantarias! Vieram me levar nas costas do calango de cauda verde, nas asas da asa branca, nos rastejar da Jiboia-constritora para virar samba enredo pelos lados do Rio .Corpo fechado: estava ali esperando, enquanto várias nossas senhoras esculpidas em fé na espera para abençoar o cristão Grilo. São raízes que se movimentam no começo. O Grilo era uma eterna carne imortal/luta em terra nordesta. Tão novo lhe vi beijando as mão do padre,na qual entregou o sua travessura como forma de pagamento. Criou, fez seu chão em noite escura e em terras alaranjadas. Amém. Ventania; é lua fechada na mão de cabra macho. Contado nas palavras rimadas do cordel. Ele tá na boca e nas tramanhas dos boiadeiros; na bagagem dos trapasseiro; na garapa dada ao vigário. Ouvir falar que já ressuscitou gente morta com gaita dada aos pés da igreja. Sultão. Grilo foi direto aos portões da casa do bendito Barreado. Berrando no portão de seu castelo, fedendo a suor, montado em seu cavalo roubado: agora, só de osso . O Sultão se aperreou com a inteligência de João Grilo, que logo o fruto da discussão calambiou. Ventou , a batida de porta rugiu, o sangue escorreu nas venta . Briga! Se ferrou o Grilo. Despunhado no chão com dois golpes de facão: lutei feito diabo, lutei no campo de...

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Encantados da Serra cantará o ‘Supremo Alafim de Oyó’ no Carnaval Virtual 2024
out11

Encantados da Serra cantará o ‘Supremo Alafim de Oyó’ no Carnaval Virtual 2024

A representante da região serrana do RJ apresentará o enredo “AJAKÁ – O supremo Alafim de Oyó”, de autoria de Marcio Venancio, na disputa do Grupo de Acesso II do Carnaval Virtual 2024. Abaixo leia o material divulgado pela agremiação: AJAKÁ – O Supremo Alafim de Oyó! Justificativa do enredo Valorizando a nossa cultura religiosa africana e ancestral, a G.R.E.S. Encantados da Serra no Carnaval virtual 2024, Apresenta AJAKÁ – O Supremo e maior Alafim de Oyó. Rei e Orixás que governou Oyó por duas vezes, amante das artes e das crianças, traz em sua hierarquia um legado de bravura, justiça, força e coragem. Filho de Oraniã, irmão de Xangô e pai de Aganjú, é cultuado na África e no candomblé no Brasil, especificamente nos terreiros dos Gantois. É com a sensibilidade, força e bravura de Ajaká, que a Encantados apresenta um tributo e homenagem a esse supremo Alafim. Sinopse Eis que raios se cruzam entre as luzes do firmamento de Orum. Trovões estremecem a Terra e fazem pedras rolarem em Ayê. É um novo tempo, um novo Império a ser criado na África Ocidental; O Império de Oyó! Fundada por meu pai, Oraniã – Rei da Nação Yorubá e primeiro Alafim de Oyó; essas terras ficaram respeitadas pela sua superioridade do seu exército de cavalaria, pelo comércio de escravos e pelo governo justo e honesto. Tinha em suas regiões de florestas, sua fauna e flora típicas do Ocidente africano. Animais com leões, elefantes, girafas, entre outros faziam parte da rica fauna local. Após o reinado de meu pai, sou coroado como segundo Alafim de Oyó. Passo a usar a coroa real. Calmo e Pacífico, tenho amor pelas crianças, admiração pelas artes e tudo tudo que transmite serenidade. Perco minha coroa para meu irmão xangô que se torna o terceiro Alafim de Oyó. Xangô passa a governar com rigidez e muita bravura o reino de Oyó. Durante 7 anos ficou à frente do império, e a pedido do povo foi destronado. Era fogo, raio, e trovão. Durante esse tempo que xangô governou Oyó, eu mudei para outro reino, onde o povo ficou sabendo de todos os meus feitos, e por honras respeito e glória, fui novamente coroado. Porém a tristeza ainda habitava em meu peito, e pedi para fazer um adê ( coroa ) toda ornada com búzios e fios também com Búzios que escondessem meu rosto. Essa nova coroa tem o nome de Adé Bayânni. O tempo foi passando, meu súditos aumentando e meu carinho pelas artes e principalmente pelas crianças só aumentava. Ganhei o nome de Dadá Ajaka Bayánni, onde Dadá em Yorubá, representa as crianças cujos cabelos crescem em tufos separados e Bayánni o nome do Adé real que uso. Construir uma família, casei...

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