Império da Fênix apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
ago13

Império da Fênix apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025

12ª colocada do grupo na edição passada, o GRESV Império da Fênix apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo Especial, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Marcos Felipe Reis, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “Asantewaa: Rainha – Mãe das Terras de Ouro”. Confira abaixa sinopse oficial: ASANTEWAA – RAINHA-MÃE DAS TERRAS DE OURO A princípio… um novo mundo, uma nova alma! Nyame, Deus supremo e criador do universo, Delega a Asase Yaa, o espírito da grande mãe, Para cuidar da Terra e gerar fertilidade, Mulher sábia, de pele terrosa como o solo, Onde podemos ver a sabedoria pelos traços de seu rosto, Mãe primordial que com sua dança ancestral, Cria a terra e concede a ela, a vida!  Ensina a humanidade a importância do sustento, Do laço com suas origens e que todos estamos conectados. Os Akan são o povo que ergueu a história do lugar, Que hoje é conhecido como Gana, Da terra incrustada de ouro,  Um reino assentado no sagrado banco reluzente! Onde reis vieram e reis passaram,  Mas o místico Sika dwa, o trono dourado dos céus, ficou! Este trono simbolizava o poder em meio ao ouro da região E guarda Sunsum – a alma do povo Ashanti Deste mesmo ouro, joias nasceram E da força ancestral, Oti Akenten uniu a nação Ashanti  Após uma batalha  E Assim, Osei tutu erigir o destemido Império.  Os ventos sopraram nas colinas, Dias passaram, noites vieram e o tempo trouxe a predestinada,  herdeira do Sunsun indomável! Do ventre de Attah poh, a iluminada de Asase chega. O nome da resistência feminina, guerreira de Kwabena Ampoma,  Que a grande deusa ensinara a sempre lutar pelos seus, Com ímpeto da águia rapace e ferocidade de uma leoa, Guadiã do santuário de sua família, consagrada dos deuses, Agricultora de mãos abençoadas pela mãe da terra,  Nana Yaa! Em toda a glória de Akan, o maior legado da costa do ouro! Como canto de guerra e fogo sagrado que nunca se esvai,  Do Sangue real de Ejisu, Desde o engatinhar até a lutas nos campos de batalha, Nana Asantewaa, a grande mãe justa. Mas um dia, sombras se ergueram por de trás das montanhas, Rumando da costa do ouro,  A cobiça transmutada em insígnias de senhores usurpadores, Trouxeram consigo a sanha de poder, Poder que vai além da compreensão de quem somente vê ouro. E de Sir. Frederick, veio o grande insulto, Ao exigir o sagrado banco dourado para si, Fez brotar a ira Ashanti!  A Rainha guardiã do místico elemento,  Unindo seu povo rumou à guerra. Avançar e lutar pelo...

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Imperatriz Itaocarense apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
ago13

Imperatriz Itaocarense apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025

14ª colocada do grupo na edição passada, o GRESV Imperatriz Itaocarense apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo Especial, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Walter Gualberto Martins, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “Lund”. Confira abaixa sinopse oficial: Lund Justificativa O Brasil do início do século XIX foi marcado por um acontecimento transformador: a chegada da Família Real Portuguesa. Com ela, vieram também uma série de medidas que abriram as portas da então colônia tropical para o mundo, permitindo a entrada de ideias, tecnologias e, sobretudo, de olhares curiosos e científicos. Naturalistas estrangeiros cruzaram oceanos para desvendar os mistérios das temidas e fascinantes florestas brasileiras, que há mais de três séculos despertavam a imaginação e a cobiça dos europeus. Essas expedições científicas tinham como principal objetivo coletar, estudar e catalogar a exuberante fauna e flora local. E se intensificaram ainda mais após a independência do Brasil, quando o país começava a esboçar sua identidade e ganhar protagonismo no cenário internacional. Algumas dessas missões tornaram-se célebres, outras caíram no esquecimento…, mas todas, sem exceção, foram e ainda são fundamentais para a construção do conhecimento sobre nosso território, nossa história e nossa gente. Além dos dados científicos, os diários desses exploradores registraram com riqueza de detalhes os costumes, os cenários e a cultura de um Brasil nascente, revelando múltiplas versões de um país. Reviver essas experiências é como viajar no tempo, um mergulho nas redescobertas de imensos Brasis que o passar dos séculos insistiu em silenciar. É reencontrar aventuras, reconhecer nomes que ajudaram a moldar nossa identidade e, acima de tudo, resgatar o sentimento de pertencimento e brasilidade. Por isso, a Imperatriz Itaocarense convida você a embarcar nessa fascinante jornada pela vida e obra do dinamarquês Peter Wilhelm Lund, que há exatos 200 anos pisou pela primeira vez em solo brasileiro. Considerado o pai da paleontologia brasileira, Lund realizou descobertas em Minas Gerais que ecoaram pelo mundo, influenciando nomes como Darwin e outras mentes brilhantes de sua época, aguçando ainda mais os olhares curiosos sobre o Brasil e o continente americano. Sinopse Os invernos rigorosos de Copenhagen eram, para muitas crianças, verdadeiras provações. O frio cortante as confinava entre paredes, afastando-as dos gramados e jardins onde os risos e brincadeiras costumavam florescer. Mas havia uma exceção: o pequeno Peter Lund, menino de apenas dez anos, o quarto de cinco filhos de um casal de comerciantes de tecidos. Enquanto lá fora a neve caía como um véu sobre o mundo, ele se aquecia sob o brilho das páginas dos livros de ciências naturais de seu pai. Encantava-se, sobretudo, com os...

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Império do Rio Belo apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
ago13

Império do Rio Belo apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025

15ª colocada do grupo na edição passada, o GRESV Império do Rio Belo apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo Especial, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Marcos Felipe Reis, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “O malandro e o rei”. Confira abaixa sinopse oficial: O malandro e o rei Justificativa Essa é uma história, um conto meio fictício e meio realidade para muitos operários da grande festa que é o carnaval. Tudo começa com um sonho, um desejo latente que nos enche de alegria, entusiasmo e esperança. O Império do Rio Belo, nestes 10 anos de Carnaval Virtual, se debruça nos desejos e emoções causadas pelo carnaval para que a gente não se esqueça do que nos trouxe até aqui, mesmo que o mundo tente apagar. Sinopse Capítulo1-Ànoite,tudosetransforma Em uma noite qualquer, em meio ao silêncio de casa, estava tão escuro que parecia um grande buraco negro devorador de criancinhas, que intimidava até a lua. Mas ao longe era possível ver resistindo um pontinho de luz que iluminava a escuridão. A luzinha continuava firme e resplandecia em uma sala, onde brilhava uma pequena televisão na frente de um menino. Era noite de carnaval. A noite, impaciente, tentava avançar e adormecer a criança, que por sua vez queria vencer o silêncio para não incomodar os pais e continuar vendo seu sonho: os desfiles das escolas de samba. O brilho da televisão, que focava nas pedras de fantasias e alegorias e nos balangandãs das baianas refletiam nos olhos do pequeno folião. Eis que de repente ouve-se um grito para desligar a televisão. A criança então, entregou os pontos e foi dormir. Pediu para mim, seu malandrinho amigo, que seus caminhos fossem abertos, abençoados e que um dia ele pudesse ver tudo aquilo pessoalmente. Capítulo 2 – Carnaval de rua Um tempo se passou, vários carnavais iam e viam e o nosso menino cresceu. Com ele, a vontade de descobrir esse mundo de encantamento da folia. Conseguiu então ir às ruas de sua cidade para acompanhar as festividades e lá encontrou uma outra forma de carnaval: o carnaval de rua. Ao longe, vê um homem com uma roupa branca, chapéu panamá, gravata borboleta, pés descalços e cerveja na mão: estava vestido como um malandro. O menino não acreditou no que viu. Então, o malandro esticou-lhe o braço e o chamou para dar uma volta pela rua. Lá ele viu uma multidão de pessoas indo e vindo com as mais diferentes fantasias: anjinhos serelepes, diabinhos sapecas, caveirinhas dançantes, bailarinas de tule, marujos com suas cachaças, reis e rainhas de todo tipo....

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Arautos do Cerrado apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
ago13

Arautos do Cerrado apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025

16ª colocada do grupo na edição passada, o GRESV Arautos do Cearrado apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo Especial, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Fábio Granville, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “O MILHO QUE FAZ BUM…BUM PATICUMBUM PRUGURUNDUM!”. Confira abaixa sinopse oficial: O MILHO QUE FAZ BUM…BUM PATICUMBUM PRUGURUNDUM! Quetzalcóatl, o deus asteca, se transformou em uma formiga, atravessou montanhas e trouxe o milho ao seu povo. Por isso era chamado de alimento “dos deuses”. O cereal que nascia naquelas espigas douradas ficou sendo a principal fonte de alimentação dos povos indígenas da era pré-colombiana. Mas, um dia, não se sabe quando, nem como, em condições ideais de pressão e temperatura, um milho fez “bum”. Outro fez “bumbum” e outros “paticumbum” e tantos outros “prugurundum”. Bumbumpaticumbumprugurundum para todo lado! Aquele alimento amarelo-dourado tornou-se uma nuvem branca que cabia nos dedos. Era o milho se transformando, tal qual fez o deus asteca para levá-lo para a aldeia. E aquele grãozinho estourado, serviu como um bom alimento, mas também usado como artesanato, coroas e colares feitos para ornamentar aquela civilização bem desenvolvida.  E esse alimento pipocou por toda América! Há registros arqueológicos de milho estourado em diversas regiões, dos indígenas da América do Norte aos Incas, no Peru. E o milho estourava de diversas formas e técnicas, seja no espeto de espiga, com os grãos espalhados sobre a brasa, até em panelas de barro com areia quente. E há também histórias desse grão transformado aqui no Brasil. Foi, aliás, pelos indígenas tupi-guarani, que ele ganhou o nome que a gente conhece: “pele arrebentada” ou “pele estourada”, simplesmente, pipoca. Pipoca que chegou a ser alimento proibido pela Coroa portuguesa aos indígenas aldeados no século XVIII em Goiás. Proibida ou não, esse alimento indígena pipocou agora pelo mundo! Europa, África, Ásia, Oceania… Muito tempo depois, no finalzinho do século XIX, o inventor estadunidense Charles Cretors criou uma máquina automatizada capaz de fazer Bumbumpaticumbumprugurundum em qualquer lugar, popularizando a pipoca. E por ser um alimento gostoso, fácil de se fazer e barato, ela explodiu em vários ambientes. Na praça, nos parques, nas feiras, nos circos, na porta das escolas, nas festas populares, da festa Junina ao Cosme e Damião, a pipoca combina com qualquer ambiente por sua versatilidade. Mas, apesar de estar em todos os lugares, é no cinema que a pipoca chegou e não saiu mais. Em uma estratégia de marketing bem sucedida, tiraram os carrinhos das ruas e colocaram dentro das salas de cinema, fazendo-a ser um par perfeito para qualquer filme. Com o tempo, os combos e...

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Folguedo Caipira apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
ago13

Folguedo Caipira apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025

Fazendo a sua estreia no grupo, a SCESV Folguedo Caipira apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo Especial, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Alberto Lemos, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “Candil: O folguedo flamejante da fronteira”. Confira abaixa sinopse oficial: CANDIL, o Folguedo Flamejante da Fronteira Sinopse Após o trauma da Guerra do Paraguai, um dos conflitos mais sangrentos do continente, as fronteiras entre Brasil e Paraguai foram seladas com tinta e sangue. Sobre esse novo mapa geopolítico, ergueram-se os alicerces de um impetuoso projeto de ocupação do território. A pecuária extensiva, fomentada pelo Império, transformou a planície pantaneira em espaço de produção e circulação. Nas margens largas do rio Paraguai, o tempo passou a escorrer lentamente, como as boiadas pantaneiras, propiciando o nascimento de narrativas feitas de fronteiras móveis, encontros forjados na dor e reinvenções ritualizadas. É nesse chão de conflitos e travessias que a figura do boi passou a ser protagonista no imaginário do povo da região, que viu os rebanhos sendo conduzidos a laço, por terra e por água. Por esses caminhos fluviais surgiram os grandes nomes da colonização, como Thomaz Larangeira, empresário articulador da Companhia Matte Larangeira, que fundou a cidade de Porto Murtinho como último entreposto brasileiro no rio Paraguai, o último ponto da extensão do rio enquanto fronteira, um marco entre o Brasil e o “outro lado”. Com a prosperidade do gado e da erva-mate, vieram também homens e mulheres paraguaios, em sua maioria indígenas guaranis, em busca de sobrevivência após terem seu território devastado. Essa migração silenciosa, movida pela perda e pela fé, trouxe não apenas braços para o trabalho, mas também novos universos simbólicos. Os guaranis trouxeram suas canoas leves, seus saberes sobre a madeira do quebracho, seus bordados, o hábito partilhado do tereré e outros costumes musicais e culinários. A língua guarani, falada em voz baixa pelo povo, tornou-se tecido vivo de memória e comunicação, misturando-se ao português e ao espanhol e formando um trilinguismo fluido, típico dessa região de fronteira. Entre todas essas expressões, a mais potente é a devoção à Virgem de Caacupé, padroeira do Paraguai, cuja imagem azulada e pequena atravessou a fronteira escondida entre tecidos e promessas, ornada com fitas e cabelos trançados como ex-votos. A festa dedicada a ela, no dia 8 de dezembro, tornou-se o ponto alto do calendário espiritual da região, momento em que os limites entre o mundo visível e o invisível se entrelaçam. Como parte das festividades em honra à santa, heranças ancestrais possibilitaram o surgimento do “Toro Candil”, criatura híbrida, mítica, flamejante. Seu corpo é uma armação de ferro...

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