Encantados da Serra apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Retornando ao grupo, o GRESV Encantados da Serra apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Marcio Venâncio, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “Deu a louca na Encantados”. Confira abaixa sinopse oficial: Deu a louca na Encantados JUSTIFICATIVA A Encantados da Serra em 2025, perde toda sanidade e embarca numa louca e delirante viagem ao universo da loucura. Deu a louca na Encantados!!!! Apertem os cintos que iremos desbravar a mente humana que é a máquina da insanidade. Nessa loucura passaremos por grandes nomes e gênios da criação, da ciência e das teorias; viajaremos entre o céu e o inferno numa Terra duvidosa de seu formato. Vamos encarar as insanidades de reis e rainhas de tronos, coroas e do carnaval; loucuras da vida, loucuras da arte, loucuras do dia a dia! Aproveitem esse momento único, essa viagem inesquecível, e esqueça os problemas, deixe a loucura tomar conta dos nossos neurônios. Embarque na ilusão e viva a loucura! SINOPSE Sejam todos bem-vindos à nossa louca viagem onde iremos desbravar a insanidade humana. Nossa primeira parada é o cérebro humano. Milhares de neurônios em um eterno conflito, se conectam dando força e energia a essa grande máquina, onde o cérebro comanda o sistema nervoso que é o combustível para sanidade ou insanidade do corpo humano. Uma grande barreira cercada de cavalos operários da insanidade, provocam um curto-circuito mental, momento em que os neurônios depararam com a racionalidade e a insanidade. O cérebro essa grande máquina de delírios, idéias e sonhos é o palco da loucura. Nesse palco insano abrimos passagens para um físico teórico alemão que revolucionou a ciência com suas descobertas e teorias. Albert Ainsten, foi considerado louco por sua genialidade não corresponder o raciocínio do povo da época. Sua teoria da relatividade e sua equação entre massa e energia. Continuando nossa louca viagem, no piscar de olhos vamos do céu ao inferno e desbravamos os devaneios da Inquisição. Labaredas de fogo queimam D’Arc – aquela Joana que falava a língua dos anjos e foi considerada louca e excomungada. Quem usasse a professar algum conhecimento era considerado pacto com o satanás, era bruxo! Nostradamus com suas profecias foi visto como bruxo e satanás. Viajando pela Terra e navegando em loucuras, Cristóvão Colombo foi considerado insano por discordar que a superfície da Terra era plana e quadrada, afirmando que a mesma era redonda. E nesse viajar pela Terra e pela galáxia, nos deparamos com Galileu Galilei, o astrônomo que levantou a teoria e futuramente afirmou que a Terra girava em torno do...
Veados Comunistas apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Retornando ao grupo, o MRESV Veados Comunistas apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Fernando Saol, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “TEKOHA – A retomada vermelha”. Confira abaixa sinopse oficial: TEKOHA – A retomada vermelha No fogo, as visões de Karaí O povo Kaiowá do Coração Alagado Vai renascer com a força Guarani Arandú, o grande líder O pai de todos! Novamente reúne esperançoso, o seu povo Vão se reunir Para decidir Em conjunto no Aty Guasú! Tekoha é urgente! A retomada virá A Terra será Vermelha novamente! E assim Kaá-Yarí foi invocada, reluzente Na clareira, ritual de iniciação Compartilhada a erva-mate entre os presentes Para celebrar o pontapé da renovação Ñande Jarí, a energia matriarca Alimenta o seu povo com coragem Karaí sabe que Jarí conduziria Seu povo rumo a prosperidade O destino final é Yvi Marae-y A Terra prometida Livre da ganância dos homens A sonhada Terra Sem Males O caminho é perigoso, é ilusório Guyratí está a espreita para aprontar É ela que propaga a mentira O manto branco podem os olhos desviar Do destino da felicidade Levando o seu povo para terra das sombras Onde não existe as bençãos de Jakairá! Karaí é seguidor do ensinamento Inspirado em quem lutou bem antes, ali Quando o inimigo vestia farda verde musgo Quando o mundo estava cego por Guyratí A ajuda veio de quem assistia A injustiça que acontecia nas terras alagadas Os Kaiowás vão se unir, lutar Vestir a pele de Jaguareté Avá! Uma nação Guarani Para os povos Kaiowás Com a bandeira vermelha Simbolizada pela imagem de Kuará! Onde a vida prospera como antes Da chegada dos homens que não cantam Afogados pelas águas do Xirú Que renovou nossa terra, fertilizou Brotou vida onde não tinha, repovoou A terra partilhada, enfim Onde a vida prospera Yvi Marae-Y, um imenso jardim E as decisões são tomadas no Aty Guasú! Yriverá mandou lavar todas as mentes maliciosas E o Karaí apontou para o firmamento Quando o brilho de Kuará ultrapassar o Jataí O sol eternamente brilhará Na terra que tudo é dividido Onde o egoísmo é proibido Uma nação de irmãos Homens, plantas e animais A retomada do território...
Imperatriz da Zona Norte apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Agora na disputa do Carnaval Virtual, a ES Imperatriz da Zona Norte apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Mauricio Lanner, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “Mukuiu Nzambi – O encontro do caboclo com o nkissi”. Confira abaixa sinopse oficial: Mukuiu Nzambi – O encontro do caboclo com o nkissi Nota do autor: O termo “índio” está em desuso no português pelo seu tom pejorativo, apesar disso, peço a licença para uso do termo, em respeito ao meu pai Sultão das Matas por ele mesmo se referir a si como índio. No texto a seguir o termo será usado entre aspas para evidenciar a consciência de seu uso. Mukuiu Nzambi – O encontro do caboclo com o nkissi A IZN vai apresentar na passarela virtual em 2025 o enredo Mukuiu Nzambi – O encontro do caboclo com o nkissi. Nessa narrativa viajaremos pelo universo da Nação Angola, o culto a ancestralidade com a figura do caboclo e sua relação com os Nkissis, numa narrativa encantada sobre o universo bantu. Muito axé a todos e Nzambi ua Kuatesa. Ô, dá-me licença, ê Ô, dá-me licença Alodê Yemanjá ê Dá-me licença Canto caboblo – Autor desconhecido Setor 1 – Catimbó encontra o bantu É no pé da juremeira, que se acende a brasa para defumar. É no pé da juremeira que curte o vinho da Jurema. A mais antiga religião do Brasil. Nossas origens estão no catimbó, índio tupi que preserva sua ancestralidade. “Índio” de pena, encantado, catimbozeiro da jurema. É fumaça, é brasa, é vida e sabedoria que brota nas plantas. É toré, é pajelança, é babaçuê, é encantaria das matas. Catimbó é a energia dos caboclos, o mais ancestral das nossas raízes. A Calunga Grande faz sua travessia. Forçados a deixarem sua terra, os bantus se organizam no Brasil. Unidos pelo ideal de liberdade e preservação de cultura, o povo bantu se unem para louvar seus Nkissis. É o povo do Congo, é o povo de Angola. E aqui nessa terra eles encontram o seu verdadeiro dono desse lugar, dono da ancestralidade Brasil. Setor 2 – O Caboclo Deus vos salve, aldeia! Deus vos salve! Deus vos salve este nosso canzuá! Deus vos salve, aldeia santa! Salve todos os orixás! Obaluaê e a rainha do mar! Saudação Aos Orixás – Matheus Aleluia Foi durante as batalhas pela independência do Brasil que essa figura ganhou destaque. Nasce o sol aos caboclos de julho. Caboclos das batalhas, independente, resistente. Muitas vezes associado a miscigenação, e porque não? O mais brasileiro...
Mocidade Encantada apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Estreante no Carnaval Virtual, a SRESV Mocidade Encantada apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Ewerton Domingos, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “Uma Folia no Céu”. Confira abaixa sinopse oficial: Uma Folia no Céu 1° Setor – A convocação divina Lá no alto, entre estrelas e constelações, os portões do infinito se abriram para uma missão celestial: construir o maior desfile que o céu já viu! Deus, num rompante de inspiração, decidiu que o firmamento precisava de mais cor, mais brilho e mais alegria. Deus chama seus arcanjos, querubins e serafins e decreta: “Quero um Carnaval! Mas não um Carnaval qualquer, quero um espetáculo divino comandado pelos maiores mestres que já pisaram no maior espetáculo da terra!” – Gabriel, vá de pressa, chame os melhores carnavalescos da terra e tragam até aqui! Prontamente Gabriel, conhecido por ser o anjo mensageiro, vai até ao salão de descanso eterno e anuncia: – O criador deseja que todos vocês compareçam na presença dele imediatamente. E os levam até o criador. O portão celestial se abre e logo mostra uma grandiosa sala celestial, com um trono marmorizado em branco, arquiteturas em adornos dourados e um exército de anjos aposto para uma missão. O eco dos passos invade a sala do trono, lá estão Joãozinho Trinta, Rosa Magalhães, Fernando Pamplona, Arlindo Rodrigues, Fernando Pinto, Oswaldo Jardim, Viriato Ferreira, Max Lopes e Márcia Lages; A mais ilustre comissão carnavalesca que já cruzou os umbrais da eternidade. Deus, com seu cedro reluzente, dá as boas-vindas e lança o desafio: “Quero um céu festivo, colorido e brilhante! Façam-me um Carnaval divino, que até as estrelas desejam desfilar!” Anjos, arcanjos e querubins, antes austeros e serenos, começam a se agitar, batendo as asas como quem se prepara para uma grande missão. Sim, estão todos convocados para o grande carnaval celestial! O branco ganha novas nuances, e no salão sagrado, a folia já dá os primeiros passos. 2° Setor – Os mestres contadores de história Quando Joãozinho Trinta sobe ao palco celestial, o céu não é mais o mesmo. Ele, que ensinou que pobre gosta de luxo e que o bom gosto não tem limites, convoca Rosa Magalhães e Fernando Pamplona para uma viagem de volta às raízes. Rosa Magalhães, responsável pela propagação de grandes histórias da humanidade, agora é responsável por escrever um enredo para eternidade. Para a professora, isso é uma tarefa em que ela executa com os pés na nuca. Mestre Pamplona se junta a esses grandes, com sua sabedoria que transforma qualquer marasmo em...
Simpatia Real apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Retornando ao Carnaval Virtual, o GRESV Simpatia Real apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Theo Neves e Felipe Camargo, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “PIRAPUAN”. Confira abaixa sinopse oficial: PIRAPUAN O que a G.R.E.S.V Simpatia Real vai contar tem um pouco de realidade e ficção, guardando em si algo profundamente verdadeiro. No silêncio imenso do azul, uma criatura invade. O barulho ocupa seus ecos do passado, os ruídos dos que são iguais a mim. Alguém ainda me escuta? Navego no descaminho contra correnteza, meu destino. No fundo do mar, na beira do rio…voltou à terra para me afogar em noite sem fim. Não há mistérios… posso enfim me encantar. Ritualística zoomorfa O mundo se transforma a cada detalhe, na pele ao chão, na dor, na dúvida, na descoberta. A cerâmica nos conta que em nossa ancestralidade, o Tapajós era monumento, fluidez e encantaria. Era na cerâmica que retratava os detalhes da vida e seus rituais. Ali se registrava que os antepassados eram zoomorfos. Os indígenas e a natureza seguiam no mesmo ritmo. Se dedicam, dia a dia, a viver na harmonia que Guaraci, bola de fogo, e Jaci, bola de prata, abençoavam. A mulher se enveredava no sagrado; xamânica, se entregava ao alucinógeno ritual de reencontro com os deuses. Era o chamado da transformação dos seres da natureza; evocavam os deuses procurando se transformar em outros seres, buscando encontrar a forma plena de enxergar a existência. Viravam lendas, trocavam de pele, mudavam seus corpos, se convertiam em animais. em troca de pele zoomórfica, conectando em vida o chão e o céu, tal como Anhangá. Voaria, rastejaria, nadaria, sob outras formas que não a carne e ossos próprias; onça, borboleta, gavião, jacaré, tatu, mico leão, uirapuru, tracajá, pirarucu e tucano. O encontro das águas No encontro das águas, mais ao norte do grande Tapajós, doce e sal, rio e mar, se tocavam. Ali reside o casamento de reinos submarinos. São nas proximidades dos rios que nós descobrimos como criar vida para além da humanidade, percebendo a vida vegetal que nos rodeia e aprendendo que a lama é vida. Quando Guaraci brilhava sob as cabeças logo ao amanhecer, para lá partiam indígenas, rumo a mais um ritual comum de seus dias: enfrentando medos, adentram nos igarapés e bocas das matas para buscar a carne branca que serve de alimento; é na pesca que o ser aprende a se conectar com as águas. O reino dos bichos do fundo: a estranha aparição Naquela manhã de pesca, avistou-se o inusitado....