Altaneiros do Samba apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Retornando ao Carnaval Virtual, o GRESV Altaneiros do Samba apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Júlio Rosolen, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “A mesa do rei! 20 anos – O cisne altaneiro no seu jubileu com porcelana”. Confira abaixa sinopse oficial: A mesa do rei! 20 anos – O cisne altaneiro no seu jubileu com porcelana O Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual “Altaneiros do Samba” apresenta um enredo que celebra a história da porcelana, uma das mais refinadas e fascinantes expressões da arte humana. No giro da roda da história, o cisne altaneiro modela em versos e alegorias a jornada da porcelana — arte, ciência e símbolo de requinte — celebrando seus vinte carnavais com a mesma delicadeza com que se pinta um vaso: traço a traço, sonho a sonho. Em seu jubileu de porcelana, a escola desfila pela avenida do tempo, onde o barro vira ouro branco, e a tradição se eterniza no samba. Do Oriente ao Ocidente, a porcelana atravessou séculos, culturas e continentes, tornando-se um símbolo de beleza, sofisticação e conexão entre os povos. Setor 1 – O Berço do Ouro Branco: A Porcelana no Oriente. No princípio, era a terra, o fogo e o segredo. Na mística China da dinastia Tang, há mais de dois mil anos, nasceu branca, translúcida, leve como pluma, mas forte como o tempo. Conhecida como “Yao” – a cerâmica que ressoa – a expressão refere-se a um tipo de som característico quando batida. O “ouro branco” encantava imperadores e nobres, moldado com maestria por artesãos que guardavam seus segredos como um tesouro imperial. Na Rota da Seda, esses encantos viajaram, seduzindo povos e, aos poucos, à cobiça europeia onde a porcelana se tornou objeto de desejo com suas formas, estampas e cores. Foi batizada de “Porcelana” graças as comparações ao molusco “Pleurotomella porcellana”. Ser marinho que possui uma concha branca, resistente, macia ao toque e brilhante, muito semelhante aos conjuntos de peças e serviços. Durante o intenso comércio além-mar, o mercador veneziano Marco Polo foi um dos grandes responsáveis da introdução da porcelana chinesa na Europa. Setor 2 – Europa em Delírio: O Segredo Revelado. O Ocidente sonhava com o toque da porcelana chinesa, mas só no século XVIII, na Saxônia, é que o segredo se revelou. Alquimistas decifraram a fórmula da junção do caulim com o feldspato, e a Europa enfim produziu sua própria porcelana. França, Inglaterra, Itália — cada corte criou sua fábrica, com estilos próprios: das linhas douradas aos florais delicados. A porcelana virou...
Unidos do Trovão apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Estreante no Carnaval Virtual, o GRESV Unidos do Trovão apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Luiz Guilherme Ferreira, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “O Legado Dos Orixás – A Força Sagrada Que Nos Guia”. Confira abaixa sinopse oficial: O Legado dos Orixás – A Força Sagrada que Nos Guia A Unidos do Trovão se propõe a contar a história de profunda conexão com as raízes africanas e a importância dos Orixás na formação da identidade do povo brasileiro. “O Legado dos Orixás – A Força Sagrada que Nos Guia” é uma homenagem ao legado espiritual e cultural trazido pelos Orixás, entidades divinas que, com sua sabedoria milenar, guiam, protegem e moldam a vida dos seres humanos. A jornada começa no início da criação do mundo, quando os Orixás, divindades das religiões afro-brasileiras, surgem como responsáveis pela organização do universo. Através da combinação das forças da natureza e da energia divina, os Orixás dão origem ao cosmos, moldando cada aspecto da vida humana. Eles são os governantes dos elementos essenciais: água, fogo, terra, ar, floresta e muito mais, suas energias permeando todos os momentos da existência humana. Em um desfile vibrante de cores, ritmos e símbolos, a Unidos do Trovão traz para a avenida a representação de cada Orixá e sua importância. A energia de Iemanjá, rainha do mar, que acolhe e dá vida; Xangô, o rei do trovão, que faz justiça e mantém a ordem; Ogum, o guerreiro que abre caminhos e protege os caminhos da luta; Oxum, a deusa do amor e das águas doces, que traz sabedoria e prosperidade; Oxóssi, senhor da caça e da abundância, que ensina a arte de viver em harmonia com a natureza; Iansã, dona dos ventos e das tempestades, que traz movimento e transformação; e tantos outros Orixás, com suas forças complementares e vitalizantes. Cada ala da escola representará a essência única desses Orixás, com seus mitos, lendas e representações simbólicas, refletindo a harmonia e o equilíbrio que eles proporcionam à humanidade. Através de seus ensinamentos, os Orixás moldaram a cultura afro-brasileira, reverberando nas artes, nas músicas, nas danças e nas religiões que floresceram nas terras brasileiras. A Unidos do Trovão também aborda o impacto dessas divindades na cultura brasileira, mostrando como seus valores e princípios foram absorvidos e vividos pela população, levando à criação de um povo que, em sua luta e resistência, preserva as raízes de suas tradições espirituais. A conexão com a natureza e a sabedoria ancestral dos Orixás foi passada de geração em geração, ecoando nas...
Mocidade Curitibana apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Estreante no Carnaval Virtual, o GRESV Mocidade Curitibana apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Fernando Saol, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “Natula – O ventre dos Ngalangi”. Confira abaixa sinopse oficial: Natula – O ventre dos Ngalangi Uma velha história conta assim Que nas terras altas de Bié As águas caudalosas iriam subir A montanha do Sol, para receber e reconhecer Dos céus, nobre princesa invocada Por povos que querem desbravar As planícies perigosas de Kwango Aldeias enfeitadas iriam festejar Natula surgirá resplandecente Seu nascimento gera forte comoção Huambo, príncipe antes nascido Temido pelo povo Ovimbundo Aquele que manda Sem ter conhecido As terras elevadas de Angola Que sofrem com cruel devastação O vento frio que sopra Para a lavoura, é maldição Huambo não quer perder poder Para a princesa que acabara de nascer Aprisiona Natula, enfim Dentro de um tronco de Omanda A mais alta árvore dali Se passaram 15 anos desde então O povo Ovimbundu não aguenta mais Súplica aos céus O fim de tamanha desilusão Enquanto o Bié apodrecia Com a falta de fertilidade Os céus estavam preparando O recomeço da diversidade E para as verdes matas do Miombo Ordenaram um casal de Chapins Que construíssem um ninho Na mais alta Omanda Que cantassem alto E nunca sozinhos Para acordar Natula e assim Libertar nobre princesa A vida começa agora Vai conhecer as origens De toda a Angola! Recebe a missão e então Pelo coração do continente No lombo de uma encarnada Palanca Que conduz Natula a Kwango, rio abaixo Até a imensidão das savanas A brisa toca o rosto É bela a sensação Da liberdade, do novo dia Da esperança Se inspira na bravura de um Leão Símbolo de lealdade Que representa a solidez Da verdadeira amizade Seu povo precisa saber Que só ajudando o próximo Toda a nação poderá florescer Nas manadas que espalham a poeira São ensinamentos de uma vida inteira Seguiu os passos E aprendeu tudo que viu, sentiu e ouviu Os elefantes são a grande inspiração A ancestralidade ilumina Mostra o caminho, a direção A memória de quem já se foi Virou encantado Mas ainda vive Pés na terra, mente no céu O elo que une Mortos e vivos Girafas são as verdadeiras guardiãs Enviadas da saudade Protegem as noites Festejam as manhãs O leopardo se deixou olhar Ensinou a caçar Com maestria Pois o povo precisa saber Que o equilíbrio entre matar e morrer Permeia a vida As flores mais lindas Pra vida enfeitar As frutas carnudas Para...
Acadêmicos de Madureira apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Em mais um retorno ano Carnaval Virtual, o GRESV Acadêmicos de Madureira apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Ruan Avelar, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “Caravelas: o canto histórico das marés”. Confira abaixa sinopse oficial: Caravelas: o canto histórico das marés O enredo da Acadêmicos de Madureira propõe uma travessia pelo tempo e pela memória, rumo às origens de Caravelas, cidade do extremo sul da Bahia. A narrativa que guia este desfile não se restringe ao registro cronológico de eventos fundacionais, mas busca articular os entrelaçamentos históricos, culturais e estéticos que constituem a identidade caravelense, especialmente a partir da experiência dos povos indígenas e afrodescendentes. É nesse sentido que o carnaval surge como plataforma de expressão e memória coletiva, fazendo ecoar, na avenida, o canto persistente das marés. A história de Caravelas remonta ao ano de 1503, quando a expedição comandada por Gonçalo Coelho e integrada por Américo Vespúcio aportou na costa sul da Bahia. Ali foi erguida uma feitoria fortificada, um marco das primeiras tentativas portuguesas de ocupação do território que, no entanto, desapareceu sob o silêncio da história oficial, possivelmente atacada pelos tupiniquins que resistiam à ocupação estrangeira (Arquivo Municipal de Caravelas, 1990). Desde seu início, portanto, a cidade se constituiu como território de disputa, de apagamentos e de resistência. Esse espaço, que antecede a própria ideia de cidade, era habitado por povos originários cuja presença ancestral moldou a geografia e os saberes locais. Os tupiniquins que dominavam a região entre o rio Camamu e o rio Mucuri vivenciavam formas de ocupação que não cabiam nas molduras coloniais. Suas lutas, estratégias de defesa e cosmovisões ainda sobrevivem nos territórios da oralidade e das práticas culturais de matriz indígena (FERREIRA; CARVALHO, 2022). Com a fundação religiosa ocorrida em 1581, provavelmente por um padre jesuíta francês, inicia-se um novo ciclo no processo de povoamento. A fé católica se impôs como matriz civilizatória, mas encontrou, no sincretismo, um terreno fértil para a coexistência e a fusão de mundos simbólicos. A religiosidade local é marcada por um entrelaçamento de crenças cristãs e afro-brasileiras, em que Iemanjá e Santo Antônio coexistem nos altares e nas ruas, revelando a força de uma religiosidade popular híbrida e plural (MELLO, 2003). Durante o século XVII, Caravelas foi palco de ataques e disputas entre portugueses e holandeses, mas foi no século XVIII, com a consolidação da vila de Santo Antônio do Rio das Caravelas, que o território começou a se estruturar como centro econômico e político regional. A economia pesqueira e agrícola, ainda que afetada...
Agora Vai apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Estreante no Carnaval Virtual, GRESVSDQ Agora Vai apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Tiago Ramos, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “O Batuque do Arlindo”. Confira abaixa sinopse oficial: O batuque do Arlindo O primeiro desfile do Agora Vai é inspirado na música de Victor Mendes, Leandro Gaúcho, Andréia Araújo, Kauã Feiju Lima, Bruno Mazonni Barros e Lucas Vapor para a disputa de samba enredo do Império Serrano no carnaval de 2023. O voo de estreia das nossas araras é ritmado pelo som dos tambores que se fazem ouvir em cada canto do planeta. O toque? Um alujá, ressoa do encontro entre as mãos do ogã e o couro do ilú. Na gamela, quiabo, carne, camarão, banana, farinha e dendê para o senhor da justiça. As baianas giram e seus filhos dançam. Quarta-feira é dia de festa. Dessa raiz, no subúrbio carioca, nasce um malandro de sorriso largo, peito aberto e no andar, uma ginga que é só sua. Traz consigo um banjo que só para quando a palma da mão orquestra uma multidão que canta “Laraiá”. O samba é religião em Madureira, em Cascadura, Oswaldo Cruz, Piedade até Olaria, onde um Cacique versa lá no fundo do quintal. O Pagode se concretiza como identidade de um povo. E como sabe versar! Junta o divino e o profano. Canta o bem como só um sambista perfeito sabe fazer. E quando bate aquela saudade louca, só um samba de amor para curar. Na avenida da ilusão canta para sua porta-bandeira e também para um Império que tem magia pra sambar o ano inteiro. Faz barulho aí, Arlindo Cruz...