Ilu Ayê apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
jun06

Ilu Ayê apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025

Retornando ao grupo, o GRESV Ilu Ayê apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Fernando Saol, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “DO BARRO DA CRIAÇÃO: ANA, A DAMA DO SERTÃO”. Confira abaixa sinopse oficial: DO BARRO DA CRIAÇÃO: ANA, A DAMA DO SERTÃO No início, Nanã reinava Soberana, altiva, rainha Sozinha pelo mundo Moldando a vida com perfeição Das suas águas primordiais Saiu a matéria prima Quem fez de Nanã, a dona Dona do mundo Dona de tudo E Nanã se deu uma missão De povoar sua terra Com homens e mulheres Que um dia, voltariam para ela De barro era feito o homem Ao barro voltaria o homem Nanã é a vida E empresta sua energia Até que a vida volta a ela Um dia Ana é da vida, poesia Filha da terra de Ouricuri Mãe artesã Pai lavrador A infância, o barro moldou Desde pequena, criativa Fez seus brinquedos Deu-lhes vida Boi de barro Cavalo-alado Boneco e boneca Fez santo de barro Na feira do Araripe Sua mãe era artista Que vendia utensílios Feito de terra, água Pintados com tintas da mata Suas criações eram também Uma maneira de ajudar a família Sem barro, a fome existia E desde cedo, sua arte preenchia A mente sonhadora A barriga vazia Quando acaba a infância A inocência termina Desde cedo viúva Mãe de duas meninas Mas o amor logo bate A porta de Ana Leopoldina Ouricuri é pequena Não é terra de oportunidade E para ganhar dinheiro Precisa mudar de cidade Em foi na grande Petrolina Que surgiu a felicidade Apegada aos santos da Lapinha São Francisco das Chagas e Padim Padre Cícero Foi na beira do Velho Chico Que Ana então fez pedido Queria transformar sua vida Usando o que sabe fazer de ofício O grande rio que fornece a arte Para todos é inspiração O barro que vem das beiradas Moldou todo o seu coração As panelas de barro, não fará Ao olhar aquela imensidão A carranca da feia barcaça Encarou Ana pelo beirão Ao voltar pra casa decidida Vai criar com o mais puro amor A carranca que Ana encarou Ganhou vida o barro do rio O Velho Chico então abençoou O barro que era sustento Nas feiras foi se transformar Todos viram o raro talento Da carranca para navegar Proteger pescador de agouro E fartura na rede, pescar Seu segundo marido apoia E valoriza sua profissão As filhas que hoje, se vestem Graças ao trabalho de artesã Ana fez da sua vida o barro Tal...

Read More