Conheça o enredo do GRESV Morro do Esplendor para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Morro do Esplendor para o Carnaval 2018

MORRO DO ESPLENDOR Jorge Ben Jor – O Poeta Urbano e Suburbano Do sonho que bem mais parece uma realidade de uma típica noite de verão carioca, com a lua cheia, morada de São Jorge, brilhante, cintilante, com sua grandeza, mas que beleza! Estamos em fevereiro e tem carnaval. Nessa apoteose, com o poder do algo mais e da alegria, o Morro do Esplendor o aguarda com sua quadra toda iluminada, preparada, com a presença de todos que ali estão: os baluartes, compositores, desde os fundadores à nova geração, passando pelo nosso casal e a bateria, com seu mestre e ritmistas. Ninguém queria ficar de fora desse grande encontro. Todos arrumados, como de costume, mas era nítida no ar uma mistura de ansiedade com puro prazer, o brilho no olhar. Não era preciso falar nada, todos o aguardavam com as mesas de toalhas azuis e brancas impecáveis e o pavilhão tremulando ao fundo. Estávamos prontos para receber nosso convidado tão ilustre. A conversa já estava bem avançada, apalavrada, mas faltava esse contato humano, o olho no olho, o calor e a sinergia, a troca de energia com a Escola e seu futuro homenageado. Era o que todos esperavam e, já madrugada adentro, todo de branco discreto e silencioso, eis que surge, anunciado com toda honra para os presentes, Jorge Ben Jor! Salve Simpatia! Uma das mais completas e transparentes traduções do Brasil, dono de uma sonoridade inconfundível, estamos diante do Poeta Alquimista, que é a mistura do samba, batuque e swing. África-Brasil. Atravessou todos os movimentos musicais do país: Bossa Nova, Jovem Guarda, Tropicalismo. Construtor de imagens, personagens, melodias que estão no imaginário popular; para-raio do sentimento profundo da humanidade, tradutor e criador, cercado de mistério e revelação. Por onde passa nesse mundo faz amigos e deixa marca, arrasta, movimenta a multidão: sabe como ninguém animar a festa! Em uma conversa descontraída, desinibida, sem protocolo ou compromisso, a felicidade é contagiante e Jorge vai entrando. Com a união de seus ancestrais, a força da raiz africana de sua mãe com a raiz do samba e da malandragem de seu pai, nasce Jorge que diz: “Eu sou mesclado, porque misturo com minha mãe, a África, e como meu pai, o Rio, Brasil!” – e já emenda – “meu pai e minha mãe se conheceram na Gafieira Elite, dançaram muito na Estudantina também. Arrastaram as sandálias, arrastaram até gastar, madrugada adentro, até o casamento” – e dá risada. – “De meu pai aprendi a malandragem, o lado filósofo e o samba de verdade. Meu pai me levou pela primeira vez, quando menino, no Salgueiro, para sentir de perto o que já...

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Conheça o enredo do ARESV Arranco da Fgaf para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do ARESV Arranco da Fgaf para o Carnaval 2018

ARRANCO DA FGAF Outra vez na passarela, o mundo inteiro espera pra ver a Ilha passar… Segura a marimba! Introdução: No próximo carnaval virtual, o Arranco da FGAF vai homenagear o Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Ilha do Governador. A querida agremiação carioca, que completa 65 anos de fundação em 2018, será exaltada na tela do computador através de seus enredos históricos e sambas antológicos. E ninguém melhor para conduzir essa viagem recheada de alegria e emoção do que um dos maiores personagens da União da Ilha: o saudoso Aroldo, que tem Melodia até no nome… Sinopse: “Respeitando opiniões de outras agremiações Eu sou mais a União. Com ela aprendi a ser sambista E hoje sou até artista dessa escola popular” “Canta minha Ilha!” Quem diria? Hoje a tua história é carnaval… Aguenta, coração… Teu manto azul, vermelho e branco resplandece e traz lembranças saudosas, que nos fazem reviver belos carnavais. Se a FGAF chamou, nossa irmã tricolor, então vamos lá! Outra vez, bordar o sorriso no rosto desse povo tão sofrido e exaltar teus grandes momentos, que o mundo inteiro nos espera. É hoje o dia… Segura a marimba!” “Eu vou tomar um porre de felicidade Vou sacudir, eu vou zoar Toda a cidade” “O que será?” Me perguntou o artista, procurando um jeito original de homenagear a minha União da Ilha. Sem notar, ele mesmo já tinha matado a charada. “1979! Carnaval de Adalberto Sampaio, com samba de minha autoria com o grande Didi”. Após uns minutos sem compreender, o artista logo sorriu. E assim nossa conversa fluiu… Deixemos as datas de lado. Afinal, é carnaval! E pra falar da Ilha não precisa de cerimônia – “Sou a comunicação”! Com simplicidade e beleza, o bonito é barato. Vamos embarcar nessa alegria que, atravessando o mar, ancora na passarela ano após ano. No maior show da terra, minha escola me faz rei no meio da gente modesta e quase me sinto o dono dessa festa… Profana, sim, senhor! Mas que, mesmo assim, faz a vida ter mais cor, dá um porre de felicidade e sacode a cidade! Entre confete e serpentina, vem na magia! Pois o rei mandou e a FGAF vai cair dentro dessa folia. Vamos juntos reviver as muitas facetas da União da Ilha. “E o povo na boate ou gafieira Esquece da segunda-feira Nesta cidade formosa” Talvez o traço mais marcante e lembrado da União da Ilha seja sua comunicação com o público. Não é à toa que ela é conhecida como “a segunda escola do coração de todo carioca”. A União é do povo, assim como o grande Mestre Joãosinho, celebrado num...

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Conheça o enredo do GRESV Corações Unidos para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Corações Unidos para o Carnaval 2018

CORAÇÕES UNIDOS A vida é pra celebrar! Um mundo em festa! Proposta Festejar é uma necessidade humana, o homem necessita festejar e fazer da vida particular ou social um festejo como explicita Leonardo Boff em seu artigo “Festejar: é afirmar a bondade da vida”: “A festa faz esquecer os fracassos, suspende o terrível cotidiano e o tempo dos relógios. É como se, por um momento, participássemos da eternidade, pois na festa não percebemos o tempo passar”. Transformar todos os aspectos de uma vida ou sociedade em festa, em riso, musica e dança é criar uma nova experiencia momentânea que quando deixa a individualidade e alça ao coletivo torna-se uma das mais importantes e proeminentes formas de se comunicar e de resistir às espirais do tempo como nos mostra a obra “A arte de festejar: Da alternância da festa e de suas expressões materiais” de Juliana Aparecida Garcia Corrêa : “A festa vista como acontecimento coletivo ultrapassa o sentido da comemoração e atua na formação dos vínculos que fundamentam a experiência humana coletiva. Ela marca histórias pontuando e regulando o curso da vida das pessoas. A festa é índice de temporalidade, marca os tempos fortes e culminantes para a coletividade”. Portanto, festejar deixa de ser algo puramente imaterial ou impalpável e ganha contornos físicos e concretos galgados nas expressões e materialidades humanas, logo, abordar os mais variados festivais é mostrar parte da humanidade. E trazer ao carnaval virtual o olhar da pluralidade em tempos de violência, ignorância e intolerância é mais do que carnavalizar, é, também, conscientizar e legitimar a compreensão da diversidade do homem; diversidade que se cria diariamente, se transforma constantemente e se constrói temporalmente através da fé, do medo, da lascividade, da sociedade, do indivíduo, da arte, cultura e, princialmente, da emoção que, sob certo aspecto, não deixa de ser o vital motor do grande festival da vida. Sinopse Festejando a fantasia e a loucura antropológica a famigerada C.U. convida a todos a se deleitarem e festejarem a vida em um carnaval historicamente social, festivo, ilusório, abstratamente real e paradoxalmente – talvez nem tanto – virtual cheio de devaneios concretamente etéreos conflitantemente profanos e sagrados, pois a fé é o que conduz a vida do homem, seja ele religioso ou não, portanto entre em transe imaginativo delirantemente carnavalizado e se entregue às mais diversas formas de se manifestar o deus que habita em você, na natureza, nos templos ou sacrifícios e oferendas, entregue-se ao nirvana carnavalesco da alegria e da força sobrenatural que conduz a cada um de nós. Entregue-se também à esperança de um novo caminho, renove os votos de felicidade e boas vindas às energias...

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Conheça o enredo do GRESV Império do Rio Belo para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Império do Rio Belo para o Carnaval 2018

IMPÉRIO DO RIO BELO LAROYÊ EXU O Império do Rio Belo em sua caminhada pelo Carnaval Virtual experimentará novos ares. E para isso, pede licença e proteção para que seus caminhos em num novo desafio possam se abrir. Vamos apresentar um pouco daquele que está próximo de nós, porém não o vemos. Aquele que emana as vibrações, o fogo que arde sem ver, onde tudo começa. Não se começam pedidos sem antes pedir licença. Teremos a honra de falar daquele que é sempre citado, lembrado, mas não tem sua história aprofundada. Laroyê exu! Num caminho longínquo Onde não se enxerga o início e nem o fim Eu dito o ritmo da vida Abra o portão, pois sou eu seu sentinela E peça sempre licença antes de falar de mim Sou eu quem começa, sou eu quem termina Eu trago, eu levo Abro porta, fecho porta Posso ser “Seo” Tranca-rua, o dono da gira O galo aqui já cantou pra minha escola passar E se você não for passar que eu o faça! Concebido por Olorum Fui a primeira forma a ser criada, junto do ar e da água O orun e o ayê, o espiritual e o material O mensageiro de dois mundos Guardião da sua cancela Sentinela da fé (segundo setor) Sou bravo guerreiro Irmão de Ogum e Oxóssi E ao pisar na terra, com muita fome comi todas as comidas Devorei os animais que nela havia e continuei pedindo Comi plantas, minérios e minerais E quando não havia mais o que comer Devorei até minha própria mãe Tornei-me Elegibo, senhor das oferendas A boca do mundo E desde então sou eu quem entrega tudo o que é oferecido aos orixás (terceiro setor) Sempre convidado e respeitado em todas as festas Sou a energia travessa que adora um charme Sou o calor da chama que arde sem cessar Sem a mim nada começa, nada se encaminha e nada termina Sou devasso, alegre, liberto Aproximo-me da força natural A força animal, a energia primordial Protetor do comércio e dos espíritos revolucionários Sou o senhor da transformação Orientador de contradições, o estopim e a pólvora A desordem e o silencio Sou a esfera que equilibra o universo (quarto setor) E nessa caminhada ouvia-se uma gargalhada Que parecia correr para todos os lados No chacoalhar das grandes ondas Que balançavam o tumbeiro Ora aproximando, ora afastando Esse gargalhar, meu caro Não era de alegria E ressoava estridente Resistindo ao esquecimento imposto aos negros Lá fui eu na Calunga Grande Desbravando o seio de Iemanjá Homens e mulheres, reis e rainhas O coração dos negros foi acorrentado A sete chaves, em meio...

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Conheça o enredo do GRESV Dragões Lendários para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Dragões Lendários para o Carnaval 2018

DRAGÕES LENDÁRIOS HISTÓRIAS DE DRAGÕES Galera do Carnaval Virtual, vocês pensaram que eu só retornaria ao Olho do Urubu no Carnaval Virtual 2018? Se enganaram! Hoje vamos estrear a modalidade bate bola – jogo rápido – sinopse com a Dragões Lendários que traz como tema para o Carnaval Virtual 2018, o dragão! Isso mesmo! O símbolo virou enredo! Para isto tomamos a ousadia de entrevistar o próprio, a lenda em forma de pavilhão, o dragão lendário! Vamos lá, daqui direto do olho do urubu. Com patrocínio de SRZD, Tantos Carnavais, Água Ferruginosa, e claro, Marlene me traz uma! Diego Araújo: Dragão, nos conte, como é a sensação de ser enredo? Dragão Lendário: Rooooaaar – Roaaaaaarrr – Roooooooooaaar Diego: É, parece que ele está feliz! Dragão: A GRESV Dragões Lendários desfilará em 2018 comemorando seus 10 anos de história contando não só sua história pelo carnaval virtual mas sim Histórias de nós, Dragões. Por isso estou tão feliz… Mostraremos como os dragões estão nas histórias de todos os povos do mundo, seja como símbolo de sabedoria e prosperidade, seja como personificação da maldade. Sendo bom ou sendo mal, os dragões chegaram ao carnaval e encantam a todo o povo seja na avenida ou telinha virtual… Diego: Dragão, sabendo dessa felicidade, como foi ter começado a carreira no oriente? Dragão: Roooooaaar – Rooooooaaaar – Rooaaar – puft! (sinais de explosões de fogos no ar) Diego: Ah, entendi! Parece que ele é feliz e esteve no meio de uma queima de fogos! Dragão: Bem, estamos por aí desde os inícios dos tempos, saímos com Pan Chi do ovo cósmico que criou o universo e por isso cuidamos do mundo e trazemos a sabedoria do tempo. Cuidamos para que os seres humanos não destruam a natureza e fazemos com que estes tenham prosperidade quando a preservam. Na Suméria, uma de nós, a deusa Tiamat, era venerada por ter criado todos os elementos, junto com seus vários filhos de nossa estirpe. No Japão demos origem à linhagens de sábios soberanos. Acompanhamos Buda em sua passagem iluminada por este planeta, sendo inclusive eleitos por ele para ser um dos animais guias do horóscopo chinês. Apalala, um de nós, recebeu o perdão de Buda por ter atacado os humanos em sua ira. Marco Polo foi o responsável por trazer nossos augúrios de prosperidade e sabedoria do oriente para o ocidente, juntamente com as especiarias, sedas e tudo que encantou a nobreza europeia, e os fez mais curiosos pelos mistérios orientais. Diego: Dragão, e sobre a chegada ao Ocidente? O que tem para nos contar? Dragão: Rooar – Roar- Roar – BUM! (Sinais de explosão de bola...

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