Conheça o enredo do SRESV Império do Progresso para o Carnaval 2018

IMPÉRIO DO PROGRESSO ES TU MULHER… Justificativa “Pra descrever uma mulher Não é do jeito que quiser Primeiro tem que ser sensível Senão, é impossível Quem vê por fora, não vai ver Por dentro o que ela é É um risco tentar resumir Mulher…” (Mulher / Elba Ramalho) A Sociedade Recreativa Escola de Samba Virtual Império do Progresso, honrosamente, apresenta seu enredo para o Carnaval Virtual 2018: “És Tu, Mulher…” É de fato uma honra poder cantar a mulher, de forma não-linear, sem a frieza de uma linearidade histórica. O amor, a mística e a beligerância. A paixão, a sensualidade e o carinho de mãe. A mulher como musa. Desejamos revelar a essência tão complexa deste ser iluminado e que merece todas as honras possíveis. Como fio condutor desde Carnaval, apostamos na emoção para apresentar as diversas faces da mulher, e para ornar este momento, transformaremos o desfile da azul, verde e branco em um verdadeiro poema dedicado a todas as mulheres do mundo. A família imperiana e o pavilhão da águia altaneira do sul-fluminense se curvam em respeito a cada mulher neste Carnaval Virtual. Dedicamos este enredo a todas e nos orgulhamos de poder cantar para cada uma delas. Viva a mulher! Sinopse És tu, mulher… A musa inspiradora de um belo tema, Que hoje encanta a passarela, E assim orna os versos do poeta. À divina beleza que emergiu do mar, Senhora da pureza virginal, Afrodite em seu altar de orquídeas e jasmins, As tuas lágrimas se transformam em rosas, Que vão se abrir no caloroso verão, Despetalar-se na calmaria do outono, Adormecer na saudade do inverno, Reflorescer na apaixonada primavera. Afrodite em seu trono de cisnes imponentes, O teu pranto é uma prova de amor. Ao misticismo que lhe envolve, O poder de ser a própria natureza, Cabaça que guarda os mistérios, Èléyé, a senhora dos pássaros, Gèlèdè, a máscara do ritual, Yabá nos rituais de fé, A grande mãe ancestral, Pois a mulher é a própria vida, E sem a mulher nada seríamos. À tua alma altiva e beligerante, Transformada em mito, habitando os sonhos, De quem veio além das brumas do oceano, A força do matriarcado feminino, Os tambores da batalha que ressoam, O encanto dos teus longos cabelos ao vento, Seja ela Hipólita às margens do Palus Maeotis, Seja ela Naruna às margens de Yaci-Uaruá, Senhoras das flechas, entre a paz e a guerra. Ao teu coração enamorado, O teu corpo esculturado, teu rosto de menina, Refletem no correr do rio tão sereno, Onde Jaci é luz, a imensidão do universo Onde Jaci se banha e ilumina a face morena, Nayá é a...

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Caboclinho Verde lança sua sinopse para o Carnaval Virtual 2016
jan19

Caboclinho Verde lança sua sinopse para o Carnaval Virtual 2016

“Eu sou a diva que você quer copiar” O meu brilho é natural Tem gosto e cor do mel que brota do Irajá Nessa colmeia suburbana, sou rainha desde menina Porém ainda bem cedo tive que mostrar que sou muito mulher. Porque sou dessas que nunca levou desaforo pra casa Servi lanche, troquei pneu. Mas sou mais eu. Diva que é diva brilha até no escuro e, assim, cheguei na noite pra agitar. Late que eu vou passar! Sou cachorrona mesmo, faço sucesso até dentro de “gaiola” Mas não ia viver em uma a vida toda. Pois tenho peito pra encarar a vida…mas também tenho bunda, virei popozuda. Só que não sou apenas isso. Sou a diva que desperta a diva que toda mulher quer ser Tá pra nascer homem que vá mandar em mim Feminista, filósofa, funkeira. Beijinho no ombro pro recalque passar longe. Hoje sou também diva do samba, rainha de bateria, homenageada em enredo. A rainha do mel virou diva cabocla e até na folia virtual eu sou a diva que você quer copiar. Justificativa A Caboclinho Verde faz, em 2016, mais uma grande homenagem. A escola dedica seu carnaval à Valesca Popozuda, com o enredo “Eu sou a diva que você quer copiar”. Nosso carnaval se desenvolve pelas diversas divas presentes na vida da própria diva do funk. O enredo se inicia com a diva do mel. Valesca é nascida e criada em Irajá, bairro da zona norte do Rio, cujo nome é indígena e significa “terra onde o mel brota”. Sendo assim, Valesca já teria um mel natural, que encanta e seduz, sendo a rainha da grande colmeia suburbana carioca. Saiu de casa bastante cedo para trabalhar e lutou, ao lado da mãe, para viver com dignidade. Longe de agressores e opressões masculinas, executando trabalhos difundidos popularmente como exclusivos de homens, como borracheira. Mostrava, desde então, o viés feminista que veio levantar, posteriormente, em sua música. A diva lutadora atuou em outras profissões, como garçonete, vendedora e figurante. Apesar das ocupações iniciais, Valesca sempre sonhou brilhar artisticamente, e como dançarina ingressou no funk carioca através da Gaiola das Popozudas. Tornou-se vocalista do grupo e estourou no cenário carioca do funk, com músicas de apelo sensual. Mas é através de sua carreira solo que Valesca passou a ser a grande diva do funk e, sobretudo, uma referência neofeminista na música brasileira. Exaltando em suas letras, sem filtros ou eufemismos, a força da mulher, o combate ao machismo. Tornou-se, então, referência de poder e voz feminina, simbolo sexual, expoente do funk nacional e personagem do carnaval, desfilando como destaque, musa, rainha e hoje sendo a diva...

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Rosa Vermelha divulga sinopse para o Carnaval Virtual 2016
out30

Rosa Vermelha divulga sinopse para o Carnaval Virtual 2016

Rosa – Um conto barroco na grandeza de uma flor. Proposta do enredo Nélson, com seu cavaquinho, que me dê licença para fazer de seus versos o fio que conduzirá o nosso humilde carnaval? Me dê as flores em vida O carinho, a mão amiga, Para aliviar meus ais. Depois que eu me chamar saudade Não preciso de vaidade Quero preces e nada mais [Quando eu me chamar saudade Composição: Guilherme De Brito / Nélson Cavaquinho] As flores são uma das formas mais comuns, mas não menos gloriosa, de se prestar uma homenagem. São o símbolo mais puro da beleza, do reconhecimento e do carinho, as flores trazem a iconografia da grandeza, receber flores em sua homenagem é ter a consagração feita com a mais perfeita criação divina. No entanto, dentro de um imenso jardim há aquela flor que sempre se sobressairá, não é atoa que carrega o título de nobreza atribuído por poetas inspirados e por amantes apaixonados. A rainha de todas as flores é a que exala o perfume mais sedutor e o orvalho quando cai à noite desliza sobre o rubro veludo de suas pétalas revelando toda a perfeição da natureza quando desabrocha a mais bela Rosa Vermelha. Fazer um carnaval, real ou virtual, é como tratar um jardim. Devemos cuidar de nossas criações, garantir que cada detalhe esteja em seu lugar, cada cor esteja em harmonia, cada textura, cada palavra tem que estar em sintonia. Regamos nosso carnaval com suor e lágrimas emocionadas, fortalecemos nossas raízes com comprometimento e vontade, cuidamos de nossa roseira para que seus botões floresçam em vermelho vivo, para que seu perfume conquiste cada um que esteja assistindo nosso trabalho, cuidamos para que nossos pés, assim como as raízes, estejam sempre plantados no chão, firmes e fortes para que possamos, humildemente, prestar a homenagem a grande mestra da arte de fazer carnaval. Rosa Magalhães e seus 45 anos de carnaval serão lembrados com muita emoção, com euforia bordada em um sentimento chamado inspiração. Introdução Sopram os ventos que trazem consigo o ar da inspiração. Ventos que sopram sobre um palco, aparentemente vazio, até que sua cortina é levantada, um grande ato está por ocorrer: Por detrás do grande pano encarnado um enorme jardim se revela, uma grande Rosa Vermelha desabrocha sobre o olhar de um casal apaixonado. As luzes se apagam, e reacendem revelando uma menininha envolta com anjinhos barrocos de brasilidade. “A casa começa ficar cheia E no grande ato No bumbum praticumbum Ouvi alguém perguntar Que tititi é esse? João e Marias O Incrível homem que só tinha medo de quase nada Marquês, Dom Quixote e Catarina de Médici...

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