Imperatriz da Zona Norte apresentará o ‘Nordeste independente’ no Carnaval Virtual 2024

Participando do Carnaval Virtual pela primeira vez, o GRES Imperatriz da Zona Norte irá apresentar o enredo “Imperatriz Arretada, Conta, Canta e Encanta: Ai Se Sesse Meu Nordeste Independente”, de autoria de Mauricio Lanner, Everlei Martins e Igor Pretto.

Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação:

Imperatriz Arretada, Conta, Canta e Encanta: Ai Se Sesse Meu Nordeste Independente

‘Imagina o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente…’ Com essas palavras do repente ‘Nordeste Independente’ o poeta popular Ivanildo Vilanova eternizou em versos um sonho: ‘AI SE SESSE, MEU NORDESTE INDEPENDENTE’.

Imagina só se um dia, às margens do Velho Chico, Lampião e Maria Bonita proclamassem: Nordeste Independente! Ali começaria uma nova história.

Logo oficial do enredo

Nessa nova Nação, a força e bravura do povo seriam coroadas, a fé de cada um respeitada, a cultura mais valorizada, e o sertão… ah o sertão… seria lugar de festa e alegria, debaixo do sol de rachar ou na sombra de um mandacaru.

As figuras lendárias do chão rachado fariam bem por cuidar de toda a gente. Contra toda e qualquer opressão, o cangaço tomaria frente da guarda nacional e o presidente não iria empunhar carabina nem pistola não: no Nordeste o presidente da nação seria Violeiro, com faixa de renda no peito e nas mãos uma viola.

E se é pra ter um Hino Nacional, tem canção por aí que já faz jus ao título… Asa Branca já é hino por todo canto, e os seus versos cantados até por Antônio Conselheiro, o ‘inconfidente’ nordestino que ajudou tanta gente sertão afora. Dá até pra imaginar jangadeiro e vaqueiro sendo eleitos, e esse jeito simples de ser virando esperança e mania nacional.

Mas pra sonhar tem que ter Fé, e a Nação Nordeste vai louvar a crença e a fé de cada um. Seja romeiro, devoto de Padim Ciço ou mãe de santo, do Agreste ao Litoral, da Bahia ao Maranhão, o povo todo vai se respeitar. Batalha religiosa só de mentirinha, na festa das Cavalhadas. E a Igreja do Bom Fim, claro, vai continuar sendo o símbolo máximo dessa mistura toda, trazendo a força e ancestralidade dos Orixás pra esse templo cristão não só no mês de fevereiro, mas o ano todo!

O que também não vai faltar o ano inteiro é a Cultura, a grande marca desse povo. Vai ser festa e celebração por todo canto: é São João e quadrilha junina, é o fervo do Frevo, forró e arrasta pé que não vai ter fim. E as histórias da gente do Nordeste, as memoráveis fábulas do povo nordestino… elas serão contadas, encantadas e eternizadas pelas rimas de Cordel e pelas línguas afiadas de mamulengos arretados por aí…

Muié rendeira, borda o Sol nessa bandeira! Vem aí…

Author: Lucas Guerra

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