Simpatia Real retornará ao Carnaval Virtual embalada pelos cordéis em 2024
out11

Simpatia Real retornará ao Carnaval Virtual embalada pelos cordéis em 2024

Retornando aos desfiles do Carnaval Virtual o GRESV Simpatia Real apresentará uma viagem pelo Nordeste brasileiro através do cordéis. De autoria do enredista Rodry Gonçalves, a preta e branca irá cantar o enredo “Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré! A vaca mansa dá leite, a braba dá quando quer. Já fui menino, fui homem, só me falta me ver ganhar aqui nos cafundé”. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: Sinopse *Texto de enredo para ser lido “simpatico”, entornado de cordeis, ao som da batida da sanfona, de preferência com uma fogueira em chamas para clarear as noites de luar. “Vou mostrar pr’esses cabras Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo Que eu não posso levar Óia eu aqui de novo, cantando Óia eu aqui de novo, xaxando Óia eu aqui de novo, mostrando Como se deve xaxar.” (Óia Eu Aqui de Novo-Luiza Gonzaga) Abre a porteira. Escureceu! Acenda uma Fogueira. Constelações. Faísca! Aparições da noite. Andei pereginetes naquele lugar sagrado ,fiz de meio punhado um eclipse na lua , detonando um grande fogaréu no vulcão. De peito aberto e punho erguido. Me viram nascer antes do dia na chapada . Menino de peito Preto, boca de tudo ou beiçudo. Abestado. Gira redemoinho, Raízes do sertão. Raízes de terra batida. Raízes na qual pode parear .Encantarias! Vieram me levar nas costas do calango de cauda verde, nas asas da asa branca, nos rastejar da Jiboia-constritora para virar samba enredo pelos lados do Rio .Corpo fechado: estava ali esperando, enquanto várias nossas senhoras esculpidas em fé na espera para abençoar o cristão Grilo. São raízes que se movimentam no começo. O Grilo era uma eterna carne imortal/luta em terra nordesta. Tão novo lhe vi beijando as mão do padre,na qual entregou o sua travessura como forma de pagamento. Criou, fez seu chão em noite escura e em terras alaranjadas. Amém. Ventania; é lua fechada na mão de cabra macho. Contado nas palavras rimadas do cordel. Ele tá na boca e nas tramanhas dos boiadeiros; na bagagem dos trapasseiro; na garapa dada ao vigário. Ouvir falar que já ressuscitou gente morta com gaita dada aos pés da igreja. Sultão. Grilo foi direto aos portões da casa do bendito Barreado. Berrando no portão de seu castelo, fedendo a suor, montado em seu cavalo roubado: agora, só de osso . O Sultão se aperreou com a inteligência de João Grilo, que logo o fruto da discussão calambiou. Ventou , a batida de porta rugiu, o sangue escorreu nas venta . Briga! Se ferrou o Grilo. Despunhado no chão com dois golpes de facão: lutei feito diabo, lutei no campo de...

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Encantados da Serra cantará o ‘Supremo Alafim de Oyó’ no Carnaval Virtual 2024
out11

Encantados da Serra cantará o ‘Supremo Alafim de Oyó’ no Carnaval Virtual 2024

A representante da região serrana do RJ apresentará o enredo “AJAKÁ – O supremo Alafim de Oyó”, de autoria de Marcio Venancio, na disputa do Grupo de Acesso II do Carnaval Virtual 2024. Abaixo leia o material divulgado pela agremiação: AJAKÁ – O Supremo Alafim de Oyó! Justificativa do enredo Valorizando a nossa cultura religiosa africana e ancestral, a G.R.E.S. Encantados da Serra no Carnaval virtual 2024, Apresenta AJAKÁ – O Supremo e maior Alafim de Oyó. Rei e Orixás que governou Oyó por duas vezes, amante das artes e das crianças, traz em sua hierarquia um legado de bravura, justiça, força e coragem. Filho de Oraniã, irmão de Xangô e pai de Aganjú, é cultuado na África e no candomblé no Brasil, especificamente nos terreiros dos Gantois. É com a sensibilidade, força e bravura de Ajaká, que a Encantados apresenta um tributo e homenagem a esse supremo Alafim. Sinopse Eis que raios se cruzam entre as luzes do firmamento de Orum. Trovões estremecem a Terra e fazem pedras rolarem em Ayê. É um novo tempo, um novo Império a ser criado na África Ocidental; O Império de Oyó! Fundada por meu pai, Oraniã – Rei da Nação Yorubá e primeiro Alafim de Oyó; essas terras ficaram respeitadas pela sua superioridade do seu exército de cavalaria, pelo comércio de escravos e pelo governo justo e honesto. Tinha em suas regiões de florestas, sua fauna e flora típicas do Ocidente africano. Animais com leões, elefantes, girafas, entre outros faziam parte da rica fauna local. Após o reinado de meu pai, sou coroado como segundo Alafim de Oyó. Passo a usar a coroa real. Calmo e Pacífico, tenho amor pelas crianças, admiração pelas artes e tudo tudo que transmite serenidade. Perco minha coroa para meu irmão xangô que se torna o terceiro Alafim de Oyó. Xangô passa a governar com rigidez e muita bravura o reino de Oyó. Durante 7 anos ficou à frente do império, e a pedido do povo foi destronado. Era fogo, raio, e trovão. Durante esse tempo que xangô governou Oyó, eu mudei para outro reino, onde o povo ficou sabendo de todos os meus feitos, e por honras respeito e glória, fui novamente coroado. Porém a tristeza ainda habitava em meu peito, e pedi para fazer um adê ( coroa ) toda ornada com búzios e fios também com Búzios que escondessem meu rosto. Essa nova coroa tem o nome de Adé Bayânni. O tempo foi passando, meu súditos aumentando e meu carinho pelas artes e principalmente pelas crianças só aumentava. Ganhei o nome de Dadá Ajaka Bayánni, onde Dadá em Yorubá, representa as crianças cujos cabelos crescem em tufos separados e Bayánni o nome do Adé real que uso. Construir uma família, casei...

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Ponte Aérea trará encantarias dos Pankararu para o Carnaval Virtual 2023
maio18

Ponte Aérea trará encantarias dos Pankararu para o Carnaval Virtual 2023

Atual vice-campeã do Grupo Especial do Carnaval Virtual, o GRCESV Ponte Aérea apresentou o enredo que levará na busca pelo seu 4º título de campeã em 2023. De autoria de Lucas Guerra e Murilo Polato, a escola de Xancerê/SC irá cantar os rituais do povo indígena Pankararu através do enredo “Encantarias de Um Povo Vermelho”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: “Encantarias de Um Povo Vermelho” SINOPSE Rancho: O flechar do curumim e o chamado de Pontiá O canto do araçari percorre os raios do entardecer que iluminam as brincadeiras dos curumins na aldeia Pankararu, em Brejo dos Padres – Pernambuco. A noite vai e todos se recolhem, na soturna madrugada os encantos pairam sobre os sonhos do povo de pele vermelha. Na cabeça de um curumim a névoa dos espíritos toma conta de sua mente. Entre as brumas de medo e agonia, ele sente a ponta da flecha no peito e seu corpo é tomado pelo sono profundo. O dia raiou e o curumim no canto “amado” fez com que surgisse entre seus familiares a suspeita de que uma perigosa noite tenha ocorrido. Ele se levanta e cai, sem forças, ao chão. Chega pai, chega mãe. Chega mais velho, chega rezadeira. A mesa será aberta na força dos Encantados, da Jurema e da Santa Cruz. Vela acesa no poró, campiô ao céu. O chacoalhar do maracá chama o panteão Pankararu. A velha rezadeira sente a correnteza em seus pés, chega a certeza que a “doença” do curumim veio de cima. A encantada das águas visitou seu sono e o flechou. O bater das folhas, no cair da tarde, é interrompido pelo cantar de um velho praiá. Dentro do poró ele entoa junto ao maracá: “Pontiê rêaa, pontiêi pontiou rêaná reiôvê Pontiê rêaa, pontiêi pontiou rêaná reiôvê Pontiê rêaa, pontiêi pontiou rêaná reiôvê” Um forte vento sopra ao final do toante e a rezadeira entende a mensagem. É Pontiá, encantado da terra, que veio interceder pelo curumim. Ao “Rancho” ele deve ser prometido e ao Encantado entregue para que seja um novo praiá Pankararu de Pontiá. Fumaça de campiô: A Santa Cruz, a Jurema e os Encantados O encantado é quem pede, e um novo praiá nasceu. É hora de celebrar a cura do menino que passou pelo “rancho”. Ajucá na aldeia e rezas no poró. Enquanto as danças no terreiro levantam poeira, os chefes-praiás se reúnem para adentrar o mundo místico Pankararu e apresentar o curumim aos encantos espirituais. O campiô é preenchido com o fumo enrolado e seco, a fumaça se espalha e entranha nas palhas secas, chamando as energias dos seus ancestrais para...

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Sabejé é o enredo da Águia Real para o Carnaval Virtual 2023
maio18

Sabejé é o enredo da Águia Real para o Carnaval Virtual 2023

Campeã do Grupo Especial no carnaval passado, a Sociedade Águia Real apresentou o enredo que levará na defesa do título para o seu desfile oficial de 2023. De autoria do carnavalesco Fagner Pessôa, a tricolor de Nova Iguaçu/RJ irá trazer o enredo “Sabejé, cortejo para o rei da terra”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: “SABEJÉ, CORTEJO PARA O REI DA TERRA” SABEJÉ Pelo amor do rei que é o senhor da terra, ajude e faça uma troca pela continuidade do que já existe muito antes de nós e da nossa própria existência, que deve continuar muito depois de partirmos. Quatro pontos têm a religião de matriz africana em fundamento e representatividade na grandeza do que simboliza, se faz filosofia e assim ação: “VIVA, CREIA, AME E FAÇA.” O senhor, rei de tudo que há é o fogo de calor intenso da força do interior da terra nas camadas mais profundas do planeta, curador e o dono da saúde que harmoniza e equilibra em vibração pulsante de bênçãos da germinação de tudo que brota desse chão sagrado. “OBÀLÚWÀIYÉ”, Motumbá, Mukuiu e Kolofé AXÉ (sua bênção). Pai brilhante como o sol e de toda vibração universal na raiz ancestral do poder cultural da África, incandescente que é sua origem e o início de todos que tem vida, santificado seja a terra elementar divina de vibração superior dominante. Grande rei, seu poder materializa e o faz energia superior e primordial para toda a existência viva. Venha mensageiro de luz que nos dá vida e recebe nossas vidas novamente fazendo uma rotatividade continua para a evolução espiritual, suas flores “Deburu” (pipoca) que é a ressurreição através de seu estouro onde tem a mensagem que é preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro, “morre e transforma- te”. É a cura física e espiritual que vem de dentro para fora e seu aroma perfuma e purifica para que a saúde e cura possa ser restabelecida. “ATOTÔ OBALUAÊ” sejam cumpridas as leis evolutivas assim nas esferas superiores, como nos campos de transição evolutiva de vibração densa. O alimento espiritual de cada dia e dai- nos a toda eternidade. Perdoa- nos, santificando o tempo que levamos no cumprimento de nossos resgates espirituais para que a humildade e entrega em ato de fé e louvação onde somos “orixá todos os dias” nas nações africanas que a cultura religiosa ritualística em clamor ao seu nome que nos glorifica. “SABEJÉ”, um balaio enfeitado sobre o sagrado “Ori”(cabeça) com elementos de fundamento em ligação vibratória energética de teu nome grande rei da terra, num ato de gratidão, devoção, amor e solidariedade em uma...

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Império da Praça XI cantará o Morro da Serrinha no Carnaval Virtual 2023
maio17

Império da Praça XI cantará o Morro da Serrinha no Carnaval Virtual 2023

Campeã do Grupo de Acesso I em 2022, o GRESV Império da Praça XI apresentou o enredo que marcará o seu retorno ao Grupo Especial do Carnaval Virtual em 2023. De autoria de Lucas Guerra, a preto e dourado do Rio de Janeiro/RJ irá contar as musicalidades do Morro da Serrinha através do enredo “Batuques e cantorias para cantar a velha Serrinha”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: “Batuques e cantorias para cantar a velha Serrinha” SINOPSE Ouça! Da África ancestral ecoam os tambores daqueles que batalham pelos seus. Origem Bantu carregada nas cabaças, segredos guardados nas memórias e perpassados em cantos de saudade sob o luar. Ofange que cortou dores e protegeu seu povo na viagem ao qual foram submetidos. Raízes das sementes salvaguardadas que aqui germinaram e floresceram um novo tempo. Que a força do senhor da guerra siga nos acompanhando na reafirmação de nossa origem. Proteja-nos, guerreiro. Ògún Ieé! Ouça! Dos poderosos e implacáveis engenhos interioranos ressoam palmas e cantorias das sanzalas. O bater forte dos pés no chão levanta a poeira e eleva os desejos aos espíritos que guardam os trabalhadores. Névoa que traz de volta os protetores, dança que resistiu à travessia, força que resistiu à dor. Junto da noite caía a lágrima, junto da lágrima vinha a esperança. Foi em 13 de maio que as almas viram nos céus as asas da libertação dos engenhos. Celebração que foi do dia para a noite na fumaça da maria rumo à capital. Embelezamento central, embranquecimento local. Bonde que vai pra longe e chega no Madureiro, colina verde como a esperança e destino de nossa andança. Se sanzala é morada, a serra também há de ser.  Ouça! De mais lugares chegaram outra gente, vieram as heranças e a cultura que, junto à nossa, nos fizeram permanecer de pé. Nessa colina reuniam as memórias entrelaçadas pelas cantigas e batuques em celebração ao novo pedaço de chão. A mata da serra guardava os espíritos das florestas, baixando nos terreiros onde eram louvados os ancestrais de toda gente. De longe se ouvia o canto do caboclo, era Pena Verde que firmava ponto no gongá. Junto dele vinha o preto-velho, Pai João, que ordenou que toda essa gente fosse feliz e celebrasse a vida. Assim fizemos. Em dias santos pedíamos licença para as entidades, vela acesa no terreiro e tambor a ecoar a velha dança. É o passo marcado junto das batidas que aqui virou Caxambu, Bambelô, Corimá. É o Jongo a resistir e celebrar as memórias e a vida, como falou Pai João. No recanto sagrado de Vovó Maria Joana essa gente juntou suas forças e...

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