Acadêmicos da Tamarineira cantará o Vale do Paraíba no Carnaval Virtual 2022
mar10

Acadêmicos da Tamarineira cantará o Vale do Paraíba no Carnaval Virtual 2022

A escola de Jundiaí falará sobre as riquezas do vale do Rio Paraíba do Sul. O desfile se inicia na riqueza do próprio rio e sua importância, passa pela prosperidade da época do café na região e segue pela riqueza imaterial, com a cultura do povo caipira. O enredo é de autoria de Marcos Felipe Reis. Rayner Pereira, membro da equipe da Sociedade Rosas de Ouro, com passagens por Gaviões da Fiel e Águia de Ouro, segue renovado como carnavalesco para 2022. O logo de autoria de Adalmir Menezes. Confira abaixo a sinopse oficial: “Um Vale de Riquezas” Ah, o Vale do Paraíba do Sul! Um dos berços históricos de nosso Brasil atravessou épocas distintas, sempre demonstrando sua força ao longo dos tempos. Vale que é abraçado pela Mata Atlântica, abrigando toda a exuberância da fauna e flora, além dos indígenas e espíritos encantados da floresta. A mata faz parte da Serra do Mar, protegendo nascentes e o encontro dos rios Paraitinga e Paraibuna, de onde nasce o Rio Paraíba do Sul, que nutre e abastece as duas grandes regiões de São Paulo e Rio de Janeiro. O Paraíba do Sul é lar também de grandes peixes que enriquecem a fauna local e alimentam a população ribeirinha. O rio tem vida e dá vida a esse grande vale de riquezas. “Olhando o rio de frente a extensão é igual à graça do berço em que sua alma adormecida sob a calma… Eternamente ficou. Para além cresce a serra Quanta magia e segredo! Cantam as águas revoltas Que na trilha deste Vale Fluem livremente soltas” (DONATO, Jozé) O Vale do Paraíba do Sul abriga muita história. Do passado recente do Brasil, traz a memória do café. Desde pouco depois da chegada da Família Imperial, o vale teve suas terras rabiscadas pelo verde dos cafezais, que se tornou uma das marcas do Império, sendo o principal produto do país. Quem cuidava dessas terras era o Visconde do Rio Preto, que tinha centenas de escravos a seu trabalho nos milhares de pés de café. Os grandes casarões refletiam a riqueza da corte, trazendo para dentro do vale a riqueza da capital Rio de Janeiro. Mas toda essa prosperidade era manchada pelo sangue dos escravos. A escravidão tingiu mais ainda as terras já vermelhas da região por anos, mesmo depois da lei de liberdade que foi só para inglês ver mesmo, no meio das plantações dos morros do Vale. O povo negro era como peças do mercado, sendo comercializado e desumanizado, separado de suas origens e de quem eles eram. Muitos dos escravizados que conseguiam fugir do açoite, para serem guiados pelas matas...

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Conheça o enredo da Serpente de Ouro para o Carnaval Virtual 2022
mar10

Conheça o enredo da Serpente de Ouro para o Carnaval Virtual 2022

A vermelho, branco e amarelo ouro de Tanabi, interior de São Paulo, chega ao Grupo de Acesso 1 apresentando o enredo O Puro Voodoo: De Benin a Nova Orleans, No Haiti, à revolução negra, de autoria do texto de sinopse Murilo Polato, e como pesquisador e carnavalesco, Lucas Carneiro. A escola paulista é presidida por Antônio Gabriel Rodrigues Nilo. A escola apresentará mais a frente a sinopse, e alerta aos compositores as regras de seu concurso de samba-enredo: Os compositores devem enviar os refrões em negrito Enviar o áudio do samba com no mínimo uma passada de samba completa Os compositores terão 3 sambas referências para sua inspiração, mas podem apresentar seus sambas conforme sua liberdade poética. Os 3 sambas referências são: Império de Casa Verde 2003, União da Ilha do Governador 1998 e União da Ilha da Magia 2016 Os compositores devem usar pelo menos sete das palavras marcadas em negrito na sinopse A data final de entrega está em aberto Para mais informações, basta chamar o carnavalesco Lucas Carneiro pelo whatsapp: (11) 95746-0162. Confira a justificativa e sinopse da agremiação: Justificativa O Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Serpente de Ouro apresenta para o carnaval virtual 2022 o enredo “O Puro Voodoo: De Benin a Nova Orleans, Haiti e a revolução negra”, trazendo o culto ao vodu como resistência do povo negro, que carregou em si: ancestralidade, preconceito e expressão religiosa. Que os cultos promovidos em Santo Domingo ganhem luzes de tolerância, e sejam símbolo de novos rumos de paz, sem temor. Sinopse Acorde, povo de Benin, e venha ouvir Vem ouvir a história que carreguei da cabeça até aqui Relatos que o navio tentou contravir Povo de Daomé, escute agora As narrativas que navegaram mundo à fora. Antes de tudo, Zangbeto a noite observava De um longo breu , fez-se luz, e lá surgiu vida Bon Dieu dessa imensidão fez com que em duas luzes fossem trazidas E a Terra, iriam preservar As primeiras formas em Serpente reluziam E esses seres, o mundo conduziam Partindo das serpentes, o criador resolveu a vida ampliar E duas origens para a vida equilibrar Pewto e Rada, da terra fariam moradia Uma sobre noite, a outra sobre o dia De bravos ou de calmos Os rumos da história, despontava-nos Damballah e Wayda surgiram junto ao céu Para mostrar que a vida ali se deu início Os loas seriam seu guia essencial E ao final, um grande arco-íris surgiu descendo o branco véu Assim, as avós de nossas avós as contaram Que o destino havia se iniciado Mas o que os ancestrais não tinham esperado Um longo destino de dor, a eles planejaram A diáspora dói, machuca e...

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O Vale do Omo será homenageado pela República das Ungidas no Carnaval Virtual 2022
mar09

O Vale do Omo será homenageado pela República das Ungidas no Carnaval Virtual 2022

A República das Ungidas anunciou que seu enredo na disputa pelo título de campeã do Grupo de Acesso 2 será Omo: o despertar da humanidade, de autoria do carnavalesco e presidente, Eduardo Tannús. A escola abordará em seu enredo a região ao sul da Etiópia, em que vive uma comunidade tradicional, usando de seu espaço para defender a sua existência. Confira a sinopse da escola: E fez-se a vida! um “grande chifre” chegou para ficar e formar um Grande Vale em pleno semideserto, fazendo a água brotar rumo ao Lago. E lá no Lago? A vida aumentava e evoluía. Primatas chegavam para virarem hominídeos, que viraram humanes e, com isso, as primeiras ocupações. O pioneiro foi do povo Kwegu em sua facilidade como povo caçador-coletor. Desceram o vale até descobrirem pelos deuses onde poderiam ter o suficiente para comer pelos milênios seguintes: o alimento que morava no rio. De caçadores e coletores, descobriram como pescar, até tornarem-se o “povo do rio” pelos vizinhos que vieram posteriormente. Bravos pioneiros fluviais! O povo Daasanach veio um pouco depois para ensinar o manejo da terra, o pastoreio e, sobretudo, uma arquitetura sempre inovativa Chegando, por fim, à inteligência pioneira dos Turkanas, que, unindo-se aos Jie, Karamojong , Toposa, Nyangatom e Teso, formaram a Confederação Akere, um país próprio de vários povos diferentes. Nessa região árida onde só o gado sobrevive bem, os Bodi provam as possibilidades de fartura, mesmo em tempos de escassez Passaram também todo o poder do povo Karo, que preferiu manter as tradições de seu povo e isolar-se nos barrancos altos e meandros Os Hamar, das escarificações, lideram os povos das altas terras a manejar equilibradamente os alimentos em terras férteis Os poderosos Mursi, trazem o pleno pastoreio adaptado à uma vida totalmente florestal Os Suris mostram as cores finais. Dando ao mundo toda a expressão de sua arte, simbiótica e totalmente inocente, intocável, irretocável. O Reino da Etiópia sempre foi tolerante com seus povos diversos. Seus líderes seguiram o exemplo Akere e acharam prudente respeitar centenas de milhares de pessoas, se organizando tão bem em uma área tão inóspita. Porém, os monstros, as pestes e as drogas aparecem pelo entorno. Uganda e Sudão caem perante o Imperialismo Britânico, ao passo que a Somália passou a ser uma fábrica de horrores fascistas, a Etiópia, imprensada nesse mar de sangue e horror, resistiu bravamente, caiu mas expulsou os fascistas junto com seu povo, mesmo que na pobreza e nos embargos. Contudo, a Etiópia cedeu. Depois de anos tentando sempre dividir o pouco alimento que possuía, mas mergulhada na miséria, resolve adotar o estilo de vida ocidental neoliberal utilizando-se de “investimentos” estrangeiros....

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‘Crash’ é o enredo da Acadêmicos da Asa Branca para 2022
mar08

‘Crash’ é o enredo da Acadêmicos da Asa Branca para 2022

Atual terceira colocada do Grupo de Acesso 2, a Acadêmicos da Asa Branca definiu para 2022 o enredo intitulado Crash, do enredista e presidente da agremiação, Ademar Neto. A escola desfilará no Grupo de Acesso 1 do Carnaval Virtual e terá em sua equipe como carnavalescos, a manutenção de Natália Amaro, que fará seu trabalho em dupla com o estreante Maximo Arias Valente. A vermelho, branco e preto de João Pessoa, capital paraibana, completa sua equipe com John Lima como vice-presidente, Lucas Macedo é o intérprete, e a rainha de bateria é Anna Jones. A disputa de samba-enredo será fechada entre àqueles que foram convidados ou manifestarem interesse na participação. Para desejar se inscrever, o(s) compositor(es) deve(m) entrar em contato com o presidente da agremiação, Ademar Neto, pelo whatsapp: +55 83 99115-2205. Confira a justificativa e sinopse da agremiação: Justificativa: Cansada dos tradicionais sistemas, a Acadêmicos da Asa Branca propõe para 2022 rememorar grandes movimentos que ajudaram a romper com sistemas que por muitos períodos dominaram a humanidade. O Enredo representa o Clamor de uma Instituição contra a dominância de determinados grupos que sempre se encontram na posição de preponderância do Poder. É um grito em favor dos excluídos e dos que as duras penas conseguiram romper com sistemas e serem inseridos no meio social. Da queda do Absolutismo Inglês com a Reforma Gloriosa, a independência do Haiti por meio da Luta de Negros Escravizados, remontamos cenários onde o POVO, cansado de viver na mesmice, se levanta de encontro a sistemas dominantes para demonstrar que cabe a cada um de nós a força da MUDANÇA. Mas isso aqui é Carnaval! Na Terra onde “Quem tem amigo não morre pagão”, é preciso contar como grandes artistas revolucionaram aquele que conhecemos como “Maior Espetáculo da Terra”. De Pinto à Pamplona, De João à Paulo, a Asa Branca relembrará cada artista que rompeu com o exemplo de dominância na sua época para deixar claro que também aqui os sistemas precisam ser enfrentados. E nada Melhor que uma Escola com uma Cúpula Nordestina e Carnavalesca Estrangeira para provar que é possível enfrentar o sistema e conseguir os louros da vitória. Aos que Tanto anseiam assistir “A QUEDA” preparem-se para assistir “A QUEBRA”. Sinopse: “CRASH ” Você consegue ouvir as pessoas cantando? Desde os primórdios da Humanidade, clamores revolucionários ecoam no ar. Quem imaginaria que em Belém da Judeia, nasceria o maior revolucionário de todos os tempos. Jesus Cristo revelava a face totalmente contrária ao que os religiosos de sua época acreditavam. Quebrando, literalmente, a banca, o Ápice do ser revolucionário de Jesus é revelado quando ao Ingressar no Templo ele percebe que o Lugar Sagrado havia...

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Oyá Mensã Orum – A mãe do Entardecer é o enredo da Águia Real para o Carnaval Virtual 2022
mar05

Oyá Mensã Orum – A mãe do Entardecer é o enredo da Águia Real para o Carnaval Virtual 2022

Atual sexta colocada do Grupo Especial do Carnaval Virtual, a Sociedade Águia Real, definiu seu enredo para o Carnaval Virtual 2022. A verde, vermelho e branco de Nova Iguaçu, região metropolitana do Rio de Janeiro, apresentará o enredo Oyá Mensã Orum – A mãe do Entardecer, de autoria de seu novo carnavalesco, Fagner Pessoa e de seu presidente, Adalmir Menezes. A escola contará em sua equipe novamente com Zé Paulo Miranda como intérprete, Fábio Pessoa é o diretor de carnaval e a Rainha de Bateria é Maria de Fátima. Confira a apresentação e a sinopse da escola: Apresentação: Mãe do céu rosado e entardecer. Raio de luz, clarão no céu, senhora dos ventos, nuvens, chuva, tempestades, trovão, fertilidade e os movimentos do ar. Que circulam por todo o mundo de forma suave, também forte e ininterrupto. Ela que mostra a necessidade do movimento, da renovação, das transformações e mudanças, para moldar o mundo que desejamos e merecemos. Empoderada! Iansã é Bárbara, e se não for à santa, ela é a Bárbara Orixá. E ainda que não a eurocêntrica salvadora cristã, ela é Bárbara pagã, a Bárbara mulher que livre no vento corre sem amarras. Iansã é barbaramente plural, dos nove filhos, dos sete céus, do rosa, do vermelho, do branco e do mariwô, da pureza bárbara da África em essência e origem, ela também é barbaramente preta e genuinamente ancestral. . Iansã é a Bárbara mulher, da fé, da força do búfalo, da bravura feminina no comando, ela é rainha e merecidamente cada cor de suas asas leves e belas da encantadora borboleta. Multifacetada, que seja Bárbara, sem ser menos Iansã, que não se apague a origem, que seja Iansã, em sua cor de pele, cor de vento, cor que ilumina o céu intempestuoso do entardecer. Iansã é OYÁ, Bárbara é Bárbara, e juntas são gigantescas. Quando vai para a batalha, todos os cavaleiros param só pra ver ela passar e guerrear! Matamba é uma Nkisi dos ventos e tempestades dona de seu Jacutá. “EPARREY OYÁ!” Sinopse: Sou filha de Oxalá e Yemanjá e como uma brisa suave e em fúria viro vendaval. Sedutora, intensa e santidade, me transformo, me desdobro e me renovo. “Sou única, porém sou muitas”, na realidade me transformo no que eu quero ser e “surpreendo”. Dominadora do céu (ORUM) e da Terra (AIÊ) sou vento, furacão, tufão, temporal, raio, trovão e ciclones. Leve como a beleza encantada de uma borboleta e forte intensa como a brutalidade de um búfalo. Materializo na magia do entardecer e do céu rosado irradiando sua completa cintilância sobre a pradaria celestial. Antes da chegada da noite que abençoa e abraça...

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