Protegidos de Zambi apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
jun06

Protegidos de Zambi apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025

13ª colocada do grupo na edição passada, o GRESV Protegidos de Zambi apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Jonas Bastos, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “ZAMBI”. Confira abaixa sinopse oficial: ZAMBI Zambi é força ancestral Zambi é religião afro brasileira Zambi é tradição e cultura É o senhor da terra, da natureza e da fertilidade Todo culto é pouco para Zambi Devemos agradecê-lo sempre, pois Zambi é Orixá da terra, agricultura, fertilidade e abundância Ele protege a natureza e o planeta terra Tem o boi como seu animal sagrado. Com sua força e proteção  luta para manter seus filhos e fiéis protegidos Zambi é verde cor Zambi é originário da África Central, com a Diáspora Africana seu culto foi trazido para o Brasil, onde se misturou com outras tradições religiosas Cultos… Seu culto é realizado em terreiros e em locais naturais, como florestas, rios e cachoeiras Onde são realizados rituais e cerimônias para honrar e proteger a natureza. Os rituais à Zambi pedem proteção, benção e para agradecer-lhe por sua ajuda e proteção Poderes… Ele tem o controle da natureza, a habilidade de se comunicar com todos os animais, pode controlar os elementos terra, fogo e água Filho de Olodumare e Nanã, ele está diretamente ligado ao elemento terra e a proteção dela. No Brasil a influência Bantu foi e é fundamental para entender o Orixá Zambi. Zambi se espalhou por toda a África até chegar aqui, trazido pelo tráfico transatlântico de escravos que mantiveram suas tradições e fé Ainda aqui no Brasil eles encontraram uma rica tradição religiosa e tiveram que adaptar a ancestralidade religiosa deles com o sincretismo religioso local para não serem mortos. Zambi é cultuado tanto no candomblé quanto na umbanda, sem distinção de culto e poder Aqui ele foi sincretizado como São João Batista O sincretismo de Zambi reflete a rica diversidade cultural do país e a capacidade de adaptação e resistência dos africanos e seus descendentes.  Além disso a figura dele representa a luta pela justiça e a verdade, valores fundamentais para a construção de uma sociedade mais igualitária e justa. Nessa grande festa carnavalesca, Zambi junto com a sua escola no Carnaval virtual convida todos os Orixás para essa linda homenagem Portanto… Tragam águas de cheiro Flores e velas brancas e roxas Cantem, dancem e orem para invocar a sabedoria, proteção e justiça de Zambi Zambi abençoa os seus Por isso nós somos PROTEGIDOS DE...

Read More
Belas Artes apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
jun06

Belas Artes apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025

14ª colocada do grupo na edição passada, o ACSCES Belas Artes apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Igor Cesar Cine, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “LIBERDADE, LIBERDADE! Que a Voz da Igualdade Seja Sempre a Nossa Voz”. Confira abaixa sinopse oficial: LIBERDADE, LIBERDADE! Que a Voz da Igualdade Seja Sempre a Nossa Voz Resumo Nascemos livres. Mas a história dos homens teceu correntes, forjou grilhões, arrancou de povos inteiros o direito de viver plenamente. Nesta avenida, a nossa escola se torna griô, e falará sobre a Liberdade. A Liberdade é um direito, e não um favor. Porém, a humanidade roubou de muitas histórias o destino. Para falar de Liberdade, segmentamos em três setores e símbolos da história, que também começam com L: Luísa Mahin, Luiz Gama e Leopoldinense. Dos campos sagrados da Costa da Mina, onde a nação Nagô Gegê cultuavam seus orixás, nasce Luísa, filha da tribo Mahin, forjada na resistência e moldada pelo espírito de liberdade. Trazida ao Brasil pelas correntes da escravidão, Luísa se torna mais que sobrevivente: torna-se mensageira da liberdade, escondendo em quitutes simples as palavras que incendiariam revoltas e acenderiam esperanças. É dela que nasce Luiz Gama — gênio das letras e mestre do direito. Entre poesias burlescas e sátiras impiedosas, Luiz empunha a pena como espada, e nas cortes, sem diploma, rasga as correntes que prendiam seus irmãos. Advogado dos injustiçados, poeta dos esquecidos, sua luta atravessa os séculos e se eterniza como canto de igualdade. Seguimos, então, pela história da liberdade no Brasil: dos quilombos, da resistência oculta nas senzalas, das revoltas que clamaram justiça, até o fatídico 13 de maio, quando a caneta assinou a Lei Áurea — mas não apagou as marcas da escravidão. Por fim, reverenciamos um marco do nosso próprio carnaval: o inesquecível desfile da Imperatriz Leopoldinense de 1989, quando o grito de liberdade ecoou forte na Marquês de Sapucaí, eternizando no samba a luta de todo um povo. Hoje, nossa escola levanta a bandeira da liberdade — não como um prêmio, mas como direito inalienável, conquistado a ferro, fogo e fé. Que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz! Que as asas da liberdade nunca se fechem sobre nós! Capítulo 1: O Berço da Resistência – A Jornada de Luísa Mahin 1.1 Tribo Mahin: No calor da Costa da Mina, sob o sol dourado da África, nasceu Luísa Mahin. Pertencia à grande nação Nagô Gegê, oriunda do Golfo de Benin, no poderoso reino do Daomé. Sua linhagem vinha da tribo Mahin —...

Read More
Vira-Lata apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
jun06

Vira-Lata apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025

16ª colocada do grupo na edição passada, o GRESV Vira-Lata apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Fernando Saol, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “QUEM RI NÃO É SÉRIO”. Confira abaixa sinopse oficial: QUEM RI NÃO É SÉRIO Caramelo, aventureiro, vida loka Saiu frustrado na última apuração Fez sua trouxa, com coleiras, guias e roupas Prometeu mudar de Liga Quase armou confusão Se na pista, a escola subiria Com os jurados, a ascensão não mais viria Mas de maneira inteligente se calou E ao voltar para o canil, teve a loura visão De quando das ruas, uma moça resgatou E mudou a sua vida, foi aquela rendação! Quem lhe adotou se chamava Elke Maravira E das latas, quem diria O mundo da loucura foi a sua habitação Das lembranças que ele tinha, o exagero Das perucas, das pelúcias, dos cabelos As jóias com significado Não eram apenas de aço, nem ouro, nem prata Eram de sonhos, de energia, eram da alma! Mas quando Elke sentiu Que deste mundo ia partir Reuniu as lembranças onde morava E contou tudo que sabia ao Vira-lata Quando fecham-se as cortinas da sua vida O colar que há trinta anos terminava Com memórias e presentes Histórias no metal Fez da própria história, inspiração Para recriar o mundo em dias de carnaval E encontrou… Na própria vivência, a certeza que é preciso colorir De sonhos, a vida Com sonhos, a lida Faz da caminhada o mais lindo florir Entre dores, cores e flores… Entorpecentes! Relaxar, ter poder, se reconstruir! Onde a valentia tem a forma de um leão Garras no muro, cartazes no chão A liberdade só é conquistada Quando a morte não mais assustava E na prisão, uma visão Ser poesia, loucura, surto, extravagância e fascinação O exagero para melhor admirar O belo é relativo, basta querer belo ser Olhares que julgam “Não vão me deter” “Quem não sabe beijar, só tapa pode oferecer” Se a rua não acolhe, o mundo vai engolir Pois voltar ao armário, não é opção Todo mundo vai sair! O tabu é pecado, é preciso quebrar É preciso enfrentar, é preciso falar Quem não tem vocação, não precisa chorar O destino quem traça Só quem tem vidraça Tem medo de se quebrar O corpo é seu, faça dele o que quiser Seja homem, viado Seja da vida, mulher A arte de celebrar… o riso! Pois é preciso sorrir do perigo O mandamento principal é viver sem se preocupar Deixar a coragem pr’os fracos Assumir cicatrizes, vestir seus farrapos...

Read More
Colorados do Samba apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
jun06

Colorados do Samba apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025

Campeã do grupo II na edição passada, o BVC Colorados do Samba apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Henrique Pessoa, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “Kananciuê”. Confira abaixa sinopse oficial: Kananciuê Na poeira vermelha das estradas esquecidas, nasceu uma estrela. Colorados é seu nome — forjada no barro, tingida de urucum. Hoje, carrega os cantos do tempo antigo e desfila não apenas entre mortais, mas entre deuses. Porque só quem dança no abismo pode renascer campeão no fim do mundo. Quando a terra fala, não é apenas samba — é trovão antigo, memória esquecida. E a Colorados, em seu retorno encantado, abre os portais do impossível para cantar o que nenhum ouvido ousou guardar: a saga de Kananciuê, o Criador, o Ausente, o que volta. Antes de haver chão, havia eco. Antes da palavra, o sopro. Kananciuê, com olhos de pedraestrela, desenhou o mundo na pele do nada. Criou o fogo num assovio, os rios num soluço. Das raízes, moldou caminhos; das folhas, as trilhas do tempo. Das cascatas, o peso da saudade. Das flores, o primeiro canto da beleza. E dos espinhos, o aviso: tudo é belo, mas tudo também fere. Tudo era fragrância e cor, mas às margens do Araguaia, os Aruanãs choravam sua forma incompleta. Suplicaram a Kananciuê por vida na Terra — queriam ser homem, habitar o chão, atravessar os mistérios além dos rios. E, por sua graça, surgiram os Karajás — o povo da água. Mas ainda faltava algo… Na vastidão do mundo inacabado, Kananciuê buscou o tempo: o dia perdido, a luz extinta, o sol que um deus traiçoeiro escondera. Criou lamparinas com vagalumes — que logo morriam. Caminhou então entre raízes até encontrar os astros adormecidos. Mas antes da alvorada, enfrentou o abismo: o Urubu-Rei, guardião do fim. Não lutou só. Das sombras, surgiram poderosas feiticeiras: a Raposa, com seu riso encantado, e a Varejeira, senhora da dança da morte. Juntas, romperam a noite e rasgaram as nuvens com feitiços, trazendo a luz de volta. Certo dia, repousando à beira do Araguaia, Kananciuê adormeceu em transe. Sonhava com os antigos, quando jovens inãs, sedentos de poder, se aproximaram do fogo sagrado. Cobiçaram a centelha da criação. Mas o Criador despertou com olhos de trovão e, num sopro furioso, transformouos em sapos. Inchados de vaidade, coaxam até hoje, em noites de luar. Noutra aurora, Kananciuê viu uma arraia ferida, debatendo-se em desespero. Acolheu-a, curou-a, e presenteou-a com um espinho envenenado pelo fogo — assim nasceu a temida Boro de Fogo. E não...

Read More
Dom João apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
jun06

Dom João apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025

Vice-campeã do grupo II na edição passada, o CCJV Dom João apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Igor Cesar Cine, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “TENHO EXU, TENHO PIMENTA – A Bigoduda Ainda Mais Quente”. Confira abaixa sinopse oficial: Tenho Exú, Tenho Pimenta -A Bigoduda Ainda Mais Quente Resumo: 1ª Parte A relação da pimenta com a religiosidade e espiritualidade. Abriremos caminhos com Exú Pimenta, prepararemos padês e ebós, e nos revestiremos de amuletos e patuás. 2ª Parte A pimenta ao longo da história. Conheceremos como foi a expansão desta especiaria pelo mundo, e como ela se conecta com fatos históricos. 3ª Parte A pimenta na culinária. Encerraremos com um grandioso e delicioso banquete na avenida, preparando pratos nacionais e internacionais que utilizam a pimenta. Ato I: Onde Arde, Mora Exú – A Pimenta Que Abre Caminhos I. Laroyê, moço quente da gira! Do grito rouco, do passo solto, do fogo sem freio. No amor, tem conexão com Pombagiras, Seu axé atrai oportunidades, quebra o mau-olhado e desfaz demandas. II. Se Exu é presença, sua fome é fundamento. E para abrir caminhos, o povo sabe o segredo: Farinha, dendê, cebola, axé — e a pimenta. Para acompanhar, fumo e bebida. III. Na esquina, a pimenta espanta. No pescoço, protege. No bolso, silencia o olho gordo. É superstição pra uns, mas pra quem conhece o axé, É elo entre o corpo e o sagrado. Exú Pimenta: Entidade da Quimbanda, conhecido por sua força e intensidade. Atua na remoção de obstáculos, desfazendo trabalhos espirituais e afastando energias negativas. É protetor contra inveja e mau-olhado, além de trazer justiça e retificação de erros. No amor, é aliado das Pombagiras, abrindo caminhos e despertando paixões. Ebó / Padê: Ebó é uma oferenda feita a um Orixá. Já o padê é dedicado a Exu, orixá que atua como mensageiro entre os mundos. Ambos podem conter pimenta como ingrediente. O Padê de Dendê, por exemplo, leva farinha de milho umedecida, refogada no dendê e cebola, e também carrega a pimenta. Amuleto: A pimenta é tradicionalmente usada como amuleto para proteção contra energias negativas, mau-olhado e inveja. Além da proteção, a pimenta também é associada à sorte, prosperidade e sensualidade. Ato II: Ouro que Arde, Fogo que Alimenta – Da Rota das Especiarias à Mesa do Mundo Desde muito antes das caravelas, os povos originários das Américas — como os maias, astecas e tupis — já utilizavam a pimenta não apenas como condimento, mas como oferenda, remédio e instrumento ritualístico. Para os maias, por exemplo, a pimenta era...

Read More