Conheça o enredo do GRPCSCVJCB Caboclinho Verde para o Carnaval 2018
mar19

Conheça o enredo do GRPCSCVJCB Caboclinho Verde para o Carnaval 2018

CABOCLINHO VERDE CANNABIS: UMA CABOCLINHO ALUCINÓGENA Introdução: É noite de festa na floresta, toda tribo se prepara para uma importante celebração. O grande pajé adentra a relva para colher as sagradas ervas que serão utilizadas nos rituais da noite. Porém, em meio à mata, avistou um caboclo, espírito guardião da floresta, que entregou uma planta ao pajé e ordena a ele que queime e fume, com a tribo, no pito durante a festa. O pajé jamais havia visto planta semelhante. Curioso e intrigado com o presente, retorna a aldeia e começa o preparo. O fumo está pronto para ser queimado, a tribo se reúne em polvorosa na ocara. O pajé “acende, puxa, prende e passa”, todos queriam provar da grande novidade. “Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça”. Um por um, a tribo inteira entra na brisa, a maresia se espalhava pela floresta. O pajé ficou doidão, o cacique entrou na “nóia”, curumim fica morgado. Iiiiiiiiihhhh…”deu onda”…           “Que po**a é essa”, gritou um índio. “Mas que viagem”… gritou um outro. Na verdade, era apenas o começo da viagem…   Sinopse: Todo mundo via de tudo, mas ninguém entendia nada. Que erva é essa que deixou todo mundo doidão? Foi pra lá de Bagdá, entre montanhas do Himalaia e as longínquas planícies do Paquistão, que a misteriosa planta germinou primeiro, foi por volta de 8000 A.C., que os povos primitivos da região resolveram enrolar a seda e apertar o baseado, descobrindo assim as propriedades mágicas da erva. Não demora muito até a brisa se espalhar por todo o oriente. Na China virou negócio, passou a circular intensamente nas rotas comerciais. Na Índia, era a dádiva dos deuses e reza a lenda que Shiva, em seu exaustivo recluso nos campos, encontrou abrigo em baixo de uma planta. Com fome e desgastado, a divindade comeu algumas folhas, elas o fortaleceram tanto que as tornou o Bhang seu alimento favorito. Entre devotos da divindade, o bhang é a purificação da alma e comunhão com Shiva.   Com os beduínos, atravessou desertos e chegou ao continente negro. A África entrou na onda, ganhou novo nome e não demorou até a “diamba” criar raízes por lá. A erva se popularizou entre festas e rituais religiosos. Com a chegada do europeu invasor, os filhos da África veem suas sinas serem forjadas através da escravidão, e entre tenebrosas travessias nos tumbeiros a planta cruzou o atlântico, escondida na barra da saia das negras quibundos, aportou em solo Tupiniquim. Em meio à dor e sofrimento da labuta, os negros plantaram a esperança, semeando a erva nos canaviais. A planta foi rebatizada, seja no fumo de Angola ou no pito...

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Conheça o enredo do GRESV Ferozes do Samba para o Carnaval 2018
mar16

Conheça o enredo do GRESV Ferozes do Samba para o Carnaval 2018

FEROZES DO SAMBA ARUANÃ Com a proposta de renovar sua estética e manter a linha de enredos envolvendo misticismos e espiritualidade, o GRESV Ferozes do Samba, apresenta seu novo enredo para o carnaval virtual! Passará na avenida um dos mais antigos e conhecidos mitos indígenas: a saga de Aruanâ e a criação do povo Karajá. Segundo os habitantes do Xingu às margens do Rio Araguaia, Aruanã nasceu como um peixe, mas tornara-se humano após várias preces a Tupã. Sendo assim, após seu renascimento para a humanidade, Aruanã foi a base de toda a criação da tribo Karajá, tornando-se história, mito e lenda. E é nesse universo misterioso e indígena, que a Ferozes mergulha para realizar o seu próximo carnaval virtual.   Sinopse: Anauê Karajá Inã! Correm como num bailado de serpentes as Águas do Araguaia, numa viagem soberana pelas entre-florestas do Xingu. Águas de índio. Águas de lendas. Águas do implícito mistério da criação da tribo. Águas dos seres místicos, filhos de Tupã, que vivem, nadam e assombram o folclore: Águas de Aruanã. “Oh Aruanã! Senhor dos cardumes. O filho desbravador do Senhor dos Céus. A criatura marinha sem medo de enfrentar o novo, o surreal. Nasceu um peixe, mas sonharas em debandar-se como homem. Aruá, oh Pai! Aruá! Vós que sois valente e guerreiro. Não se limitas a percorrer o curso do rio e repousar-se em lago. Quereis mais! Queries lutar! Quereis andar! Trocaste as escamas por leves pelos, nadadeiras por braços, e o cardume, por uma Nação. Aruá oh Pai! Aruá!” Assim disse o Pajé dos Karajás, lembrando o velho conto da criação de seu povo aos jovens guerreiros. Contando-lhes a saga de Aruanã, o peixe que sonhara em transformar-se homem. Vindo das profundas e misteriosas águas do Rio Araguaia, habitava o ser, que, mais tarde viria a se tornar um símbolo de uma nação. Peixe que vivia infeliz nas escuras águas do rio, e invejava Auá por usufruir da criação divina: Ibi-porã. Em seu desejo profundo Aruanã pleiteia caminhar junto aos Auás, sonha com a sua liberdade em viver para o mundo, e não limitar-se apenas a subir à margem do rio. Aracê! O Sol ilumina a floresta e recebe a prece: “Oh Tupã, se a ti próprio te apraz, a felicidade de um pobre mortal, se propício a mim, fazei-me um ser humano e, se algum dia eu tenho que morrer, não me deixe nestas águas, tira-me delas.” Tanto suplicou, que no sagrado monte Ibiapaba, Tupã, o Deus Supremo, concedeu-lhe seu desejo. Aruanã se viu materializado num gramado vívido, mas sem poder respirar o ar, debateu-se e adormeceu em óbito. Tupã, misericordioso soprou-lhe a vida...

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Conheça o enredo do ESV Bambas de Ouro para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do ESV Bambas de Ouro para o Carnaval 2018

BAMBAS DE OURO A FARRA DO BOI QUE AVOA   Justificativa   Vamos contar um causo perdido nos confins da história, onde o Conde Maurício de Nassau, resolveu tirar a própria vaca do brejo. Nesse conto da história brasileira, nosso enredo se propõe a desmistificar a ideia de um Brasil holandês ser melhor que um Brasil português. O enredo defende que a lógica da colonização se deu com o colonizador entrando com a cana e o colonizado movendo a moenda. Nosso povo precisa deixar de acreditar em bois voadores e exigir um Brasil melhor para todos. O episódio da história que contaremos foi descrito por Manuel Calado no seu “O Valeroso Lucideno”.   “Quem foi, quem foi Que falou no boi voador Manda prender esse boi Seja esse boi o que for O boi ainda dá bode Qual é a do boi que revoa Boi realmente não pode Voar à toa É fora, é fora, é fora É fora da lei, é fora do ar É fora, é fora, é fora Segura esse boi Proibido voar” Música Boi voador não pode de Chico Buarque de Hollanda Inspirado em um vídeo do professor e historiador Eduardo Bueno.   Setor 1: A cidade Maurícia e o excêntrico Nassau: o holandês que não era holandês, em um Brasil holandês. Um cabra nato, Mauricio de Nassau nasceu em Dillemburg, na Alemanha em 1604, ficou famoso pela sua atuação como governante da colônia Holandesa nas terras tupiniquins. Recife o recebe, como um excêntrico príncipe, que na verdade nunca o fora, para governar o próspero nordeste brasileiro. Já no embarque para o Brasil, Nassau recebe seu primeiro tapa, em vez da armada prometida de trinta e duas velas e sete mil homens de armas, a Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais lhe entregou apenas doze navios com dois mil e setecentos homens, que tinham como objetivo conquistar as terras nordestinas. A primeira tentativa de invasão ocorreu em Salvador, mas foi frustrada, pois, os portugueses haviam fechado a cidade a sete portas, porque já estavam esperando a chegada dos holandeses. Assim partiu Nassau ao nosso Recife, onde conquistou Pernambuco, construindo alí seu doce império do mel da cana de açúcar. As delícias de Pernambuco adoçaram a boca da companhia das Índias, se mesclando nesse chão cabra da peste, sua cultura e as origens nordestinas. A excentricidade de Nassau era tamanha que ele mandou fazer 19 retratos de si próprio, acompanhado de uma legião de escritores que o seguia, para escrever suas peripécias e feitos. Mas nem todos queriam contar como Nassau era heróico. Esse causo que vou contar agora foi escrito por um desses escritores, que chamava...

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Conheça o enredo do ESV Nobreza da Baixada para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do ESV Nobreza da Baixada para o Carnaval 2018

NOBREZA DA BAIXADA DOS MITOS, LENDAS E CRENDICES: FLORIPA, A ILHA DA MAGIA Refazemos o feitiço, recriamos o encanto Num piscar de olhos reencarnamos Reencarnamos o mestre das letras Letras bailam e anunciam a ressurreição do grande escritor Franklin Joaquim Cascaes Saído do paraíso dos contos, do céu dos escritores Cascaes informa, anuncia: Na Baixada tem Nobreza, Na Nobreza tem Grande Rio   A Baixada grita, a Nobreza clama “Y-Jurerê Mirim “ vem ai! A encantadora ilha das Bruxas eu “quase” vi Uma comunidade toda em prantos eu presenciei, mas é história passada Uma nova história há de nascer, uma nova história há de ser recontada Renascido do fogo fui apresentado, mas não como esperado De ritual bruxólico citei, na avenida do povo morei Chegou a hora, vou reapresentar Dos mitos, lendas e crendices – Floripa, a Ilha da Magia   Num passe de mágica, o céu clareia Feitiços rolam e eis que surgem as primeiras vassouras mágicas Vassouras essas que nos conduzirão à Ilha de Santa Catarina   INICIO   Chegamos enfim a Florianópolis e somos surpreendidos Um mar branco com detalhes vermelhos, sim vermelho Mar de felicidade, um rio de festividade vai passar O Sagrado e o profano bailam com cadência, num perfeito ritmo Esse mar tingido de branco embala a cidade Folguedos e barraquinhas dão o tom da felicidade Felicidade anualmente festejada desde 1994 Mas a tradição vem de muito tempo Séculos atrás: mais exatamente no século XVIII Passo a Passo eu vou Como uma multidão, feito uma procissão Sou feito de símbolos e rituais Momentos marcantes a ti e a mim Sou da lavação da imagem Vou da transladação E, por fim, chego à Procissão Procissão de Senhor Jesus dos Passos Ritual que se repete há 252 anos Fé que irradia, e sempre será assim! Tradição vivíssima Tradição com raízes profundas nessas terras A lá Portuguesa Que seguiam sim Linda e brilhante era ela, a estrela Sentido a Belém Em versos cantados foram adentrando Adentrando e anunciando a chegada dos Reis, assim sendo O Terno de Reis   “O que fazer agora? ” Era a pergunta “Desistir! ” Foi ouvido Queimada em dor e sofrimento Alas e Alegorias voando em cinzas Cinzas que se apagaram lentamente Lentamente a dor maior sumiu Evaporou, Desapareceu! Um dia eu choro Outro dia eu comemoro 30 primaveras a completar 30 motivos para festejar Uma grande homenagem está prestes a iniciar Não tem fogo e nem chuva Que tire a vontade de dar a volta por cima É uma volta por cima sim! A Nobreza da Baixada convida você A “reassistir” a homenagem Para a mais importante ilha do sul...

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Conheça o enredo do GRESV Rosa Vermelha para o Carnaval 2018
mar11

Conheça o enredo do GRESV Rosa Vermelha para o Carnaval 2018

ROSA VERMELHA ILÙBATÁ – SAMBA, RAIZ E RESISTÊNCIA ADUBAIYNI. As nuvens agigantavam-se no céu, os raios faiscavam por toda parte e os trovões estremeciam a todos os vivos ou mortos, o poderoso rei – a própria figura divina entre os mortais – bradava em seu palácio. O pilar teocrático do reino estava possesso de fúria e dor. Sua filha, a mais adorada, valente e guerreira fora vítima fatal das artimanhas daquelas que nunca se pode dizer o nome. Tomado por tamanho sentimento dilacerante o rei consulta ao seu babalaô por uma maneira de novamente ver sua amada filha, nem que seja uma única e última vez e instruído pelo velho sábio o rei cumpre todos os preceitos necessários às forças da vida, da morte e da morada dos ancestrais. Porém faltava o principal ensinamento – que foi passado apenas ao rei – fundamento misterioso para o despertar da força dos tambores. O tambor deixou de ser objeto e passa a ter vida, passa abrigar dentro de sua pele e madeira a energia que desperta o ancestral vivo dentro de cada ser e na natureza ou recluso nas mais infindáveis camadas da espiritualidade. Diante dos olhos do decano Alafim o encanto se manifesta, a força espiritual se faz presente e enchendo de alegria o coração do sôfrego pai a natureza se manifesta sob a forma de Adubaiyni, sua amada filha.   ALUJÁ. Xangô estava tão fascinado que ordena a instauração do culto aos ancestrais, tomou para si os segredos e mistérios do culto aos mortos e em vingança às velhas feiticeiras institui o culto apenas aos homens. Um culto que se torna tão proeminente e tão forte quanto aos cultos particulares de adoração às forças naturais tornando a religiosidade alastrada e cada vez mais plural com a adoração mista entre os encarnados, a natureza e os ancestrais divinizados ou rematerializados dentro de segredos e preceitos misticos rigorosos. Tão forte no cotidiano que se enraíza nos mistérios que unem o mundo dos mortais e dos não mortais e presente no mistério infindável que une o material e o espiritual e molda as transversais espiraladas do tempo que move o mundo e as águas do grande rio de almas a desembocar na foz de uma nova história.   ADAHUN. Se por um lado a dor da escravidão aniquilava o corpo, por outro a força mater fazia emergir a resistência que se valia da fé e da irmandade. Na senzala não existia Oyó, Daomé ou Lundandu; não existia dinastia Nago, Bantu ou Efan. Haviam apenas negros escravizados que pela dor tornaram-se irmãos. O sofrimento alimentava a resistência que se manifestava não apenas na...

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