EVA apresenta sua sinopse para 2017
mar02

EVA apresenta sua sinopse para 2017

A Escola Virtual da Amazônia também já tem sua sinopse para 2017. Cantando o principal mito do nordeste brasileiro, a EVA apresenta “As Muitas Voltas de Lampião”, de autoria de Rafael Gonçalves. Confira a sinopse.   AS MUITAS VOLTAS DE LAMPIÃO   Vamos contar a história de um cabra valente, acender seu nome no pavio de um Lampião, igual ao clarão que saía do fogo da sua arma. E surge, de novo, nas terras do sertão, Virgulino Ferreira, bicho feroz, com sua cara feia que matava todo mundo, de chapéu de couro enfeitado de estrelas e moedas reluzentes, gibão, bornais, cartucheiras, carabina, punhal e alpercatas pisando o chão seco, acompanhado de Maria Bonita, seu grande amor. Nesta terra de coronéis e vaqueiros Lampião fez sua lei, tirando sangue dos inimigos como se tira sangue do gado. Em sua vida de bandoleiro, sempre diante do perigo, confiava sua proteção aos santos, patuás, amuletos, rezas fortes e simpatias, tornando-se assim invencível. Temido ou respeitado, Lampião consolidou seu reinado em vários estados do Nordeste brasileiro. Pensaram que esta história tinha acabado quando a Força Volante do tenente João Bezerra, em 1938, na grota de Angico, matou o chefe dos cangaceiros, com a ajuda de um coiteiro traidor que revelou o esconderijo do bando. Uma vez morto, Lampião foi bater no portal do inferno. O diabo, conhecedor da fama do cangaceiro, ficou intimidado com a sua chegada, impediu sua entrada e convocou um exército de demônios pra combater o chefe e seu bando. Muitos demônios foram mortos, o mercado local foi incendiado e Lampião deixou as profundezas do inferno causando um enorme prejuízo e botando medo até no diabo. Depois, foi recebido por São Pedro no Céu para ser julgado por Jesus Cristo. Tendo Ferrabrás, enviado pelo diabo, como promotor, e a Virgem Maria, de quem Lampião era devoto, como defensora, o cabra foi sentenciado a ir para o purgatório para se redimir de seus pecados. Impedido, assim, de ficar no inferno e no céu, Lampião voltou para o sertão em formas inusitadas: escrevendo seu nome de herói popular nas diversas histórias de folheto de cordel que falam do seu caráter justiceiro e vingador; dançando xaxado, o ritmo preferido dos cangaceiros, em festas arretadas animadas pelos grupos de tradições nordestinas. Virou até compositor, quando a canção “Mulher Rendeira”, se tornou um grande sucesso da canção popular. Juntamente com Maria Bonita, seu grande amor, Lampião ganhou forma de boneco de barro nas mãos de Mestre Vitalino, grande artista popular do Sertão. Enfim, não há feira, nem festa, nem São João que o rei do cangaço não esteja presente. Lampião voltou também na voz de outro rei,...

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Ponte Aérea apresenta enredo para 2017
mar01

Ponte Aérea apresenta enredo para 2017

Co-campeã de 2016, a Ponte Aérea apresenta seu enredo para 2017. “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, adaptação do filme de Glauber Rocha de mesmo nome, de autoria de Guilherme Estevão, é a aposta da Ponte. Confira a sinopse.   DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL Vou contar uma história na veia da imaginação. Abrandem os seus olhos pra enxergar com atenção. É coisa de Deus e o Diabo lá nos confins do sertão. Terra castigada, onde o barro se avermelha pelo sangue da guerra, que corre entre os sulcos do chão, pela dimensão do Sol que queima e clareia. Ele, que rasga o firmamento de nosso Senhor, abrasa o clamor de quem morre de cede. Mas que não cede em meio a dor, abraçando a esperança em ver brotar o verde. Mas o mesmo solo doente é o sonho dessa gente, como Rosa e Manuel que encaminham ao céu o pedido pelo próprio rincão. O vaqueiro rumou com a boiada em direção a cidade, planejando sua felicidade ao ganhar o tostão. Só que a seca é impiedosa, se ergue majestosa em meio aos bichos e a plantação. O que era esperança viva, hoje é carcaça no chão, conduzida pelos jagunços da morte em romaria ao encontro de um capitão. Coronel Moraes, tão ruim quanto à seca, se alimentava da ignorância do humilde povo. Tentou lucrar de novo na partilha do gado. A culpa, pra ele, era do desgraçado Manuel que deixou os animais morrerem. Matando a esperança do pobre vaqueiro, viu brotar a fúria no olhar do sertanejo, que não tinha mais o que ter medo. No ventre de Moraes, empunhou a peixeira e, pelo agreste, fugiu com sua mulher sem eira nem beira. Manuel e Rosa viviam no sertão, trabalhando na terra com as próprias mãos. Até que um dia, pelo sim ou pelo não, entrou em suas vidas o santo Sebastião. Trazia a bondade nos olhos, Jesus Cristo no coração. Nasceu no mês de fevereiro, anunciando que a desgraça ia queimar o mundo inteiro. Era fogo saindo das pedras, cem dias sem “chuvê”, e o caminho da salvação todos poderiam ver… lá do alto do Monte Santo. Era o caminho pra levar ao céu o corpo e alma dos inocentes. Depois do morro, viveria sua gente, numa terra onde tudo é verde. Se os pobres faziam pão de pedra, farinha da terra, do outro lado, flor comeriam os cavalos e do leite do rio os meninos seriam alimentados. Teria água e comida, fartura do céu, e todo o dia quando o sol nascia aparecia Jesus Cristo e a Virgem Maria. O profeta negro arrebanhou fieis, despertando a desconfiança de coronéis e, sobretudo,...

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Bambas de Ouro mira para as estrelas em 2017
fev28

Bambas de Ouro mira para as estrelas em 2017

Mais uma agremiação do Grupo Especial lança sua sinopse para o Carnaval Virtual de 2017. A Bambas de Ouro, com o enredo “Brilha Estrela de Luz… A Guiar Meu Pavilhão!” vira seu olhar para as estrelas e toda a mística envolvendo estes corpos celestes. Confira a sinopse.   BRILHA ESTRELA DE LUZ… A GUIAR MEU PAVILHÃO!   E de uma explosão surgiram meteoros, planetas, nebulosas, galáxias e as lindas constelações, surgiu também a estrela Sol, a maior já vista pelo homem e que é parte fundamental para que haja vida na Terra. A milhares de anos atrás o homem já observava as estrelas e delas tiravam o conhecimento necessário para sobreviverem, Maias, Astecas, Babilônios, Gregos, Indianos e muitos outros acreditavam que as estrelas tinham poder sobre a natureza, podendo ser previsto através da análise dos astros eventos cataclísmicos, calendários foram construídos baseado nos astros, incluindo até mesmo previsões para o fim do mundo tiveram as estrelas como matéria principal para tais previsões. Mas foi no século XVII que o matemático, físico e astrônomo Galileu Galilei ampliou a capacidade do telescópio, tornando possível pela primeira vez observar de perto as estrelas. Para os místicos, as estrelas possuem o poder de não somente orientar, como o de influenciar futuras decisões do homem, de mudar o humor e de proporcionar paixões. Tal Pseudociência, a astrologia, vem de muitos anos antes de Cristo, e se estabelecia em diferentes partes do mundo, cada lugar com suas particularidades. Hoje em dia estudam os Zodíacos, as Constelações, afim de guiar e confortar o homem em sua vida. Astro cheio de mistérios, as estrelas são cercadas de lendas e mitos onde podemos ressaltar que se é verdade ou não devemos ao menos respeitar… Aqui no Brasil temos a lenda indígena dos sapecas curumins, crianças que por desobediência viravam estrelas no céu. Na mitologia nórdica, cada estrela que compõem a constelação da ursa maior são criaturas escolhidas pelo Deus Odin para compor sua carruagem no céu. Já Para os gregos, conta a Lenda que ao ser morto por obra da inveja de Apolo, Órion é levado para o céu transformando-se em estrela e tendo a companhia do Cão Sírius. Na religião a Estrela também se mostra bem presente, no judaísmo ela se forma de dois triângulos invertidos, denominando-se Estrela de Davi, pois era utilizado como Símbolo nos escudos dos guerreiros do Rei Davi. Tal estrela também é utilizada pelo hinduísmo, onde representa a Trindade: Brahma, Vishnu e Shiva, respectivamente, o criador, o preservador e o destruidor. Já para os cristão a estrela guiou os três Reis Magos até onde o Menino Jesus se encontrava, para que estes pudessem...

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Rio Belo homenageia Serrinha em 2017
fev28

Rio Belo homenageia Serrinha em 2017

No seu segundo desfile no Carnaval Virtual, a Império do Rio Belo homenageia outro Império: o Império Serrano, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro. Confira a sinopse de “Um Império em Aquarela – A Coroação do Menino da Serrinha”, de Marcos Felipe.   UM IMPÉRIO EM AQUARELA – A COROAÇÃO DO MENINO DA SERRINHA   A palavra “aquarela” dentro de um sentido literário tem vários significados. Ela remete à diversidade de cores e formas, mas também de culturas sabores e paisagens de um país. “Aquarela” é diversidade, que se encontra em uma agremiação que une fé com tradição e valores que honram a glória dos seus ancestrais. E em 2017, o Império do Rio Belo irá aquarelar em seu desfile a diversidade de uma escola que se orgulha de ser de todos.   SINOPSE Lá pelos idos de 1940, o Rio de Janeiro passava por profundas transformações. Morros abriam espaço pela mata. Pretos, pobres, nordestinos, todos se amontoavam no subúrbio que só crescia. Erguiam-se casinhas de pau a pique tão simples quanto as famílias que ali chegavam. Era o pequeno quilombo carioca! O glorioso jongo, som do atabaque que traz a guerreira expressão da cor, desatava o ponto e enfeitiçava a todos que ali passavam. Deixe levar pela ancestralidade de um povo que carrega dentro de si uma realeza africana Bantu do Congo e Angola. Herança que enraizou em cada alvorecer a felicidade e sua humildade. “Serra dos anos dourados da nossa história Desperta e vem cantar feliz O jongo e o samba de raiz No enredo desse carnaval” Os blocos faziam a festa no asfalto. Guerras de confete e serpentina embalavam os foliões que podiam ali se divertir. Mas não eram todos que podiam. Mano Décio e Silas de Oliveira, homens que trajados de linho e panamá, levaram a musicalidade da cidade às batidas do subúrbio. O samba era a sua bandeira, mesmo que proibida. E o samba resiste! Abraçado ao jongo sobe o morro, abre espaço num tímido quintal e participa da roda. Então, sob as bênçãos da cigana guerreira, uma mistura de rituais sacro-profanos riscava o chão e sacramentava o nascimento que consagrou toda uma brasilidade. Inspirado na corte Tijucana, a esperança se une à paz e dá o toque final. “Sua voz ecoa pelo ar Ao som de lindas marchinhas Seu nome atravessou fronteiras Um buquê de poesias” De maneira impressionante, sempre encantava a todos desenhando uma Aquarela brasileira por onde passava. Quem era? Se for malandro, é? Eu não sei. Por entre medalhas e brasões, arrasta uma multidão pelas andanças por este grande país. Quem vem lá? No balanço...

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Cruzeiro do Sul apresenta sinopse e regras para 2017
fev27

Cruzeiro do Sul apresenta sinopse e regras para 2017

Mais uma agremiação do Grupo Especial apresenta sua sinopse para o Carnaval Virtual de 2017. A Sociedade Cruzeiro do Sul traz uma adaptação da mitologia celta para a passarela virtual. Confira a sinopse de “Hy-Brazil – A Ilha dos Afortunados”, de autoria de Rodrigo Raposa.   HY-BRAZIL – A ILHA DOS AFORTUNADOS   CANTO 1: A CHEGADA Uma frondosa macieira, mais alta que os mais alto dos carvalhos, cujo fruto seria a fonte da vida eterna: tal era a lenda sobre a ilha do leste! Aquele que desbravasse as brumas do oceano teria aquele reino sagrado inteiro para si, e desfrutaria da imortalidade! Tal era a lenda de Avalon que lhes contaram seus antecedentes. Partindo da Grécia, homens gigantes navegaram o Mar Mediterrâneo em busca da ilha mágica da qual seus avós um dia fizeram parte. De Gibraltar, cortaram a densa bruma e encontraram ao norte a ilha onde encontrariam a vida eterna. Uma ilha vasta e deserta, rica em belezas naturais. Avalon foi então dividida em cinco reinos, e sobre estes cinco, reinaria o Alto Rei do Mundo: Brasil, aquele nascido da chama. Este Alto Rei teve a honraria de provar do primeiro fruto da macieira sagrada, e foi consagrado como o poderoso e imortal soberano da Ilha de Avalon! CANTO 2: A PERDA Quis o destino que a imortalidade do Alto Rei do Mundo fosse também sua penitência. No momento de maior prosperidade do reinado de Brasil, Gaillimh, sua filha, pôs-se a banhar no riacho mais ao leste da ilha, quando ouviu sons vindo d’outro lado. Atraída, a jovem caminhou até o chamado. Diferente do pai, a jovem não desfrutava do dom da imortalidade do pai. Levada pela correnteza, Gaillimh agarrou-se a uma pedra, mas ao tentar subir novamente à superfície, ficou presa a ela. Sete dias depois, a baía trouxe ao Alto Rei o corpo de sua filha. Ele, o Alto Rei do Mundo, poderoso e imortal, não teve o tempo de cuidar de sua própria filha. Em sua tristeza, declarou que tudo daria para ter sua filha de volta. E desta declaração, recebeu Brasil uma revelação. Uma ilha ainda mais a leste de Avalon, que reluzia em riquezas, onde residia a eterna felicidade! CANTO 3: A ALEGRIA Sozinho, carregando consigo o corpo de sua filha, o Alto Rei navegou até a ilha ao leste. Um círculo perfeito, cortado por um arco d’água bem a seu centro. E nesta ilha deparou-se com seus mais selvagens sonhos. Ruas de ouro, ladeadas de pedras preciosas! Riquezas que nem o mais ambicioso dos desbravadores poderia acreditar! Porém, ao atracar na mágica ilha dourada, Brasil carregou Gaillimh até um altar,...

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