‘Crash’ é o enredo da Acadêmicos da Asa Branca para 2022
Atual terceira colocada do Grupo de Acesso 2, a Acadêmicos da Asa Branca definiu para 2022 o enredo intitulado Crash, do enredista e presidente da agremiação, Ademar Neto. A escola desfilará no Grupo de Acesso 1 do Carnaval Virtual e terá em sua equipe como carnavalescos, a manutenção de Natália Amaro, que fará seu trabalho em dupla com o estreante Maximo Arias Valente. A vermelho, branco e preto de João Pessoa, capital paraibana, completa sua equipe com John Lima como vice-presidente, Lucas Macedo é o intérprete, e a rainha de bateria é Anna Jones. A disputa de samba-enredo será fechada entre àqueles que foram convidados ou manifestarem interesse na participação. Para desejar se inscrever, o(s) compositor(es) deve(m) entrar em contato com o presidente da agremiação, Ademar Neto, pelo whatsapp: +55 83 99115-2205. Confira a justificativa e sinopse da agremiação: Justificativa: Cansada dos tradicionais sistemas, a Acadêmicos da Asa Branca propõe para 2022 rememorar grandes movimentos que ajudaram a romper com sistemas que por muitos períodos dominaram a humanidade. O Enredo representa o Clamor de uma Instituição contra a dominância de determinados grupos que sempre se encontram na posição de preponderância do Poder. É um grito em favor dos excluídos e dos que as duras penas conseguiram romper com sistemas e serem inseridos no meio social. Da queda do Absolutismo Inglês com a Reforma Gloriosa, a independência do Haiti por meio da Luta de Negros Escravizados, remontamos cenários onde o POVO, cansado de viver na mesmice, se levanta de encontro a sistemas dominantes para demonstrar que cabe a cada um de nós a força da MUDANÇA. Mas isso aqui é Carnaval! Na Terra onde “Quem tem amigo não morre pagão”, é preciso contar como grandes artistas revolucionaram aquele que conhecemos como “Maior Espetáculo da Terra”. De Pinto à Pamplona, De João à Paulo, a Asa Branca relembrará cada artista que rompeu com o exemplo de dominância na sua época para deixar claro que também aqui os sistemas precisam ser enfrentados. E nada Melhor que uma Escola com uma Cúpula Nordestina e Carnavalesca Estrangeira para provar que é possível enfrentar o sistema e conseguir os louros da vitória. Aos que Tanto anseiam assistir “A QUEDA” preparem-se para assistir “A QUEBRA”. Sinopse: “CRASH ” Você consegue ouvir as pessoas cantando? Desde os primórdios da Humanidade, clamores revolucionários ecoam no ar. Quem imaginaria que em Belém da Judeia, nasceria o maior revolucionário de todos os tempos. Jesus Cristo revelava a face totalmente contrária ao que os religiosos de sua época acreditavam. Quebrando, literalmente, a banca, o Ápice do ser revolucionário de Jesus é revelado quando ao Ingressar no Templo ele percebe que o Lugar Sagrado havia...
Oyá Mensã Orum – A mãe do Entardecer é o enredo da Águia Real para o Carnaval Virtual 2022
Atual sexta colocada do Grupo Especial do Carnaval Virtual, a Sociedade Águia Real, definiu seu enredo para o Carnaval Virtual 2022. A verde, vermelho e branco de Nova Iguaçu, região metropolitana do Rio de Janeiro, apresentará o enredo Oyá Mensã Orum – A mãe do Entardecer, de autoria de seu novo carnavalesco, Fagner Pessoa e de seu presidente, Adalmir Menezes. A escola contará em sua equipe novamente com Zé Paulo Miranda como intérprete, Fábio Pessoa é o diretor de carnaval e a Rainha de Bateria é Maria de Fátima. Confira a apresentação e a sinopse da escola: Apresentação: Mãe do céu rosado e entardecer. Raio de luz, clarão no céu, senhora dos ventos, nuvens, chuva, tempestades, trovão, fertilidade e os movimentos do ar. Que circulam por todo o mundo de forma suave, também forte e ininterrupto. Ela que mostra a necessidade do movimento, da renovação, das transformações e mudanças, para moldar o mundo que desejamos e merecemos. Empoderada! Iansã é Bárbara, e se não for à santa, ela é a Bárbara Orixá. E ainda que não a eurocêntrica salvadora cristã, ela é Bárbara pagã, a Bárbara mulher que livre no vento corre sem amarras. Iansã é barbaramente plural, dos nove filhos, dos sete céus, do rosa, do vermelho, do branco e do mariwô, da pureza bárbara da África em essência e origem, ela também é barbaramente preta e genuinamente ancestral. . Iansã é a Bárbara mulher, da fé, da força do búfalo, da bravura feminina no comando, ela é rainha e merecidamente cada cor de suas asas leves e belas da encantadora borboleta. Multifacetada, que seja Bárbara, sem ser menos Iansã, que não se apague a origem, que seja Iansã, em sua cor de pele, cor de vento, cor que ilumina o céu intempestuoso do entardecer. Iansã é OYÁ, Bárbara é Bárbara, e juntas são gigantescas. Quando vai para a batalha, todos os cavaleiros param só pra ver ela passar e guerrear! Matamba é uma Nkisi dos ventos e tempestades dona de seu Jacutá. “EPARREY OYÁ!” Sinopse: Sou filha de Oxalá e Yemanjá e como uma brisa suave e em fúria viro vendaval. Sedutora, intensa e santidade, me transformo, me desdobro e me renovo. “Sou única, porém sou muitas”, na realidade me transformo no que eu quero ser e “surpreendo”. Dominadora do céu (ORUM) e da Terra (AIÊ) sou vento, furacão, tufão, temporal, raio, trovão e ciclones. Leve como a beleza encantada de uma borboleta e forte intensa como a brutalidade de um búfalo. Materializo na magia do entardecer e do céu rosado irradiando sua completa cintilância sobre a pradaria celestial. Antes da chegada da noite que abençoa e abraça...
Por Band’Além Das Águas Escondidas é o enredo da Império de Niterói
Confira a sinopse da escola: Abertura: As terras indígenas de Guanabara A Baía paradisíaca, que mais tarde se tornaria a famosa Guanabara, era povoada por índios da tribo Temiminó ou Maracá. Os Temiminó eram um povo que dançava sua alegria por entre suas tabas, cultivavam sua sobrevivência, alimentando-se de mandioca, abóbora, feijão. Fabricavam sua própria cerâmica, seus artefatos e armas. Com a chegada dos portugueses, muitos foram escravizados para ajudarem a abrir estradas para Minas Gerais, construir canoas, feitorias, engenhos e fortalezas para a expansão da Coroa por essas terras. Setor 2: A França Antártica e a batalha de Araribóia Nicolau Durand Villegaignon, navegador da corte francesa, visando ao controle do comércio com as Índias, dominou toda a Baía de Guanabara, instituindo a França Antártica (1555 a 1567). O governo português então reagiu na tentativa de colocar um fim à invasão francesa ao Brasil, porém não teve êxito em nenhuma tentativa. Nesse período os Tamoios, aliados dos franceses, permitiram a invasão francesa e criada a Confederação dos Tamoios para guerrear contra os portugueses. O grande Arariboia, conhecido como “cobra tempestade”, então retorna do Espirito Santo e se depara com sua tribo catequizada pelos franceses. Calado, quieto, ouvindo as matas e todo seu redor – como um bom índio guerreiro do fundo da mata – recebe a visita de Estácio de Sá, sobrinho do governador do Brasil, Mém de Sá. Ele foi tentar convencer que Arariboia e sua tribo de voltarem para o Rio para ajudar os portugueses a expulsar os franceses. Em seu retorno, trouxe consigo centenas de guerreiros para se unirem aos lusitanos no combate, junto do cacique Maracajá-Guaçu. Houve muito terror durante a batalha, com tiros de canhões e muito incêndio por toda a região. Muitos chefes indígenas pereceram e os Tamoios foram dizimados pela união de portugueses e Temiminós. Querendo impor segurança na Baía de Guanabara, Estácio de Sá concedeu ao cobra-tempestade o poder de escolher qualquer uma das regiões da Guanabara para viver. O cacique Temiminó, então, mostrou o outro lado da baía e disse que queria aquela região de “águas escondidas”, o local era conhecido como “Band’Além” e foi para lá que Arariboia levou sua tribo. Setor 3: A fundação e a expansão Araribóia recebeu, também, do rei de Portugal, um traje do próprio uso de sua majestade, Dom Sebastião, o hábito de Cavaleiro da Ordem de Cristo e o posto de Capitão-Mor da Aldeia. Vencidas as batalhas, os Temiminós partiram para a terra de São Lourenço dos índios para viverem um novo momento. Lá, como de costume, dançaram pela noite adentro sua vitória, juntando toda a tribo para festejarem sua nova terra. E...