Portella Guerreira apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
3ª colocada do grupo II na edição passada, o GRESV Portella Guerreira apresentou o enredo que levará para a sua estreia na disputa do Grupo de Acesso I, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Adão Flores e Arthur Dornelas, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “Do Barro ao Infinito: A Criação do Sagrado Profano”. Confira abaixa sinopse oficial: Do Barro ao Infinito: A Criação do Sagrado Profano JUSTIFICATIVA A Portela Guerreira mergulha nas águas profundas do saber ancestral para exaltar Nanã, a senhora do barro, da lama e dos segredos da vida e da morte. Com este enredo, buscamos apresentar ao mundo a força invisível e majestosa de uma das mais antigas e poderosas divindades do panteão afro-brasileiro, cuja sabedoria moldou a humanidade e cuja energia sustenta a existência. Nossa proposta nasce do ventre simbólico da criação, onde o sagrado se mistura ao profano, onde a vida brota do barro — matéria simples, mas plena de potência espiritual. Em um tempo em que a pressa moderna tenta apagar as marcas do passado, erguer Nanã é um ato de resistência, de reverência à ancestralidade e à cosmovisão africana que pulsa nas religiões de matriz afro-brasileira. Nanã não é apenas mãe. É matriarca, é juíza, é portal. Sua presença silencia batalhas, impõe respeito e reconcilia extremos. É dela que viemos, e é a ela que retornaremos. Ao falar de Nanã, falamos da origem e do destino, do ciclo completo da vida: criação, nascimento, amadurecimento, morte e renascimento — num eterno retorno. Nosso desfile é também um grito contra o apagamento das lideranças femininas e ancestrais, um louvor à sabedoria matriarcal que guia os terreiros, as famílias e as nações. É uma oferenda poética e visual à nossa Mãe Velha, que mesmo envolta em silêncio, diz mais do que mil palavras. Portanto, a Portela Guerreira desfilará sob o axé de Nanã, reverenciando os ciclos da existência com respeito, beleza e fé. Caminharemos do barro ao infinito, revelando que o profano é também sagrado, e que toda vida, antes de ser vida, foi barro encantado por mãos divinas. SINOPSE Abertura: Somos Feitos do Barro Do barro ao infinito, assim surgiu o acordo de Nanã e Oxalá na origem da criação do homem na Terra. Olorum encarregou Oxalá de criar o homem, e a partir daquele momento um dilema se instaurou, dentre tantas matérias, a busca pela ideal para propiciar a evolução de um ser. Fomos esculpidos em diversas tentativas falhas: na madeira estática, no movimento da água, nas brasas de fogo, porém não haviam condições para a vida. Foi quando a sabedoria da mulher entrou...
Encantados da Serra apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Retornando ao grupo, o GRESV Encantados da Serra apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Marcio Venâncio, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “Deu a louca na Encantados”. Confira abaixa sinopse oficial: Deu a louca na Encantados JUSTIFICATIVA A Encantados da Serra em 2025, perde toda sanidade e embarca numa louca e delirante viagem ao universo da loucura. Deu a louca na Encantados!!!! Apertem os cintos que iremos desbravar a mente humana que é a máquina da insanidade. Nessa loucura passaremos por grandes nomes e gênios da criação, da ciência e das teorias; viajaremos entre o céu e o inferno numa Terra duvidosa de seu formato. Vamos encarar as insanidades de reis e rainhas de tronos, coroas e do carnaval; loucuras da vida, loucuras da arte, loucuras do dia a dia! Aproveitem esse momento único, essa viagem inesquecível, e esqueça os problemas, deixe a loucura tomar conta dos nossos neurônios. Embarque na ilusão e viva a loucura! SINOPSE Sejam todos bem-vindos à nossa louca viagem onde iremos desbravar a insanidade humana. Nossa primeira parada é o cérebro humano. Milhares de neurônios em um eterno conflito, se conectam dando força e energia a essa grande máquina, onde o cérebro comanda o sistema nervoso que é o combustível para sanidade ou insanidade do corpo humano. Uma grande barreira cercada de cavalos operários da insanidade, provocam um curto-circuito mental, momento em que os neurônios depararam com a racionalidade e a insanidade. O cérebro essa grande máquina de delírios, idéias e sonhos é o palco da loucura. Nesse palco insano abrimos passagens para um físico teórico alemão que revolucionou a ciência com suas descobertas e teorias. Albert Ainsten, foi considerado louco por sua genialidade não corresponder o raciocínio do povo da época. Sua teoria da relatividade e sua equação entre massa e energia. Continuando nossa louca viagem, no piscar de olhos vamos do céu ao inferno e desbravamos os devaneios da Inquisição. Labaredas de fogo queimam D’Arc – aquela Joana que falava a língua dos anjos e foi considerada louca e excomungada. Quem usasse a professar algum conhecimento era considerado pacto com o satanás, era bruxo! Nostradamus com suas profecias foi visto como bruxo e satanás. Viajando pela Terra e navegando em loucuras, Cristóvão Colombo foi considerado insano por discordar que a superfície da Terra era plana e quadrada, afirmando que a mesma era redonda. E nesse viajar pela Terra e pela galáxia, nos deparamos com Galileu Galilei, o astrônomo que levantou a teoria e futuramente afirmou que a Terra girava em torno do...
Veados Comunistas apresenta enredo para o Carnaval Virtual 2025
Retornando ao grupo, o MRESV Veados Comunistas apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I, na edição comemorativa dos 10 anos do Carnaval Virtual. De autoria de Fernando Saol, a agremiação irá defender, em 2025, o enredo “TEKOHA – A retomada vermelha”. Confira abaixa sinopse oficial: TEKOHA – A retomada vermelha No fogo, as visões de Karaí O povo Kaiowá do Coração Alagado Vai renascer com a força Guarani Arandú, o grande líder O pai de todos! Novamente reúne esperançoso, o seu povo Vão se reunir Para decidir Em conjunto no Aty Guasú! Tekoha é urgente! A retomada virá A Terra será Vermelha novamente! E assim Kaá-Yarí foi invocada, reluzente Na clareira, ritual de iniciação Compartilhada a erva-mate entre os presentes Para celebrar o pontapé da renovação Ñande Jarí, a energia matriarca Alimenta o seu povo com coragem Karaí sabe que Jarí conduziria Seu povo rumo a prosperidade O destino final é Yvi Marae-y A Terra prometida Livre da ganância dos homens A sonhada Terra Sem Males O caminho é perigoso, é ilusório Guyratí está a espreita para aprontar É ela que propaga a mentira O manto branco podem os olhos desviar Do destino da felicidade Levando o seu povo para terra das sombras Onde não existe as bençãos de Jakairá! Karaí é seguidor do ensinamento Inspirado em quem lutou bem antes, ali Quando o inimigo vestia farda verde musgo Quando o mundo estava cego por Guyratí A ajuda veio de quem assistia A injustiça que acontecia nas terras alagadas Os Kaiowás vão se unir, lutar Vestir a pele de Jaguareté Avá! Uma nação Guarani Para os povos Kaiowás Com a bandeira vermelha Simbolizada pela imagem de Kuará! Onde a vida prospera como antes Da chegada dos homens que não cantam Afogados pelas águas do Xirú Que renovou nossa terra, fertilizou Brotou vida onde não tinha, repovoou A terra partilhada, enfim Onde a vida prospera Yvi Marae-Y, um imenso jardim E as decisões são tomadas no Aty Guasú! Yriverá mandou lavar todas as mentes maliciosas E o Karaí apontou para o firmamento Quando o brilho de Kuará ultrapassar o Jataí O sol eternamente brilhará Na terra que tudo é dividido Onde o egoísmo é proibido Uma nação de irmãos Homens, plantas e animais A retomada do território...
Vira-Lata irá cantar ‘o conto de latas’ no Carnaval Virtual 2024
O GRESV Vira-Lata cantará o casamento da Dona Baratinha no Carnaval Virtual 2024. Na disputa do Grupo de Acesso I, a escola irá levar o enredo “O Conto de Latas”, de autoria de Fernando Saol. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: O CONTO DE LATAS O carnaval passou por ele tão depressa Quando viu, já era o fim Nenhum samba ele lembrou A campeã não viu, estava dormindo Entre sonhos e latidos Foi ouvindo o seu dono Lhe contar mais uma história E a sua predileta, era da Baratinha mais bela Com os seus laços de fita Debruçada na janela E a memória, que era ruim há muito tempo Desde daquele acidente Quando na dispersão Um guindaste lhe atingiu Misturou tudo Bagunçou o faz de conta Chamou Ariranha de Lontra E o Casamento da Barata Nos contou o que ele viu.. * * * * * * Era uma vez! Assim começa mais um enredo original (!) Comemorando o sucesso do desfile Caramelo foi pra casa Descansar o carnaval! Chegando lá, ajeitou o seu cantinho Gira, gira no seu eixo Até se aconchegar! E o papai, vai sentar ali pertinho Entre beijos e carinhos Uma estória vai contar! No Pedágio do Universo da Magia Dragões vigiam a cancela E fadas de papa-filas Evitando a invasão De quem não merecia Entrar no Mundo da Imaginação Para preservar suas histórias Manter vivas as memórias Que o encanto se espalhe De geração em geração No Reino de São Matheus Os bichos viviam em plena harmonia Falavam como se fossem gente Era um mundo diferente Onde as flores, os bichos respondiam No Blá-blá-blá O burburinho, a fofoca No Zum-zum-zum Corria a boca miúda Que o pombo-correio Seu Geraldo Espalhou que um casório ia rolar A bicharada, curiosa, quis saber “Quem vai casar?” E a Flor de Laranjeira já queria separar As pétalas mais lindas Para a noiva enfeitar Mas será o desatino A ironia do destino Vai preparar? Quando o falatório dissipou No beiral de uma janela A donzela se revelou E toda prosa, contou para a multidão Que esperava ansiosa Uma notícia, uma explicação Sobre quem é a sortuda A nada misteriosa Era tão linda, a cascuda! Dona Baratinha, então falou: “Se um dia eu fui pobre, a riqueza me encontrou!” E levantando sua patinha Quase não aguentou, Baratinha Brilhava mais que o sol E a luz dele refletiu! A moeda de ouro Ela achou no seu quintal E agora, a Barata granfina Cansou de ser solteira, a menina Não quer mais ficar pra titia Caramelo embarcou nessa viagem Em outros carnavais, todos sabem Ele já foi pajem E com a...
30 anos do Império de Casa Verde é o enredo da Belas Artes para o Carnaval Virtual 2024
A ACCESV Belas Artes apresentou o enredo que levará para o seu desfile no Carnaval Virtual 2024. Disputando o Grupo de Acesso I, a escola abordará os 30 anos do da escola de samba Império de Casa Verde através do enredo “NOSSO DESTINO É SER TIGRE – 30 Anos de Império de Casa Verde”, de autoria de Igor Cesar Cine. Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação: NOSSO DESTINO É SER TIGRE – 30 Anos de Império de Casa Verde Prólogo: A Fábula do Samba Nasce um novo imperador na selva de pedra (2003) Em 2003 na ‘terra da garoa’, pela cinza avenida da selva de pedra, um glorioso Gavião voava soberano com sua medalha de ouro no peito. Voavam também duas nobres águias, com seus pavilhões azul e branco, cortejando do céu todos que ali entravam. Em terra, um destemido leão vermelho e branco rugia ferozmente, querendo ser ele, o ‘rei’ desta selva. No ‘circuito das frutas’, toda mocidade que ali passava alegre, parava para cortejar e admirar o trevo de quatro folhas – com fama de boa-sorte – e a mais bela rosa que cintilava suas pétalas de ouro aos reflexos dos raios do amanhecer. Quase lhe arranca o caule o cavucar do tatu, que escavou e lutou para subir do ‘buraco de baixo’ ao solo elevado onde todos ali estavam. Nesta incrível fábula da folia, naquele ano, todos conheceram e escutaram o primeiro rugido do mais novo pequeno filhote do samba. Viria este também ser um grande imperador do carnaval, que não veio do Ipiranga, mas sim, da Casa Verde. Era ele um imponente Tigre, símbolo de proteção, boa sorte e fortuna. Ato I – A Ascensão do Império Tudo começou no final de 1993, quando alguns moradores e comerciantes da região, juntamente com alguns dissidentes da Unidos do Peruche, liderados por Daílson “Caçapa”, se reuniram para fundar uma nova escola no bairro. Nomearam como presidente de honra e patrono Francisco Plumari Júnior (o “Chico Ronda”), poderoso empresário e contraventor ligado a jogos de azar. Seria este o “Rei Midas” do samba? Em seu seu simples tocar neste sonho, transformou uma escola principiante em um grandioso império … Seu esplendoroso pavilhão, produzido pelo carnavalesco Raul Diniz, foi abençoado pelo trevo da sorte – Camisa Verde e Branco, sua madrinha, da mesma região que ela, Barra Funda. Logo em 1995, tremulou sua bandeira na avenida, consagrando-se de imediato campeã no grupo B da UESP, com o enredo “Trajes, Jeitos e Trejeitos”. Seguiram-se mais dois títulos e um vice-campeonato, que conferiram para a escola uma ascensão considerada “meteórica” no carnaval – uma seguida da outra. Chegando ao segundo grupo...